quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

LIÇÃO 4 – As Lições Espirituais do Pós-Jordão

INTRODUÇÃO

Tendo Josué e o povo de Israel superado os desafios pré-Jordão, chegou a hora de iniciar a batalha pela conquista da Terra Prometida. Nada melhor do que aprender as lições extraídas de experiências com Deus, que serviriam para alcançar os objetivos previstos.
Estudaremos sobre a lição dos memoriais de pedras, as lições em Gilgal, onde aconteceram a renovação do pacto abraâmico, a circuncisão, a celebração da Páscoa, a provisão e a aparição de um anjo a Josué. Aproveitaremos a oportunidade para entrar em assunto sobre a Santa Ceia, a Terra que mana Leite e Mel e a invocação de anjos nos cultos.

LIÇÕES PARA TODA VIDA

O Dic. Aurélio define a palavra LIÇÃO, como “aquilo que é aprendido ou assimilado pelo aluno através dos ensinamentos do professor [...] significa conselho ou exemplo que serve de orientação à conduta, ao procedimento [...] é a experiência que serve de exemplo ou de aviso, especialmente em caso de falta ou erro”. Era exatamente o que Deus queria para o povo de Israel, após o milagre da travessia do Rio Jordão, ensinar as gerações futuras, os valores morais e espirituais, bem como a submissão ao Deus de Israel, incondicionalmente. Deus queria que Josué criasse uma espécie memorial para os israelitas, que além de preservar o registro histórico do acontecimento, serviria de experiência para as futuras gerações.

LIÇÃO DOS MEMORIAIS DE PEDRAS

São registrados dois memoriais de doze pedras, de acordo com o número das tribos: um deles foi erguido no lugar onde estavam os pés dos sacerdotes que levavam a arca do concerto, no meio do Rio Jordão (4.9), e o outro em Gilgal, lugar onde os filhos de Israel acamparam, entre o Rio Jordão e a cidade de Jericó (4.3,20).

O significado dos memoriais

Os monumentos levantados por Josué, serviriam como uma marca da manifestação do poder de Deus entre eles, de forma que, quando algum israelita olhasse, lembrar-se-ia do milagre da passagem do Rio Jordão. Veja o que diz o próprio Josué: “...Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão.” (v. 21-22).

A prática dos memoriais em nossa vida

Hoje, temos a oportunidade de por em prática essa lição em nossa vida. Nossas experiências com Deus devem ser transferidas aos nossos filhos: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). Isso abrange a vida material e espiritual de nossas gerações, principalmente no que se refere à salvação, veja: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”. (2Tm 3.14-15). Devemos ensinar esse princípio cristão em toda parte, pois somos testemunhas de Cristo: “...e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8b).

AS LIÇÕES EM GILGAL

Gilgal aparece pela vez primeira em (Dt 11.30), era um povoado, tinha um rei, pois o registro bíblico mostra que Josué o feriu (Js 12.23), mas na história secular “não existe mais”. No sítio de Gilgal, acha-se atualmente a povoação de Tell Jiljul (ou Jiljulieh), distante sete quilômetros do rio Jordão e a 2.400 metros de Jericó (atual Er-Riha).

A renovação do pacto divino com Abraão

Foi em Gilgal que Josué restaurou o pacto que Deus fez com Abraão. Deus falou a Abraão, dizendo: “te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus” (Gn 17.8), e nos versículos 9-14, completa: “...Que todo macho será circuncidado. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio...”. Deus faz um concerto que deveria ser guardado pelas futuras gerações de Abraão, o pacto da circuncisão.

O que é circuncisão?

É uma operação cirúrgica que consiste na remoção da carne do prepúcio (prega cutânea que recobre a cabeça do órgão genital masculino). Essa remoção é praticada há mais de 5 mil anos. Cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados, por motivos religiosos e também por razões de higiene. (Wikipedia)
No caso do povo de Israel, a cirurgia era feita com facas de pedra. Servia para cumprir o pacto abraâmico, bem como para distinguir os israelitas das demais nações.

“... torna a circuncidar os filhos de Israel” (Js 5.2)

Todos os varões que saíram do Egito foram circuncidados, mas morreram durante os quarenta anos de peregrinação. Porém os seus filhos que lhes nasceram estavam incircuncisos (vv. 3-7).
Josué circuncidou ali, em Gilgal, a nação de Israel, momento que representa a renovação do pacto, pelo que disse-lhe o Senhor: “Hoje, revolvi de sobre vós o opróbrio do Egito” (v. 9)

A lição da circuncisão para a Igreja

Deus prometeu a Abraão: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3b). Embora diga “todas as famílias”, alguns judeus convertidos a Cristo nos tempos da igreja primitiva, negligenciavam esse preceito. Achavam que todos os homens teriam que ser circuncidados para participarem das bênçãos em Cristo. Paulo e outros resistiram a essas idéias, e pregaram a salvação pela fé para todos, judeus e gentios. Confira: “Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão...” (Romanos 3:28-30); “...em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé...” (Gálatas 5:2,6,11); “onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão [...] mas Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3:11).

Embora a circuncisão não tenha valor religioso hoje, ainda aprendemos lições importantes das instruções dadas aos judeus. No ato da circuncisão, eles se tornaram distintos, e Deus removeu o “opróbrio” do pecado (Js 5:9). Hoje, ele remove o pecado na circuncisão espiritual quando somos sepultados com Cristo no batismo (Cl 2.11-13, ver Fl 3.3; Gl 6.15).

CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA EM GILGAL

Desde o êxodo do Egito, passaram-se quarenta anos e, durante esse período, seria a terceira vez que o povo celebraria a Festa da Páscoa. (1) A primeira vez foi no Egito, pouco antes da libertação povo (Ex 12.1-28), veja um detalhe importante nos versículos 26-27, onde Deus se preocupa com as gerações futuras: “quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso?”, e a resposta é obvia: “Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR... quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas.”. (2) A segunda realizou-se no deserto do Sinai (Nm 9.1-5). (3) Na terceira, os filhos de Israel tiveram a oportunidade de celebrar a Páscoa do Senhor, após a travessia do Rio Jordão, em Gilgal, quando chegou ao décimo quarto dia do primeiro mês (Js 5.10), era a data da celebração da Páscoa. Josué e os filhos de Israel celebraram ali.

SIGNIFICADO DA PÁSCOA

O termo Páscoa, do hb. pesah, significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”. Relembra o livramento dos hebreus no Egito, quando a praga da morte dos primogênitos passaria, mas a casa que tivesse o sangue do cordeiro nos umbrais das portas e janelas, receberia livramento. Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Esse sinal do sangue mostra a importância da obediência e da redenção pelo sangue.

Atualmente, o sistema comercial através da mídia, distorce o real sentido da Páscoa, e se aproveita da tradição pagã, onde são inseridos coelhos, ovos de chocolates, etc., objetivando apenas lucro. Enquanto que a Bíblia dá uma profunda significação à Páscoa: o cordeiro de Deus, foi morto, derramou seu sangue para benefício de toda a humanidade, ressuscitou ao terceiro dia e está vivo!

Jesus é a nossa Páscoa!

A Páscoa era um tipo do advento futuro, o “Cordeiro de Deus”, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29). Para nós cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. Paulo diz que as festas judaicas eram “sombras das coisas futuras” (Cl 2.16-17; Hb 10.1).
- Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).
- O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente (ver Rm 3.25 nota). Paulo expressamente chama Cristo “nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós” (1Co 5.7).
- Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co 10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, “em memória” dEle (1Co 11.24) e esse é o nosso próximo tópico.

A CEIA DO SENHOR

Na primeira carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo fala sobre a sagrada instituição da Ceia do Senhor, que deve servir de regra para todos nós.
1Co 11.23-24. - Depois de corrigir as dissensões nas ceias, ele diz: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei...”, embora não esteve entre os apóstolos na primeira instituição (Mt 26.26), ele conhecia o assunto por revelação de Cristo. O apóstolo Paulo nos dá um relato mais detalhado do que encontramos em outras passagens. Paulo diz que nosso Senhor tomou o pão, e quando Ele deu graças (ou abençoou), “o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” (1Co 11.24-25).
- Temos aqui as ações sacramentais, a maneira em que os elementos do sacramento devem ser usados: tomar o pão e o cálice, dar graças, partir o pão, e distribuir um e outro.
- As ações dos que vão receber a ceia, consistem em tomar o pão e comê-lo, tomar o cálice e beber dele, e ambas em memória de Cristo. Mas esses atos não são a parte principal a ser feita nessa santa ordenança; cada uma dessas ações tem um significado:
- Nosso Salvador, havendo se encarregado de realizar uma oferta de si mesmo a Deus e de obter, através de sua morte, a remissão de pecados, com todos os outros benefícios do evangelho, para os verdadeiros crentes, entregou, na instituição, seu corpo e sangue, com todos os benefícios conseguidos através de sua morte, a seus discípulos, e continua a fazer o mesmo em todo o momento em que a ordenança é administrada aos verdadeiros crentes.
- O que é apresentado na ceia, se constitui alimento para nossas almas, mas para produzir tal benefício, devemos tomar e comer, ou seja, receber a Cristo e alimentar-se dele, de sua graça e benefícios, e pela fé transformá-los em nutrição para nossas almas. Devemos recebê-lo como nosso Senhor e nossa vida, entregarmo-nos a si mesmo para Ele, e vivemos por ele, “Cristo, que é a nossa vida” (Cl 3.4)
- Para finalizar esse tópico, devemos ter em mente a finalidade da ceia. Ela é realizada “em memória de Cristo”, para manter como memorial em nossas mentes um favor antigo, SUA MORTE POR NÓS. Não apenas isso, mas comemoramos e celebramos sua gloriosa e espontânea graça em nossa REDENÇÃO. Tenhamos isso em mente na próxima celebração da ceia.

O FRUTO DA TERRA – PROVISÃO DE DEUS

“E cessou o maná no dia seguinte... e os filhos de Israel não tiveram mais maná” (Js 5.12a)

Em Êx 16.35, está registrado antecipadamente que “comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, [...] até que chegaram aos termos da terra de Canaã”. O maná era o alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo hebreu, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto rumo à terra prometida. Segundo o livro de Números (11.7-9), após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma coisa miúda, flocosa, como a geada, branco, descrito como uma semente de coentro, e como o bdélio (pequenas pérolas). Geralmente era moído, cozido, e assado, sendo transformado em bolos. O maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado para outro dia. Também não era fornecido aos sábados; por isto Deus enviava uma quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado sem se deteriorar (Ex 16.23-27).

“...porém no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Canaã” (Js 5.12b)

Quando Deus chama Moisés para livrar o povo de Israel da escravidão do Egito, lhe descreve como era a terra que eles iriam habitar, “uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel” (Ex 3.8). Exatamente a que foi prometida a Abraão e a sua descendência: a terra de suas peregrinações (Gn 17.8; Dt 1.8). Quando Moisés enviou os doze espias para colher informações sobre a terra de Canaã, eles tomaram do fruto da terra, e disseram: “Boa é a terra que nos dá o SENHOR, nosso Deus.” (Dt 1.25). Para se ter noção de como era o fruto daquela terra, os espias contam que “vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos” (Nm 13.23).
Esta é a descrição do suprimento pós-maná, que o povo de Israel passou a se alimentar naquele ano, da terra que mana leite e mel.

O que significa “TERRA QUE MANA LEITE E MEL”?

São produtos naturais da terra de Canaã, obtidos sem muito trabalho. Leite e mel simbolizam as bênçãos divinas da Terra Prometida. A abundância de leite é sinal de prosperidade e riqueza e imagem da felicidade dos tempos messiânicos (Jl 4.18; Is 55.1; 60.16).
A frase tornou-se uma expressão proverbial, significando fartura da terra. De um modo geral, refere-se a suprimentos para todas as suas necessidades. Há quem diga de um local abundante, rico em bênçãos, farto, tanto em alimento quanto em alegrias. Leite é figura de alimento vital, saudável, que dá o crescimento. Mel é figura de coisas gostosas, doces ao paladar.

AS LIÇÕES DA VISÃO DE JOSUÉ

Josué estava próximo a Jericó, quando lhe aparece um homem com uma espada desembainhada na mão, e Josué lhe pergunta: “És tu dos nossos ou dos nossos inimigos?” (Js 5.13). A resposta foi “Não” (v. 14). Imediatamente o homem diz que era o príncipe (ou capitão) do exército do Senhor. Temos aqui uma confirmação da presença de Deus e de seu exército celestial para batalhar lado a lado com o seu povo. Não há detalhes sobre aquele homem, mas subtende-se que era um anjo que veio para fortalecer Josué e Israel ao se prepararem para a batalha.
Dois fatos, todavia, sugerem que Josué viu o que chamamos de “teofania”, “o Anjo do Senhor”, “o Cristo pré-mortal”:
1- Quando Josué caiu com o rosto em terra para adorá-lo, nada foi feito para impedi-lo! No entanto, sabemos que se fosse um servo mortal de Deus ou um anjo, rapidamente procuraria impedir que fosse adorado (At 10.25-26; Ap 19.10; 22.8-9).
2- O personagem ordenou a Josué que tirasse os sapatos dos pés, pois o lugar que ele estava era santo (v. 15) – foi a mesma instrução que Jeová deu a Moisés no monte Sinai (Ex 3.5).
Temos poucos detalhes no texto, mas concluímos que foi o próprio Senhor que visitou Josué, pois no contexto posterior, temos: “...disse o SENHOR a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó...” (Js 6.2), numa demonstração que era o próprio Senhor na forma humana (teofania), falando as devidas instruções a Josué.

A pergunta que não quer calar:
DEUS AINDA SE UTILIZA DE ANJOS PARA FALAR AO SEU POVO?


Não vamos aqui detalhar a doutrina dos anjos, pois não é o objetivo, mas vamos tentar criar uma linha de pensamento biblicamente.
Eu estive lendo alguns testemunhos de pessoas que dizem ter visto um anjo, ou esteve com um anjo. Vou relatar dois deles:

- Um homem chamado Arturo Espinoza, em faze terminal, aproximadamente 45 kg, com apenas um pedaço de pulmão, tuberculoso, ao saber que tinha apenas cinco dias de vida, foi para uma reunião ao ar livre e pregou no canto da rua. Depois voltou à igreja e se ajoelhou junto ao altar, e disse ao Senhor que não se conformaria enquanto Deus não o curasse. Alguns irmãos que estavam de vista à igreja nessa noite tiveram uma visão: um anjo com uma bacia na mão e um instrumento cirúrgico na outra, se aproximou de Arturo enquanto este estava de joelhos junto do altar, abriu-lhe as costas, tirou-lhe o pedaço de pulmão e lhe pôs dentro dois novos pulmões. Quando Arturo se levantou, estava completamente curado. O médico ficou atônito, chamou mais dez médicos que o examinou, e foi constatado a cura. (Stanley H. Frodsham, With Signs Following: The Story of the Pentecostal Revival in the Twentieth Century [Com os sinais que acompanham: a história do Avivamento Pentecostal no século vinte], Springfield, Missouri, 1946, pag. 186-187).

- Um outro é de um jovem que trabalhava num hotel, e por volta de uma hora da madrugada, resolveu fazer um lanche na cozinha junto com o segurança. O segurança ligou o gás de um fogão industrial e esqueceu o botão ligado, mas não aceso. Voltaram para a recepção, e ele conta que eram quatro horas da manhã, quando lhe apareceu na entrada que dá acesso à cozinha, um homem todo de branco olhando para ele. Seu coração batia muito forte, ele chamou o segurança que por sua vez não via nada, apenas sentia um arrepio muito estranho no seu corpo. Aquele jovem ficou preocupado, mas sabia que era um anjo de Deus que lhe apareceu, permaneceu por uns dois minutos e desapareceu aos poucos. Às cinco horas, ele sentiu o cheiro do gás, que vazava há quatro horas, e a alguns metros dali, tinha uma caldeira que ficava sempre acesa. Ele foi lá à cozinha, desligou o gás e só então entendeu por que o anjo lhe apareceu: para lhe dar livramento, pois se não fosse Deus, algo de ruim teria acontecido naquele lugar. (Fonte: Internet)

Eu, particularmente, nunca tive experiências com anjos, pois colocaria aqui com certeza. Mas, já tive experiência de cura instantânea. Minha garganta estava muito inflamada, pedi a Deus que abençoasse minhas mãos e as coloquei em meu pescoço. Citei Marcos 16.17-18, e em seguida repreendi aquela enfermidade em nome de Jesus. Com os olhos fechados, senti a presença de Deus que tomou todo meu corpo por alguns segundos, uma sensação de estar flutuando, e quando abri os olhos, estava totalmente curado.

Mas o que a Bíblia diz? Vejamos:

- É fato que Jesus, em sua vida e ministério terreno, serviu-se dos anjos em grande escala, vejamos: (a) o anjo Gabriel informou Maria de que viria a ser a mão do Salvador (Lc 1.26-38); (b) um anjo garantiu a José que o que em Maria foi gerado é do Espírito Santo (Mt 1.20); (c) os anjos anunciaram aos pastores o fato do nascimento de Cristo em Belém (Lc 2.8-15); (d) os anjos vieram e ministraram a Cristo após a tentação no deserto (Mt 4.11); (e) Jesus disse a Natanael que eles veriam os anjos de Deus subindo e descendo sobre Ele (Jo 1.51); (f) um anjo do céu veio e O confortou no jardim (Lc 22.43); (g) Jesus disse que poderia pedir ao Pai doze legiões de anjos para virem em Seu auxílio (Mt 26.53); (h) um anjo rolou a pedra que selava o sepulcro de Jesus e falou às mulheres que vieram até o túmulo (Mt 28.2-7); (i) anjos acompanharam Jesus na ascensão (At1.11); (j) os anjos o acompanharão quando ele vier pela segunda vez (Mt 16.27; 25.31). Isto, certamente, indica um relacionamento muito íntimo entre Cristo e os anjos.

- A palavra “anjo”, significa “mensageiro”. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1.13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7; Sl 148.2,5; Cl 1.16).

Entretanto, o escritor aos hebreus (1.1), diz: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”. O ministério dos anjos continua ativo na terra (Hb 1.14), mas quando se trata dos propósitos eternos de Deus para nós, não é pelo ministério de anjos que Deus fala, mas pela revelação de Jesus Cristo (Gl 1.12; 1Pe 1.13). Ele é o único caminho para a salvação eterna e o único mediador entre Deus e o homem (1Tm 2.5).

É CERTO INVOCAR A PRESENÇA DE ANJOS NO AMBIENTE DE CULTO?

Alguns super-pregadores têm mania de orar pedindo um anjo na porta da igreja, um arcanjo no púlpito, outros numa esfera de tantos quilômetros do local, etc., tornando o culto anjocentrico. Faço uso das palavras do Pr. Elinaldo Renovato:

“Não existe base bíblica para se afirmar que eles (os anjos) estão por aí, a dirigir culto e revelar “segredos” de Deus. Toda a revelação necessária e suficiente para que o homem e a Igreja saibam como relacionarem-se com Deus já nos foi transmitida através das Sagradas Escrituras.”

“Há igrejas evangélicas, inclusive, com o nome de Assembléia de Deus, em que se pratica um verdadeiro “culto a anjos”. Em tais ambientes, as pessoas estão mais voltadas para os anjos do que para Jesus. Há pregadores que só iniciam a pregação depois de pedir que os anjos se postem a seu lado. Isso á apostasia dos tempos pós-modernos. E há muitos cristãos que estão se afastando dos verdadeiros princípios da ortodoxia bíblica, encantados com esses movimentos.”

Não posso deixar de indicar a leitura do artigo no site do CACP (clique aqui), onde certo pastor brasileiro, por nome de Oriel de Jesus, totalmente pretensioso, que pregando novas revelações diretas do céu, diz que a sua igreja está promovendo o último avivamento da história. O seu livro, fruto de vários contatos nos céus é o Triunfo Eterno da Igreja. Esse livro é um grande divulgador da doutrina de centralidade angélica. São anjos promotores de “avivamentos”. Sua igreja, que foi excluída da CGADB (nossa Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil), tem até coreografias dirigidas por anjos. Como escreveu o pastor Waldomiro Francisco: “Como seu Consolador, é o Espírito Santo quem a vivifica (a igreja); não existe avivamento por seres angelicais, o que não passa de uma heresia”.
Texto extraído de: http://ntcgoodnews.wordpress.com/2007/12/08/a-mania-angelica-no-meio-evangelico.

CONCLUSÃO

Através das experiências com Deus, aprendemos ricas lições para nossas vidas e para a vida de nossos filhos. Vamos transferir os valores morais e espirituais, contidos na Bíblia, para as futuras gerações, ensinando-as à submissão incondicional ao Deus Todo-poderoso que provê todas as coisas.

OBS.: Não despreze o conteúdo da Lição Bíblia Dominical, pois o comentarista foi usado por Deus para nos trazer essas lições maravilhosas. Use os “subsídios extras” para fins de acréscimo e informações adicionais, se necessário.

Um comentário:

Elaine disse...

A paz do senhor irmão Jean e com muito prazer q venho visitar seu blog, muito abençoado!
eu Elaine Resende moro em coroatá-MA, e tenho 17 anos , sou suplent da sala das meninas,me escolheram, sempre tenho a oportunidade de dar aula, ai procuro me aperfeisoar. Me maravilhei com essa pagina.. muito interresant, vou sempre voltar! rsrs
sab em relação ao seu testemunho la encima sobre sua garganta, isso ja aconteceu comigo,há uns 2 anos, assim q me converti realmente na casa de Deus, pois sou nascida e criada,mas nunca dei muito valor em buscar a Deus, ele me fez sofrer um para poder procuralo, acredite, eu nem orava ia para igreja aforça, rsrs , mas uma dor no meu coraçao por um amigo ter morrido tão grande q passei uma semana em choque , ai eu senti pala primeira ves o espirito santo me chamar,inesquecivel, pra ler a biblia,de uma hora pra outra peguei uma biblia,comecei a ler ,Deus falava comigo, nem todo mundo credita, mas na hora em q eu abria a biblia sentia um conforto tão grande, ai fui mudando,crescendo em fé muito dificio confeço mas sei q meu esfoço vale apena para Deus, no futuro verei o resultado,uma morada ao lado de Cristo.. Bom voltando a cura estava em um culto e havia um pregado arretado, teve até uma confusãosinha mas o culto continuor alegre, ai o pregador começou a profetizar cura, rum minha garganta des de criança q criava pus,e passava, voltava e nenhum medico dava geito, ai eu comesei a orar e coloquei a mão na garganta, senti uma coisa inesplicavel, no mesmo momento parou de encomodar como nuca havia,e uma glandula sumiu, desinchou,num sei so sei q naum tenho mais uma glandula cheia d pus,e q fechava minha garganta..
gloria A Deus!
Bom perdão por escrever de mais,é q me empolguei..
fik na paz do Senhor!