quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem

INTRODUÇÃO
À luz das Escrituras Sagradas, estudaremos a relação entre a soberania divina, o livre-arbítrio do homem e a salvação em Cristo. Para aplicarmos a doutrina da redenção, estudada na lição passada, é de suma importância que tratemos agora das doutrinas da eleição, presciência, vocação e predestinação.
As perguntas que não querem calar são: Deus predestinou uns para salvação e uns para perdição? Somos todos predestinados ou temos livre-arbítrio? O livre-arbítrio é compatível com a presciência de Deus? O homem pelo seu livre-arbítrio pode frustrar e alterar os planos de Deus para sua salvação? Essas e outras perguntas devem ser respondidas à luz da Bíblia.

DEFININDO OS TERMOS
SOBERANIA
– Dizer que Deus é soberano significa dizer que Deus criou e governa todas as coisas de maneira absoluta, inclusive no que diz respeito à salvação; que Ele possui todo poder no céu e na terra e ninguém pode resistir a sua vontade. (1 Cr 29.11; Jn 2.9; Ap 4.1).
LIVRE-ARBÍTRIO – é a “liberdade que o homem tem para agir conforme a própria vontade; autodeterminação”. É um princípio que declara que o homem é livre para tomar decisões, para decidir a questão do seu destino.
ELEIÇÃO – Ato soberano de Deus em graça, pelo qual Ele escolheu em Jesus Cristo para a salvação todos aqueles que de antemão sabia que O aceitariam (eleição no aspecto redentor).
PRESCIÊNCIA – que prevê o futuro; que sabe com antecipação.
VOCAÇÃO – o chamado de Deus. Ato de graça pelo qual Ele convida os homens a aceitarem pela fé a salvação providenciada por Cristo.
PREDESTINAÇÃO – predestinar e predeterminar significam a mesma coisa. É o exercício eficaz da vontade de Deus pelo qual as coisas de antemão determinadas por Ele são levadas a acontecer. Quando aplicada à redenção, isto significaria que, na eleição, Deus decidiu salvar aqueles que aceitarem Seu Filho e a salvação oferecida, e em predestinação Ele determinou eficazmente cumprir esse propósito.
FATALISMO – doutrina dos que, negando o livre-arbítrio, tudo atribuem à fatalidade ou ao destino.

A SOBERANIA DE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO
Desde Santo Agostinho até João Calvino (1509-1564) e em nossos dias, os assuntos relacionados à Soberania de Deus e a liberdade humana, têm deixado perplexos muitos filósofos, teólogos, pessoas comuns e muitos cristãos verdadeiramente leais a Cristo e às Escrituras. Muitos também não suportam a idéia de uns serem escolhidos para a salvação e outros serem rejeitados. Parece que o assunto predestinação causa mal estar em muitas pessoas. Imaginar que Deus também faz acepção de pessoas seria algo extremamente angustiante.

Analisando o Calvinismo e o Arminianismo.
Para Calvino a soberania de Deus predeterminou tudo quanto acontece. O Arminianismo opõe-se ao calvinismo, enfatizando a responsabilidade humana quanto à salvação, e negando que todas as coisas tenham sido preordenadas desde a eternidade. Por um lado o Calvinismo enfatiza demais a soberania de Deus ao ponto de ensinar que Deus preordenou nossas ações, e por outro lado o Arminianismo dá muita ênfase ao livre-arbítrio humano ao ponto de alguns arminianistas acreditarem que Deus não conhece ações futuras.
Graças a Deus a predestinação e o livre-arbítrio não são problemas insolúveis.

A predestinação e o livre-arbítrio têm gerado muitas discussões, porque os homens têm tentado explicar filosoficamente nos mínimos detalhes a conciliação da soberania de Deus e a liberdade humana.

O Arminianismo em resumo - pregava um tipo de auto-salvação, negava que o homem é depravado, e negava que Deus tem algum plano. Jacobus Arminius (1560-1609), discípulo de Beza (1519-1605), sucessor de Calvino, dedicou-se ao estudo das doutrinas calvinistas, a fim de combater mais eficazmente as idéias pelagianas. Entretanto, surpreendentemente chegou à conclusão de que o calvinismo estava errado, e passou a defender a posição que vinha atacando! Em 1610, após a morte de Arminio, seus seguidores produziram um memorial constituído de cinco pontos fundamentais: depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, graça irresistível e perseverança dos santos.

O Calvinismo em resumo - é o sistema teológico das Igrejas Reformadas, cuja expressão doutrinária oficial é a
Confissão de Fé de Westminster, redigida por determinação do parlamento inglês. Os trabalhos tomaram cinco anos e meio, terminando em 1648, deles participando 120 ministros ou teólogos, 11 “lords”, 20 “comuns” (alguns eram das universidades de Oxford e Cambridge) e 7 delegados da Escócia. Mas foi o Sínodo de Dort, em Dortrecht, na Holanda, reunido em 1618-1619, que teve o objetivo precípuo de contra-atacar o arminianismo. Foi ali que surgiram os “cinco pontos do calvinismo”, em resposta aos cinco pontos do memorial arminiano.

A ELEIÇÃO E A PRESCIÊNCIA DE DEUS
A eleição se refere ao ato pelo qual Deus escolheu, em Jesus Cristo, para a salvação todos aqueles que antecipadamente sabia que O aceitariam. Mas as escrituras também falam de eleição para privilégios exteriores (At 13.17; Rm 9.4; 11.28, Israel), e para uma tarefa particular (Moisés e Arão, Sl 105.26; Davi, 1Sm 16.12; 20.30; Salomão, 1Co 28.5; os Apóstolos, Lc 6.13-16; Jo 6.70; At 1.2,24; 9.15; 22.14).
A eleição com relação à salvação diz respeito à presciência de Deus. O homem não merecia, mas através da graça salvadora em Cristo, Deus escolheu salvar alguns. As Escrituras baseiam a eleição de Deus em sua presciência (Rm 8.29-30; 1Pe 1.1-2). Cabe ao homem a responsabilidade de aceitar ou rejeitar a salvação, e essa reação do homem é que determina a base da eleição, diante da revelação que Deus faz a seu próprio respeito. Em outras palavras, a humanidade está irremediavelmente morta em seus delitos e pecados e nada pode fazer para obter a salvação, então aparece a graça salvadora de Deus e elege para salvação os que aceitarem a Cristo.

ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
O sentido da predestinação aplicada à redenção, significa que, na eleição, Deus decidiu salvar aqueles que aceitarem Seu Filho e a salvação oferecida, determinando absolutamente cumprir esse propósito.
Não se encontra respaldo bíblico para apoiar o ensinamento em que Deus já tenha determinado o futuro individual de cada ser humano, isto é o que dizem os defensores da “predestinação fatalista”, que o homem quando nasce já está predestinado ao céu ou ao inferno conforme uma escolha prévia de Deus. Isto é absolutamente inaceitável.
Analisemos Efésios 1.4-5, Hebreus 5.9 e Tito 2.11...
O apóstolo Paulo se refere à presciência de Deus, um dos atributos divino é a onisciência, ou seja, Ele sabe e conhece todas as coisas e, nesse contexto, está incluída a presciência de Deus, que sabe todas as coisas antecipadamente. Como podemos ver em Ap 13.8, que havia um plano preparado antes da fundação do mundo para salvar o homem do inferno. É o mesmo sentido que Paulo quis trazer em Ef 1.4 “...nos elegeu nele antes da fundação do mundo”, dando a entender que Deus elegeu a Cristo, e todos os que aceitam Jesus Cristo hoje, por livre e espontânea vontade, automaticamente passam a participar do plano que foi elaborado por Deus antes da fundação do mundo.

Uma outra observação necessária é que Deus elegeu um povo e não um indivíduo. Ainda no mesmo texto diz “nos elegeu”, “para que fôssemos”, “e nos predestinou para filhos”, todas as afirmativas estão no plural, mostrando que a predestinação se refere a um grupo, a um povo, especificamente à Igreja que está destinada previamente para ir ao céu (1 Pe 2.9-10).
Somos predestinados por Deus para salvação porque somos parte da igreja.

Em Hb 5.9, observamos que Jesus Cristo “...é a causa de eterna salvação para aqueles que lhe obedecem”, ou seja, se uma pessoa não obedece a Jesus Cristo, e isso inclui segui-lo, andar com Ele, essa pessoa está predestinada ao inferno. Mas os que lhe obedecem e participa da Igreja está predestinado para ir ao céu.

Observe que Deus é justiça (Sl 119.137), sendo justo não escolheria uns e desprezaria outros; observe que Deus é amor, Ele amou o mundo (as pessoas, Jo 3.16-18), sendo amoroso ele enviou Jesus Cristo, e quem nEle crer não é condenado, mas quem não crer já está condenado. Ele também é misericórdia (Lm 3.22), sendo ele misericordioso não destrói pessoas previamente, pois ele não faz acepção de pessoas (Rm 2.6-11), de acordo com o proceder de cada um é que cada um será recompensado, isso tanto para o judeu quanto para o grego, porque Deus não faz acepção de pessoas (Rm 11.32).

EXISTEM OBJEÇÕES COM RESPEITO AOS ELEITOS
AS OBJEÇÕES MAIS SIMPLES:

a) Há a repetida declaração de que certos homens foram dados a Cristo (Jo 6.37; 17.2,6,9); REPLICA: Não há a menor indicação do que foi que levou Deus a dar certos homens e não outros, a Cristo. É provável que Ele tenha feito isso por causa do que Ele previu que eles fariam do que simplesmente para exercer a autoridade soberana.
b) Há ainda a declaração de que ninguém pode vir a Cristo “se o Pai... não o trouxer” (Jo 6.44); REPLICA: Em Jo 12.32, Jesus diz que quando for levantado da terra atrairá, “todos” a Si mesmo. A palavra “atrairá” do grego (helkuo) é usada para puxar uma rede (Jo 21.6,11), uma espada (Jo 18.10) e para arrastar uma pessoa à força, contra a vontade dela (At 21.30; 16.19; Tg 2.6). Concluímos que um poder emana da Cruz de Cristo que vai até todos os homens, embora muitos continuem a resistir a esse poder.
c) Há a declaração de que deus opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade (Fl 2.13). Assume-se que não há nada que um pecador possa fazer até que Deus opere essas coisas nele. REPLICA: O erro é o de aplicar o texto aos não salvos. Paulo falava aos filipenses que desenvolvessem a salvação com temor e tremor; Jesus disse abertamente a alguns dos judeus. “Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.40), entende-se que se eles quisessem, poderiam.
d) Então em Rm 9.11-16 é dito que Deus havia escolhido Jacó ao invés de Esaú, mesmo antes de terem nascido e antes de terem feito ou bem ou mal. REPLICA: Observe que o texto não diz que Deus não sabia quem faria o bem e quem faria o mal. Esaú constantemente escolheu as coisas “profanas” da vida, e Jacó, apesar de estar longe de ser constante nas coisas de Deus no começo de sua vida, escolheu as coisas mais espirituais. A escolha de Jacó foi para privilégios externos e nacional: não foi uma escolha para salvação diretamente.

AS OBJEÇÕES MAIS DIFÍCEIS
a)
Assim lemos em Atos 13.48: “e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”; REPLICA: Knowling mostra que isto não pode se referir a um decreto absoluto, pois no versículo 46 Paulo já havia declarado que os judeus, por sua própria escolha, haviam rejeitado a mensagem, e ele não pôde estar querendo dizer nada mais que a escolha individual decidiu a questão da designação que Deus havia determinado àqueles que creriam.
b) Uma vez mais, Ef 1.5-8; 2.8-10 mostram a salvação como sendo originada na escolha de Deus e sendo toda da graça; REPLICA: Deus tem que tomar a iniciativa e Ele a toma mesmo. Se não fosse pela operação de Sua graça no coração do pecador, nenhum homem poderia ser salvo. A graça que chega antes não salva o homem, - ela simplesmente o capacita para escolher a quem vai servir.
c) Somos lembrados de que arrependimento e fé são dádivas de Deus (At 5.31; 11.18; 2 Tm 2.25; Ef 2.8-10; Rm 12.3); REPLICA: Parecia muito estranho se Deus chamasse a todos os homens em todo lugar ao arrependimento (At 17.30; 2 Pe 3.9) e a crer (Mc 1.14-15), quando apenas alguns podem receber a dádiva do arrependimento e da fé.
d) Alguns alegam que se a predestinação não for incondicional e absoluta, então todo o plano de Deus é incerto e sujeito a abortar. REPLICA: Isso só poderia ser se Deus tivesse previsto o que aconteceria e não tivesse adotado isso como Seu plano. Como Deus previu tudo o que vai acontecer, e aceitou estas eventualidade ao dar andamento ao plano das épocas, não ousamos dizer que Seu plano é incerto e sujeito a abortar. Seu plano é certo apesar de nem todos os eventos nele serem necessários.

POR QUE A ELEIÇÃO NÃO É INDIVIDUAL?
1. Porque a eleição é baseada na presciência de Deus. Isto está de acordo com a Escritura (Rm 8.28-30; 1Pe 1.1-2). Dizer que Deus tinha presciência de todas as coisas porque ele havia arbitrariamente determinado todas as coisas, é ignorar a diferença entre os decretos absolutos e os permissivos de Deus. Apenas algumas pessoas das que se apegam a idéia de “eleição incondicional” ensinariam que Deus é a causa eficaz do pecado; praticamente todas concordariam que Deus meramente permitiu que o pecado entrasse no universo, e todas admitiriam que Ele sabia de antemão que ele entraria antes de jamais ter criado coisa alguma.
2. Porque Cristo morreu por todos os homens. Como já foi visto, nosso Senhor morreu por todos em um sentido real. Veja (1 Tm 2.6; 2Pe 2.1; Hb 2.9; 1Jo 2.2). harmonizando-se a isto está Seu desejo expresso de que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2Pe 3.9), ver Ez 18.32.
3. Por causa da Justiça de Deus. Admite-se que Deus não tem a menor obrigação de prover salvação par quem quer que seja, pois todos são responsáveis por seu atual estado de perdição. Mas é difícil ver como Deus pode escolher alguns dentre a massa de homens culpados e condenados, providenciar salvação para eles e eficazmente conseguir a sua salvação, e nada fazer por todos os outros, se, conforme lemos, justiça é o fundamento de Seu trono. Parece-nos que somente se Deus fizer a mesma provisão para todos e fizer as mesmas ofertas a todos é que Ele será verdadeiramente justo. Podemos afirmar que a responsabilidade pelas oportunidades apresentadas ao povo tem que descansar, pelo menos em parte, sobre o povo de Deus, que foi comissionado a levar o Evangelho a toda a criatura (Ez 3.17-19).
4. Porque inspira atividade missionária. Cristo enviou seus discípulos por todo o mundo, e os instruiu a pregar o Evangelho a toda criatura. Se, então, a eleição significar que todos aqueles a quem Deus escolheu arbitrariamente irão certamente para o céu, e que aqueles a quem Ele não escolheu arbitrariamente não irão para lá, não importa quão freqüente e fielmente seja o Evangelho pregado a eles, então porque se agitar tanto por causa disso? Temos é verdade, a ordem de levar o evangelho a todo o mundo; mas se apenas alguns forem assim “eleitos”, por que se preocupar tanto com isso?

A VOCAÇÃO
Concluímos falando sobre a doutrina da vocação. Esta é a doutrina do chamado de Deus, como ato de graça pelo qual Ele convida os homens a aceitarem pela fé a salvação providenciada por Cristo. Observe que a salvação é oferecida a todos:
- Aos “predestinados” (Rm 8.30), a todos que “estão cansados e sobrecarregados” (Mt 1.28), a “todo aquele que crê”, etc. (Jo 3.15, 16; 4.14; 11.26; Ap 22.17), aos “confins da terra” (Is 45.22; Ez 33.11; Mt 28.19; Mc 16.14; Jo 12.32; 1Tm 2.4; 2Pe 3.9), e a “quantos encontrardes” (Mt 22.9).
Deus não chama o homem para reforma de vida, para as boas obras, para o batismo, para serem da igreja, etc., todas essas coisas são apropriadas em si mesmas, mas são simplesmente o fruto certo daquilo para o qual Ele os chama. Porém Deus chama o homem para o arrependimento (Mt 3.2; 4.17; Cm 1.14,15; At 2.38; 17.30; 2Pe 3.9), para a fé (Mc 1.15; Jo 6.29; 20.30,31; At 16.31; 19.4; Rm 10.9; 1Jo 3.23).

Palestras em Teologia Sistemática – Henry Clarence Thiessen


A verdade sobre a predestinação - César F. Raymundo

SOORIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO!

Em postos de gasolina, supermeracdos e outros locais públicos, esta frase simpática, é uma forma de advertir um possível larápio ou vândalo que suas ações estão sendo acompanhadas e registradas por "ALGUÉM". Qualquer passo em falso, e ele poderá ser desmascarado perante prova tão evidente do seu delito.Imagine se houvesse uma câmera em cada motel, automóvel, cinema, pátios e banheiros de escola, escritórios, fábricas, ou até mesmo em cada casa. Muitas vezes estes locais servem como palco de transgressões de toda ordem.É gente se prostituindo, roubando, mentindo, agredindo, caluniando, invejando ou alimentando os sentimentos mais repulsivos e pervertidos.Passam a vida toda nessas atividades, na esperança de nunca serem Flagrados.
NÃO SE ILUDA!VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO!
A bíblia afirma que: "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons."Provérbios 15:3 Um dia você vai prestar contas a Deus de todos os seus atos (públicos ou secretos).Mas fique tranquilo. Não há nada perdido.é só confessar a Deus os seus pecados, entregar-se de todo coração a Jesus, fazer sua vontade,e o seu passado deixará de ser um problema. isto porque "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."II Coríntios 5:17Pense nisso!!!
Postado por Thiago C.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

As Testemunhas de Jeová e o seu ETERNO DILEMA (Jr 29.9)


Faz alguns meses que li o livro “Crise de Consciência”, por Raymond Franz, ex-membro do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, e fiquei maravilhado com a forma extraordinária e incomparável que ele se dirige à sua ex-religião, com o amor e respeito que demonstrou. Nunca tinha visto algum livro com aquele conteúdo. Com certeza, já deve ter mudado a vida de muitas TJ’s.

Recentemente, estou lendo outra obra dele: “Em Busca da Liberdade Cristã”, no momento em que digito essas linhas, acabado de ler o capítulo 2. Confesso que não consegui conter-me, já estou publicando esse capítulo, para que tenhamos conhecimento de alguns depoimentos feitos por importantes membros, como: Fred Franz (então vice-presidente da organização), Hayden C. Covington (conselheiro jurídico da Sociedade) e Grant Suiter (secretário-tesoureiro), todos representando a Sede como testemunhas na aprovação duma Testemunha de Jeová que era superintendente presidente numa congregação da Escócia e reivindicava a condição de ministro religioso, num julgamento conhecido como “caso Walsh”, em 1954.

Ao todo são 20 páginas desse capítulo, mas vou colocar apenas uma parte do primeiro depoimento.

Qualquer que se interessar em baixar os dois livros, é só clicar em seus respectivos títulos acima.

SEGUE:

Posso garantir que a organização Torre de Vigia encara com a maior seriedade a posição que afirma ter como único canal de comunicação de Deus na terra. Talvez algumas das afirmações mais claras feitas por representantes da organização quanto ao resultado para os que rejeitam sua mensagem tenham surgido num julgamento ocorrido na Escócia, em 1954. Ficou conhecido como “caso Walsh,” e tratava duma Testemunha de Jeová que era superintendente presidente numa congregação da Escócia e reivindicava a condição de ministro religioso. Recordo de, anos atrás, ter escutado pessoalmente meu tio (mais tarde presidente da Torre de Vigia) falar de sua participação nesse julgamento, mas foi só ao ver o registro final do tribunal, em data recente, que me dei conta de tudo que foi incluído nesse depoimento.

Com permissão do guardião de arquivos da Escócia, apresento aqui alguns trechos dos autos do depoimento. Como se pode observar, Fred Franz, então vice-presidente da organização, foi o primeiro no banco das testemunhas, e os autos do tribunal incluem esta informação, com alguns trechos que sublinhei (“P” representa a pergunta feita, “R” a resposta dada):

P. Além destas publicações regulares vocês produzem e publicam vários panfletos e livros teológicos periodica-mente? R. Sim. P. Poderia dizer-me: são estas publicações teológicas e os periódicos quinzenais usados para consideração de declarações doutrinárias? R. Sim.

R. São estas declarações doutrinárias compulsórias dentro da Sociedade? R. Sim. P. É a aceitação delas questão de opção ou é obrigatória para todos que são e desejam continuar a ser membros da Sociedade? R. É obrigatória.

Segundo este depoimento, todo aquele que quiser continuar a ser Testemunha de Jeová não tem alternativa nem opção senão aceitar as declarações publicadas da Sociedade Torre de Vigia, pela qual Fred Franz falava como representante. A aceitação é “obrigatória.” As conseqüências são indicadas mais adiante no depoimento dele:

P. Quer dizer então que, efetivamente, existirá na terra uma nova sociedade humana em resultado disso? R. Sim. Haverá uma sociedade do novo mundo numa nova terra, sob novos céus, tendo os céus e terras anteriores já passado, após a batalha do Armagedom. P. Então a população desta nova terra consistirá apenas de Testemunhas de Jeová? P. Inicialmente consistirá apenas de Testemunhas de Jeová. Os membros do restante esperam sobreviver a essa batalha do Armagedom, bem como uma grande multidão destas outras ovelhas. A permanência do restante sobre a terra após a batalha do Armagedom será temporária, pois eles devem primeiro terminar sua carreira terrestre, fiéis na morte, mas as outras ovelhas, por meio da contínua obediência a Deus, poderão continuar a viver na terra para sempre.

A aceitação, portanto, torna-se uma questão de vida ou morte, pois os que sobreviverem ao Armagedom consistirão “apenas de Testemunhas de Jeová.” Que dizer do caso em que o membro de uma congregação rejeita certo ensino da organização por acreditar conscienciosamente que lhe falta apoio das Escrituras, e, como resultado, é depois desassociado? Qual é a postura oficial para com as pessoas desassociadas que não obtêm readmissão? Esta postura é explicitada conforme segue no depoimento:

P. E são estes poderes disciplinares de fato exercidos quando surge a ocasião? R. Sim, são. P. Bem, não vou mais fazer-lhe perguntas sobre este aspecto da questão, mas há transgressões tidas como graves o bastante para merecer a expulsão sem esperança de readmissão? R. Sim. O fato é que a excomunhão em si mesma pode levar à aniquilação do excomungado, se esse indivíduo jamais se arrepender e corrigir o seu pecado, e continuar fora da organização. Não haveria para ele esperança alguma de vida no novo mundo, mas existe um proceder que resultaria em excomunhão, da qual pode-se ter certeza que o indivíduo jamais retornará, e este é chamado de pecado contra o Espírito Santo.

O advogado do governo britânico dirigiu depois a atenção para certos ensinos que a organização Torre de Vigia tinha com o tempo rejeitado, inclusive os que envolviam certas datas específicas. O que dizer de alguém que, na época em que o ensino foi estabelecido percebesse o erro e em conseqüência não o aceitasse? Que atitude teria a organização para com esta pessoa? Eis o que revela o depoimento:

P. Não é verdade que o Pastor Russell pôs essa data em 1874? R. Não. P. Não é verdade que ele fixou essa data anterior a 1914? R. Sim. P. Que data ele fixou? R. O fim dos tempos dos gentios ele fixou para 1914.

P. Ele não fixou 1874 como uma outra data crucial?

R. 1874 era entendida como a data da Segunda Vinda de Jesus em sentido espiritual. P. O senhor disse 'era entendida'? R. Isso mesmo. P. Isto foi publicado como um fato a ser aceito por todos os que eram Testemunhas de Jeová? R. Sim. P. E isto não é mais aceito, é?

R. Não. P. O Pastor Russell tirou essa conclusão de uma interpretação do livro de Daniel, não foi? R. Em parte. P. E particularmente de Daniel, capítulo 7, versículo 7, e Daniel, capítulo 12, versículo 12? R. Daniel 7,7 e 12,12. O que o senhor disse, que ele baseou alguma coisa nestes textos? P. A data dele de 1874 como data crucial e data da Segunda Vinda de Cristo? R. Não. P. Como o senhor disse que ele a fixou; entendi que o senhor disse isso, será que entendi mal? R. Ele não baseou 1874 nestes textos. P. Ele se baseou nestes textos, acoplados ao conceito de que a monarquía austro-gótica ocorreu em 539? R. Sim. 539 era uma data que ele utilizava no cálculo. Mas 1874 não se baseava nisto. P. Mas era um cálculo que já não é mais aceito pela diretoria da Sociedade? R. Correto. P. Já que estou correto, estou simplesmente curioso para apurar minuciosamente esta posição: tornou-se obrigação das Testemunhas de Jeová aceitar este cálculo errado?

R. Sim. P. De modo que aquilo que hoje é publicado como verdade pela Sociedade pode ter de ser considerado errado alguns anos depois? R. Temos de esperar para ver.

P. E enquanto isso a comunidade das Testemunhas de Jeová fica seguindo um erro? R. Elas ficam seguindo uma interpretação errada das Escrituras. P. Um erro? R. Sim, um erro.

De novo entrou em discussão o grau da autoridade atribuída às publicações da Sociedade Torre de Vigia. Embora, num certo ponto, o vice-presidente tenha dito que “a pessoa não tem de aceitar compulsoriamente,” o depoimento dele daí em diante reverte à posição anterior, conforme vemos:

R. A fim de tornar-se ministro ordenado da congregação ele deve obter entendimento das coisas contidas nesses livros. P. Mas, então, não é o batismo a ordenação da pessoa como ministro religioso? R. Sim. P. Sendo assim, para o batismo, ele tem de conhecer esses livros? R. Ele tem de entender os propósitos de Deus explicados nesses livros. P. Explicados nesses livros e explicados como interpretação da Bíblia? R. Estes livros oferecem uma interpretação de toda a Escritura. P. Mas, é esta exposição compulsória? R. A Bíblia e as declarações relacionadas com ela são analisadas, e o indivíduo examina as declarações e depois as Escrituras para ver que elas são apoiadas biblicamente. P. Ele o quê?

R. Ele examina as Escrituras para ver se as declarações têm apoio nas Escrituras. Como disse o apóstolo: "Examinai todas as coisas; apegai-vos ao que é bom." R. Entendi qual é a posição - corrija-me, por favor, se eu estiver errado - um membro das Testemunhas de Jeová deve aceitar como verdade os textos e interpretações que lhe são dados nos livros a que me referi? R. Mas ele não o faz compulsoriamente, ele tem seu direito cristão de examinar as Escrituras para confirmar que isto é biblicamente fundamentado. P. E se ele achar que as Escrituras não concordam com os livros ou vice-versa, o que ele faz? R. Os textos bíblicos estão lá, em apoio às declarações, é para isto que são colocados lá. P. O que faz um homem se ele achar desarmonia entre as Escrituras e esses livros? R. É preciso que o senhor nos apresente um homem que ache isso, para que eu possa responder, ou ele. P. O senhor quis dizer que o membro individual tem o direito de ler os livros e a Bíblia e formar sua própria opinião quanto à interpretação adequada dos Escritos Sagrados? R. Ele passa a - - -

P. Poderia dizer sim ou não, e depois explicar? R. Não. Quer que explique agora? P. Sim, por gentileza. R. O texto bíblico está lá em apoio às declarações, e portanto, o indivíduo quando olha para o texto e daí verifica a declaração, ele passa então a ter o ponto de vista bíblico do assunto, o entendimento bíblico, conforme escrito em Atos, capítulo 17, versículo 11, que os bereanos eram mais nobres que os de Tessalônica, no aspecto de que recebiam a Palavra com a maior prontidão, e pesquisavam as Escrituras para ver se aquelas coisas eram assim, e nós orientamos a seguir esse nobre proceder dos bereanos, de pesquisar as Escrituras para ver se estas coisas são assim. P. Uma Testemunha não tem alternativa senão aceitar como compulsórias e obedecer as instruções publicadas em ''A Sentinela'' ou no ''Informante'' ou na ''Despertai'', não é? R. Ele tem de aceitá-las. P. Há alguma esperança de salvação para o homem que depende apenas de sua Bíblia, quando em sua situação no mundo não é possível obter os tratados e publicações da Sociedade? R. Ele estará dependente da Bíblia.

P. Será ele capaz de interpretá-la corretamente?

P. Não. P. Não pretendo ficar trocando textos bíblicos com o senhor, mas não disse Jesus, ''Aquele que crê em mim, viverá, e aquele que crer em mim jamais morrerá''?

R. Sim.

O depoimento da testemunha, pois, é de que a mensagem que a Sociedade Torre de Vigia publica, como canal de Deus, é o único meio pelo qual as pessoas da terra, no século atual, podem obter entendimento das Escrituras. Deixar de aceitar o conteúdo destas publicações significa incorrer no desfavor divino, a própria morte.

Este, contudo, foi o depoimento de um único homem, Fred Franz, o vice-presidente. Houve dois outros representantes oficiais da sede da organização que foram à Escócia para depor.

Fontes usadas pelo autor no capítulo completo:

1 Bispo Benjamin Hoadley, citado na Enciclopédia McClintock e Strong de Literatura Bíblica, Teológica e Eclesiástica (em inglês), Vol. 1, páginas 553, 554.

2 João 8:32.

3 Veja Crise de Consciência, páginas ___-___, ___-___, ___-___, com respeito aos anos de 1874 e 1925 mencionados no depoimento do tribunal.

4 Provérbios 20:23.

5 Mateus 7:2.

6 Confira este último parágrafo em A Sentinela de 15 de agosto de 1964, páginas 511, 512.

7 O nome original da corporação era Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião.

8 Edição de 1o de novembro de 1946 (em inglês), página 330.

9 Conforme se observa em Crise de Consciência (página ___, nota de rodapé 15), Karl Klein, membro do Corpo Governante, referiu-se a Fred Franz, em algumas reuniões do Corpo como o “oráculo” da organização.

Uma boa estratégia!

'ESTRATÉGIA É TUDO'
Um senhor com a idade bastante avançada vivia sozinho em Minnesota.
Certo dia ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado para ele. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:

'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu pai.'

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'.

Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceu e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.

Esta foi a resposta:
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.'


Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas, que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Deus da Redenção

INTRODUÇÃO

Esta lição apresenta um dos assuntos de suma importância da Bíblia, que merece a atenção da alma regenerada. A doutrina da expiação revela o poder e a plenitude de Deus no que se refere ao resgate da raça humana.
Antes mesmo que Deus criasse o Universo e todos os seres vivos, tinha em mente um plano que seria executado em lugares e épocas por Ele determinados. Esse plano visa à glorificação do Seu nome em todo o Universo e durante toda a eternidade.
Através da Bíblia (único documento autêntico que conta a verdade sobre a origem do ser humano) conhecemos o amor de Deus e o único caminho para o céu: Jesus Cristo. O mundo rejeitou esse caminho de redenção, seguindo as vãs filosofias da imaginação humana (Rm 1), que resultaram no caos em que o mundo se encontra hoje (ver Jr 8.9).
Mas, o amor de Deus se estendia em direção ao ser que Ele criara na Sua própria imagem, e assim, mesmo antes da queda, prevendo essa calamidade, já havia preparado "o Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo" que daria a Sua vida em resgate da humanidade. Ap 13.8.

REDENÇÃO
- O termo significa “pagar resgate”, “redimir”. “Redimir” é pagar o resgate para libertar da escravidão. Cristo é simultaneamente o nosso redentor e o preço do nosso resgate.
O direito hebraico incluía o “goel” – redentor, libertador, com uma tríplice função: executar a “vingança” (Nm 35,9-29; Dt 19,1-13; Js 20); resgatar as propriedades familiares (Rt 2,19s; 4,4; Lv 25,8-34); ser “goel” na lei do levirato (Dt 25,5-10; Rt 3,13; 4,1-8).

Esta tríplice função do “redentor” atribuía no AT a Javé e o NT a Cristo:
- “Vinga o sangue dos seus”(Is 47,3; 49,25s; 59,16-20). Também Cristo, o Juiz universal, “vingará os seus discípulos perseguidos” (1Ts 1,6-10; Ap 6,9-11; Lc 18,7).
- Javé resgatará o patrimônio daquele que, no ano jubilar, não tiver nenhum “redentor” (Lv 25,10; Is 61,2; 53,4). Cristo inaugura o ano jubilar, ou ano da graça (Lc 4,21).
- Deus tomará conta de Jerusalém na sua viuvez (Is 54,1-8; 44,6; 49,20s; 62,4s). Cristo é também o salvador da sua Esposa, a Igreja (Ef 5,23-25).

"Remir” é libertar da escravidão:
- Leis sobre o resgate dos escravos (Ex 21,1-11; Dt 15,12-18; Lv 19,20).
- Deus resgata o seu povo do Egito (Dt 13,6; 24,17s; Is 19,20-22) e das garras de Babilônia (Is 35,8-10; 51,9-11; Jr 31,10-12). Base para uma teologia sobre a libertação dos escravos.
- Cristo liberta-nos da escravidão do pecado (Mt 11,2-6;Lc 1,77; 4,21; Ef 1,7); da Lei (Gl 3,10-13; 4,1-7; 1Pd 1,17-19) e do “príncipe deste mundo”(Jo 8,44; 12,31; 1Cor 2,8; 2Cor 4,4; Ef 2,2; Hb 2,14; 1Jo 5,18; Ap 12,7s).
Cristo é o preço do nosso resgate, porque nele Deus realiza a nova aliança (Mt 20,28; 1Tm 2,6; Jo 10,17s; Rm 5,6-8; 1Pd 2,9).

EXPIAÇÃO
A expiação visa restabelecer a comunhão entre Deus e o homem, rompida por sua rebeldia. Em textos mais antigos, com a expiação procura-se acalmar a ira divina, punindo o pecador ou praticando um ato cultual (cf. 1Sm 26,19; 2Sm 21,1-14 e notas). Há também ritos expiatórios para apagar o pecado, representado como mancha, pelo sangue de uma vítima (Lv 16,14-16). Deus é quem institui a expiação e a efetua (17,11), quando lhe são oferecidos os sacrifícios pelo pecado e pela culpa.
Deus, intransigente no início, deixa-se dobrar pela sua misericórdia (Jr 7,16; 11,13-20; Gn 19,2-22; Jó 42,8-10; Am 7,3-10); e concede o perdão dos pecados (Os 14,3-5; Jr 3,21-22).
No NT, o povo que pecou muito tem necessidade dum “justo” que se imole por ele e o reconduza a Deus (Is 41,1-9; 49,1-6; 50,4-9; 52,13–53,12; Mt 12,15-21; Fl 2,8-11; Jo 12,31-34; 11,47-54; 1Pd 2,21-25).
S. Paulo apresenta a obra salvífica de Cristo pela cruz como uma reconciliação entre Deus e os homens (Rm 5,9-11; 2Cor 5,18-20; Cl 1,20; Ef 2,13-16).
O sacrifício de Cristo, de valor infinito, reparou para sempre todos os pecados (Hb 7,26-28; 10,4-14; 9,25-26; Ap 12,9-12; Rm 5,18-19). A Igreja, isto é, os cristãos associam-se à expiação de Cristo (Fl 3,10; Rm 8,17; 1Pd 4,13).

CONCEITO DE EXPIAÇÃO
O perdão dos pecados dos que se arrependem e confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, pelo Sacrifício de vítima inocente, No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv.1-7; Hb.9:19-28).

EXPIAÇAO NO ANTIGO TESTAMENTO
Tem o sentido de cobrir, purificar, expiação, reconciliar, cobrir com betume; encobrir, pacificar, propiciar, expiar pelo pecado, cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais (Ex.29:36);
Relativo a pecado, oferta e purificação dos pecados de impureza cerimonial (Lv.4:8; Ex.30:15; Lv.5:9; Lv.7:2; Lv.9:7). Compreendendo sacrifício de animais no A.T, para entender o sacrifício de Jesus por nós.
Veja as Profecias: Is.53:10; Sl.40:6;Mt.9:13; Rm.12:1; Ef.5:2; Fp.2:17; Fp.4:18; 2 Tm.4:6; Hb.9:20-25;Hb.10:1-26; Hb.13:8).

CONCEITO DE SACRIFÍCIO
Animais, cereais ou bebidas eram entregues a Deus como parte do culto de adoração.
O Cordeiro de Deus; seu sangue limpa o pecado e compra a redenção, transformando a morte de Cristo num verdadeiro sacrifício pelo pecado.

ORIGEM DO SACRIFICIO
1) Ordenado do Céu:
Antes da criação do mundo, a expiação estava na mente e no propósito de Deus; Cristo, cordeiro imaculado e incontaminado, conhecido antes da fundação do mundo (Ap. 13:8; 1Pe.1:19).
O cordeiro pascal era preordenado vários dias antes de ser sacrificado (Ex.12:3,6).
Deus prometeu a vida eterna, antes dos tempos dos séculos (Tito 1:2).
Pessoas santificadas pelo sacrifício, antes da fundação do mundo (Ef.1:4).
Pedro disse aos judeus que Cristo foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus (At.2:23). O Cristianismo é a manifestação histórica do propósito eterno.

2) Instituído na terra: Antes do sacrifício de Jesus, Deus ordenou uma instituição que prefigurasse o sacrifício, como meio de graça aos arrependidos e crentes(Sacrifícios de Animais).
A 1ª vítima animal cobriu a nudez do primeiro casal com sua pele (Gn.3), onde Deus fez provisão para redimir o homem.

PROPÓSITO DO SACRIFÍCIO
Uma criatura inocente morre para cobrir pecado; cobertura divina, provida pela consciência culpada. Em Gn.3. e Ap. fala do cordeiro:(Ap.5:6).

NATUREZA DO SACRIFICIO
Modelo original pervertido, origina sacrifícios pagãos, mas se baseiam em 2 idéias fundamentais:
a)O homem reconhece estar debaixo do poder de uma deidade e como submissão, oferece dádivas e sacrifícios;
b) O homem reconhece que o Deus que o fez tem o direito de destruí-lo, a não ser que algo seja feito para restaurar a relação interrompida.
Crenças antigas imolavam vítimas e derramavam seu sangue para aplacar a ira divina e assegurar o favor de Deus.
(O homem decaído, leva alguma marca da original revelação do Criador).
Os filhos de Noé se afastaram de Deus e adoraram os corpos celestes, numa cegueira espiritual, originando a idolatria, os quais, fazendo deuses conforme concupiscências se corromperam moralmente.
Deus começou novo plano com Abraão, para restaurar no mundo o conhecimento da glória de Deus, separando Israel, através de um código de leis morais e religiosas.

TIPOS DE SACRIFICIOS DE ISRAEL
Objetivo: Render adoração ao Criador e remover obstáculos a esta comunhão:
• Sacrifício de Expiação. No caso do israelita perturbasse a relação entre Ele e Deus, traria oferta pelo pecado (Morte de Jesus levou o pecado (2 Co.5:21) - Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Lv.4.1-5.13; 6.24-30).
• Sacrifício de Restituição: No caso de ter ofendido o próximo, traria oferta pela culpa (A alma de Jesus pagou a divida. (Is.53:10)-Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Lv 5.14-6.7; 7.1-7).
• Sacrifício de Adoração: (No caso de estar de bem com Deus e com os homens e desejar reconsagrar-se, oferecendo oferta queimada (holocausto) (Morte de Jesus, ato perfeito de oferecimento.(Hb.9:15;Ef.5:2) - Holocausto, em que o animal era completamente queimado no altar (Lv.1.1-17; 6.8-13).
• Sacrifício da Comunhão ( No caso de pronto p/desfrutar feliz comunhão c/Deus, que havia perdoado e aceito,dava uma oferta de paz (Jesus descreveu sua morte;meio da vida eterna,deixando-nos a Paz.(Jo.6:53; conf. Lev.7:1 5).
•Sacrifício pacífico ou de paz (Lv 3.1-17; 7.11-21). Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Lv 7.12), para pagar voto ou promessa (Lv 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Lv.7.16).

EFICACIA DO SACRIFICIO
Entre o AT e o NT, temos: O AT é imperfeito, provisório, mas bom, na finalidade e no propósito. Porque foi ordenado por Deus e estava em seu propósito, reconciliando seu povo na graça.
O israelita esclarecido trazia oferta, consciente de que não bastava estar arrependido; teria que ver o seu sacrifício ofertado e além disso, aprendia que sem o coração voltado, tudo era só formalidade. Já o NT é perfeito, eterno e novo porque somente Jesus tem a imagem de Deus e o animal não é voluntário nem traz comunhão entre ofertante e vítima.
A lei trouxe a convicção dos pecados e os sacrifícios apenas inoperavam os pecados contra a ira divina. (Rm. 3.20).
Os animais não purificam o coração dos pecadores, não aperfeiçoam o adorador, não trazem edificação de caráter ou dão posição perfeita perante Deus.
São repetidos e oferecidos por sacerdotes falhos. Houve exceções; pessoas santas que alcançaram estatura espiritual: Abraão, Enoque e Elias, salvos por antecipação do futuro sacrifício realizado. (Hb.9:15) - Jesus justificou a todos.

NOVO TESTAMENTO
Jesus sabia desde o início, que o seu sofrimento e morte faziam parte do seu destino ordenado.
A ceia é um rito que comemora a redenção da humanidade p/sua morte, como a páscoa foi para os israelitas. Como Deus é santo, se ira contra o pecado do homem porque o homem prefere ouvir sua vontade que a do Criador.
A expiação de Jesus foi necessária e possível. O castigo do pecado foi pago no Calvário e a lei divina foi honrada.

A MORTE DE JESUS É:
a)Expiação (cobrir, purificar, quitar, reconciliar)-Levou no seu corpo nossos pecados, afastando do transgressor;
b) Propiciação (juntar, ser favorável, reconciliar)-Jesus, o mediador, leva o pecador a Deus;
c) Substituição - Cristo fez o que não podíamos fazer, morrendo por nós, como vítima, no altar;
d) Redenção (tornar a comprar por um preço) - livrar da servidão, retirar do mercado; (condições:Parente, estar disposto a pagar um novo preço) Jesus veio nos resgatar (Mt.20:28);
e) Reconciliação - Deus estava em Cristo, reconciliou o mundo (2Co.5:18).

TIPOS DE EXPIAÇAO
a) expiação pelo santuário, a tenda da congregação, e o altar (Lv.16.16-20);
b) expiação pelo povo (Lv 16.10);
c) expiação pelo sumo sacerdote (Lv. 16:6-24).

Apostila de Teologia Sistemática

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Os crentes podem perder a salvação?


HEBREUS 6:4-6 (cf. 10:26-31) - Essa passagem ensina que os crentes podem perder a salvação?

Hebreus 6:4-6 parece ter sido escrito para os crentes porque contém certas características que somente são verdadeiras em relação a eles, tais como "participantes do Espírito Santo"(v. 4). Mas esse texto declara que, se eles caírem, "é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (v. 6). Isso quer dizer então que os crentes podem perder a salvação?

RESPOSTA: Há basicamente duas interpretações dessa passagem. Há os que a tomam como referindo-se aos crentes, e há os que a consideram como referindo-se aos que não são crentes.
Aqueles que dizem que essa passagem se refere aos que não são crentes argumentam que todas essas características poderiam ser daqueles que professam meramente o cristianismo, mas que de fato não possuem o Espírito Santo. Observam que as pessoas referidas no texto não são descritas da maneira usual como um crente é caracterizado, como, por exemplo: quem nasceu "de novo" (Jo 3:3); ou quem está "em Cristo" (Ef 1:3); ou quem foi selado no Espírito Santo (Ef 4:30). Apontam para Judas Iscariotes como o exemplo clássico dessa situação. Ele andou com o Senhor, foi enviado e comissionado por Jesus em missões, tendo recebido "autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades" (Mt 10:1). Entretanto, em sua oração no Evangelho de João, Jesus falou de Judas como o "filho da perdição" (Jo 17:12).
Vários problemas surgem quando se toma essa passagem como relativa a não-crentes, mesmo para aqueles que sustentam a posição de que o crente pode perder a salvação (i.e., os arminianos). Primeiro, a passagem declara enfaticamente que "é impossível outra vez renová-los para arrependimento" (Hb 6:4,6). Mas poucos arminianos crêem que, uma vez tendo alguém apostatado, lhe seja possível ser salvo de novo.
Apesar de a descrição de tais pessoas no texto ser um pouco diferente das formas empregadas em outras partes do NT, algumas das expressões utilizadas muito dificilmente poderiam aplicar-se a pessoas não salvas. Por exemplo, (1) tais pessoas tinham experimentado o "arrependimento" (Hb 6:6), que é a condição para a salvação (At 17:30); (2) o texto refere-se àqueles "que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial" (Hb 6:4); (3) eles "se tornaram participantes do Espírito Santo" (v. 4); (4) "provaram a boa palavra de Deus" (v. 5); e (5) também "os poderes do mundo vindouro ' (v. 5).
É claro que, se eles são crentes, então a questão que surge é a respeito da sua situação depois que "caíram" (v. 6). Aqui a interpretação varia conforme a linha teológica adotada. Os arminianos argumentam freqüentemente que tais pessoas perderam de fato a salvação. Entretanto o texto parece indicar que elas não podem ser salvas de novo, o que a maioria dos arminianos rejeita.
Por outro lado, aqueles que sustentam um ponto de vista calvinista (como os autores deste livro) apontam para alguns fatos. Primeiro, a palavra correspondente ao verbo "cair" que aparece no texto (para-peiontas) não indica uma ação sem retorno. É, sim, uma palavra para "desviar-se do rumo", indicando que a situação daquelas pessoas não é desesperadora.
Segundo, o fato de que é "impossível" que eles de novo se arrependa n indica a natureza do arrependimento, ou seja, que é uma vez para sempre. Em outras palavras, eles não necessitam arrepender-se novamente, já que isso foi feito uma vez e é suficiente para a "eterna redenção" (Hb 9:12).
Terceiro, o texto parece indicar que não há necessidade de que os que se "desviaram"(apóstatas) se arrependam de novo para serem salvos, assim como não é mais necessário que Cristo morra de novo na cn z (Hb 6:6).
Finalmente, o autor de Hebreus chama de "amados" aqueles a quem ele está levando essa advertência, termo este que dificilmente poderia ser considerado apropriado para descrentes.De qualquer forma, não há problema algum nessa passagem, a respeito da inspiração da Escritura. É simplesmente uma questão de interpretação da Bíblia por cristãos que têm em comum a crença de que ela é a inspirada Palavra de Deus em tudo o que afirma.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições"da Bíblia.

A imortalidade é adquirida, ou já a possuímos?

ROMANOS 2.7
Paulo fala que Deus dará vida eterna aos que "buscam... imortalidade" (NVI). Ele se refere também à sua aquisição na ressurreição (1 Co 15:53). Entretanto, Jesus ensinou que a alma é imortal, isto é, que ela não pode ser destruída pela morte (Lc 12:5). Paulo insiste ainda que a alma sobrevive à morte (2 Co 5:8; Fp 1:23; cf. Ap 6:9). Como é então: já possuímos a imortalidade, ou somente vamos adquiri-la na ressurreição?


RESPOSTA: A Bíblia reserva o termo "imortalidade" para os seres humanos no seu estado ressurreto. É algo adquirido, e não possuído antes da ressurreição, já que Jesus, que foi o primeiro a obter um corpo imortal ressurreto (1 Co 15:20), "trouxe à luz a vida e a imortalidade" (2 Tm 1:10) para o resto da humanidade.
Não obstante, o fato da imortalidade inclui a alma humana também, pois, como disse Jesus, a alma não é destruída pela morte física (Lc 12:5). Ela sobrevive à morte e vai ou para a presença de Deus (2 Co 5:8; Fp 1:23), se estiver salva, ou para o inferno, do qual terá plena consciência (Lc 16:22-26; Ap 19:20-20:15), se estiver perdida. Devido à alma (e/ou o espírito) não ser mortal, como é o corpo, é próprio dizer que a alma é imortal. Entretanto, a pessoa completa - alma e corpo - é ressuscitada para a imortalidade. Nesse sentido, a alma ganha imortalidade na ressurreição do corpo.
Entretanto, no sentido bíblico da vida eterna com um corpo imortal, os seres humanos não possuem imortalidade antes da ressurreição. Mesmo assim, somente Deus é intrinsecamente imortal (veja os comentários de 1 Timóteo 6:16); e a imortalidade que o homem tem provém de Deus.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições"da Bíblia.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Deus que intervém na história

“Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos entendidos.” (Daniel 2:20,21)

Continuando o estudo sobre o Deus do Livro e o Livro de Deus, veremos nesta lição que Deus intervém na história da humanidade e que, desde o princípio, sempre esteve no controle de tudo; até a própria história dependente da vontade de Deus. Entretanto, por causa do livre-arbítrio, os homens podem tomar decisões e fazer com que Deus mude de atitude e use sua santa justiça ou sua infinita compaixão (Rm 9.15-18; Ex 33.19).

Deus, de antemão, antes mesmo da fundação do mundo, já havia traçado e elaborado um impressionante e grandioso plano para a história. Traçou detalhadamente esse plano e ele mesmo é quem se encarrega de cumpri-lo. É verdade que o homem tem participação ativa em todo o curso dos acontecimentos, porém, não pode o homem arrogar para si a soberania da condução da história, nem sequer por um único dia.
(Is 37.26)

INTERVIR significa “vir entre”, ou seja, “vir e pôr no meio de”.
Nos dicionários significa: ser ou estar presente; intrometer-se; interpor sua autoridade; tomar parte voluntariamente; assumir; servir de mediador.

HISTÓRIA significa: conjunto de conhecimentos relativos ao passado da humanidade, segundo o lugar, a época, e o ponto de vista escolhido; é a ciência que estuda eventos passados com referência a um povo, país, período ou indivíduo específico.
História é o mesmo que testemunho, no sentido daquele que ver. Um estudo histórico começa quando os homens encontram elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a história, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (Gn 6.1-7)
Refere-se à maldade do mundo que provocou a ira de Deus. A coisa mais notável acerca do mundo antigo é a sua destruição pelo dilúvio. Vemos a justa ira de Deus e sua santa decisão de castigá-lo.
1-2 – Os homens se multiplicaram rapidamente, e lhes nasceram filhas (mulheres formosas), e os filhos de Deus às desejaram e escolheram-nas para se casar (casamento entre os descendentes de Caim e de Sete).
3 – O Espírito de Deus contende com os homens porque além deles serem frágeis, também eram carnais (depravados), pois se inclinaram às concupiscências corruptas.
4 – Havia gigantes antes e depois que os filhos Deus e as filhas dos homens se relacionassem e tivessem filhos, conhecidos como “valentes”, “varões de fama”.
5 - Deus viu que toda imaginação ou propósito dos pensamentos do coração do homem era continuamente mal, enganoso e perverso. Suas intenções e planos eram malvados. Eles faziam o mal deliberadamente, e se esforçavam para cometer atrocidades. Não havia bem entre eles somente o mal continuamente.
6-7 – As profundezas da corrupção em que a raça humana havia mergulhado nos dias de Noé eram revoltantes demais diante do Senhor, do Deus de justiça e santidade, pelo que o Todo-poderoso reagiu. Ele lamentou ter criado uma geração tão abominável de pervertidos morais. A expressão “arrepender-se” (termo antropomórfico ou antropopático, serve para comunicar a reação de Deus para com os seres humanos) significa “sentir muita tristeza por causa de”, “mudar de idéia a respeito de”. Quando se trata dos propósitos de aliança que Deus celebrou com seu povo, Ele verdadeiramente é incapaz de arrepender-se (Nm 23.19).

Existem muitas passagens e muitas referências sobre a intervensão de Deus, mas nenhuma se compara com essa de Gênesis 6, onde Deus se emociona pesando-lhe o coração, e resolvendo destruir de sobre a face da terra o homem que criou, isso devido a maldade que se multiplicava e os pensamentos do coração do homem eram continuamente mal. Essta intervenção é, entretanto, uma das maiores de toda a história.

ALGUNS SUBSÍDIOS PARA COMPLEMENTAR O CONTEÚDO DA LIÇÃO, TENDO EM VISTA QUE O MESMO JÁ FOI SUFICIENTEMENTE EXPLANADO PELO COMENTARISTA.

Recomendo a leitura do livro “O Plano Divino Através dos Séculos”, link para baixar:
http://www.4shared.com/file/45886537/cd4231d3/evanglico_-_n_lawrence_olson_-_o_plano_divino_atravs_dos_sculos.html?s=1

Para ler sobre quem faz a história, acesse:
http://drleadnet.com/textos3/a_historia_gn.htm


OS FILHOS DE DEUS E AS FILHAS DOS HOMENS

O capítulo 6 de Gênesis tem sido considerado uma das passagens mais obscuras de toda a Bíblia. Esses poucos versos têm provocado muita controvérsia quanto à sua compreesão e significativo.
No que diz respeito aos “filhos de Deus” e as “filhas dos homens”, quem eram esses filhos de Deus? Seriam sobrenaturais ou simples seres humanos? Será que se refere a uma mitologia, união de seres divinos com mulheres humanas?

PRINCIPAIS INTERPRETAÇÕES

1. Interpretação mitológica.
Alguns livros apócrifos interpretam os “filhos de Deus” como anjos. Acham que são seres divinos, deuses mitológicos que teriam vindo à Terra e se unido em casamento com mulheres humanas. Usam (Sl 29.1; 89.7; Jó 1.6; 2.1).

2. Interpretação Real.
A expressão “filhos de Deus” é vista como se referindo a reis e governantes poderosos, que violentaram as mulheres de forma indiscriminada. Essa intepretação encontra-se na antiga literatura judaica. Usam Salmos 82, alegando que os juízes são identificados como os deuses e os filhos do altíssimo. Se baseiam também em culturas antigas, onde os reis eram identificados como tendo origem divina.

3. Anjos caídos.
Uma outra interpretação afirma que “os filhos de Deus” são anjos caídos. Dizem que Deus destruiu os homens como consequência de seus atos, pelo fato de terem tido relações sexuais com demônios. Alegam que na passagem de Jó 1.6-12, Satanás apresenta-se diante de Deus com outros filhos de Deus. Usam também Jd 6,7, interpretando que os anjos que estão algemados em trevas são anjos caídos.

RAZÕES QUE APOIAM “OS FILHOS DE DEUS” COMO DESCENDENTES DA LINHAGEM PIEDOSA DE SETE.

1. A declaração de que “os filhos de Deus” em Gn 6 são anjos, não resistem as palavras de Jesus em Mt 22.30: “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu”.

2. As escrituras ensinam com clareza que os anjos são “espíritos” (Hb 1.14)
Embora, de vez em quando, apareçam sob forma corpórea semelhante a homens, não têm corpos físicos, e por isso, não conseguem manter relações sexuais com mulheres. Tampouco poderiam ter sido anjos de Deus, visto que eles vivem em obediência total ao Senhor.
Com relação a sua natureza, os anjos são espíritos, sem corpo, e mesmo assim podem assumir um corpo, quando Deus quer. Eles são espíritos, incorpóreos, inteligentes, ativos, excedem o homem em sabedoria e força (2 Pe 2.1).

3. Os demônios (seres decaídos que seguiram a Satanás) de modo algum poderiam ser chamados “filhos de Deus”, pois estão destinados ao inferno e jamais são assim designados nas escrituras.

4. O que Gênesis 6.1-2,4 registra é a primeira ocorrência de casamento misto entre crentes e incrédulos.
Então, “os filhos de Deus” desta passagem, sem dúvida nenhuma, eram descendentes da linhagem piedosa de Sete (Gn 5; ver 4.25-26). Em vez de permanecerem fiéis ao Senhor e leais à sua herança espiritual, permitiram-se a si mesmos serem tentados e seduzidos pela beleza de mulheres ímpias, as “filhas dos homens”, a saber, as seguidoras da tradição e do exemplo de Caim (Gn 4.17-24).
Passagens em que os homens são chamados filhos de Deus no A.T. (Ex. 4.22-23; Dt 14.1; Sl 73.15; 82.6-7; Os 1.10) e no N.T. (Mt 5.9; Jo 1.12; 11.52; Rm 8.14; Fl 2.15).
Esse é o modo de interpretar, comum entre os cristãos. Se analisado pelo contexto literário e exegético, conclui-se que as evidências levam qualquer estudioso a aceitar os filhos de Deus como descendência de Sete, e não anjos.

GÊNESIS 6:3 - Há aqui uma contradição com o que Moisés disse no Salmo 90, a respeito da duração da vida humana?
PROBLEMA:
O texto de Gênesis 6:3 parece indicar que a longevidade humana após o dilúvio seria de, no máximo, 'cento e vinte anos'. Contudo, no Salmo 90, Moisés a considerou ser de 70 ou 80 anos, no máximo (v. 10).
SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, não é de todo certo que Gênesis 6:3 esteja se referindo à longevidade humana. Pode ser que esteja falando de quantos anos ainda faltavam até que o dilúvio ocorresse.
Segundo, mesmo que de fato seja uma antevisão da duração da vida dos homens, isso não contradiz a posterior referência a 70 ou 80 anos, por duas razões: primeiro, o texto se refere a um período anterior, quando as pessoas ainda viviam mais tempo (o próprio Moisés viveu 120 anos, conforme Deuteronômio 34:7); segundo, os 70 ou 80 anos provavelmente não seriam um limite superior absoluto, mas simplesmente uma referência à média das idades das pessoas que morrem na velhice.

GÊNESIS 6:6 - Por que Deus estava insatisfeito com o que ele tinha feito?
PROBLEMA:
Em Gênesis 1:31, Deus estava plenamente satisfeito com o que acabara de fazer, declarando que tudo 'era muito bom'. Mas, em Gênesis 6:6, ele declara que 'se arrependeu... de ter feito o homem na terra'. Como estas duas afirmativas podem ser verdadeiras?
SOLUÇÃO: Estes versículos se referem à humanidade em tempos diferentes e sob diferentes condições. O primeiro enfoca os seres humanos em seu estado original de criação. O segundo refere-se à humanidade depois da queda e logo antes do dilúvio. Deus se agradou com o que criou, mas não teve prazer algum com o que o pecado fez em sua perfeita criação.


A Bíblia Responde - CPAD

Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia - Norman Geisler, Thomas Howe; traduzido por Milton Azevedo Andrade

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Lição 2 - O Deus que se comunica com o homem

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – SALMOS 29.1-10
Um salmo de Davi. O título não nos dá nenhuma informação além do fato que Davi é o autor desse cântico sublime.
Os primeiros dois versos são uma chamada à adoração. O dever de atribuir nossa força e honra a Deus. Seus súditos leais pagando o devido, e o Rei os recebendo. O que fazer? Adorar. A quem? Ao Senhor. Como? Na beleza da sua santidade; pois Sua voz de Deus é ouvida na turbulência e acima da turbulência, ou em grandes calamidades pessoais e nacionais. (v.3); Sua voz declara Seu poder e majestade (v.4). Um poder quebrantador (v. 5); um poder inquietador (v. 6); um fogo que vai com a Palavra (v.7); a voz é ouvida em lugares desertos, ou seja, os lugares ímpios e irreligiosos devem despertar e acordar com a mensagem da Palavra de Deus (v.8). Ao ouvir a voz de Deus, no seu Templo incomparável, todos unânimes são motivados e com um entusiasmo geral dão glória! (v. 9). No verso 10, o salmista mostra o governo de Deus sempre presente e sem perturbação.

INTRODUÇÃO
Depois de termos sido instruídos sobre quem é o Deus da Bíblia, na primeira lição, vamos agora compreender como Ele se comunica com os homens. Se Deus não se revelar, o homem não pode conhecê-lo. Por isso, Ele usa uma linguagem acessível e compreensível em suas várias formas de comunicação. Veremos que não precisamos de intermediários, pois Jesus Cristo já nos concedeu livre acesso ao Pai, restabelecendo a comunhão e comunicação com o criador de todas as coisas.

I - A COMUNICAÇÃO DIRETA

A comunicação direta de Deus é conhecida como “auto-revelação”, onde Deus transmite conhecimento de si próprio ao homem através da voz audível (Gn 3.9), sonho (Gn 20.3; 1Rs 3.5; Mt 1.20), revelação (Gl 2.2; 2Co 12.2-4), visão (Gn 15.1; Hb 2.2; At 9.10) e pelo Espírito Santo (Lc 12.12; At 13.2; At 16.6).

DEUS SE REVELOU TAMBÉM DE OUTRAS MANEIRAS

a) Teofanias (manifestações de deus através de anjos), fogo, nuvem, fumaça, brisa suave (voz mansa) e Anjo do Senhor;
b) Milagres (experiência mística): poder de Deus em situações especiais: Maná, sarça ardente, abertura do Jordão;
c) Escrituras: revelando aspectos de Deus e sua obra;

A PERDA DA COMUNICAÇÃO

Adão e Eva foram dotados de atributos comunicáveis e pessoais: inteligência e vontade. Através desses atributos, Deus se comunicava com eles na viração do dia. Todavia, esses mesmos atributos foram usados por Adão e Eva, para desobedecerem à ordem de Deus.
O pecado da desobediência do primeiro casal provocou efeitos devastadores na humanidade, pois quando Adão caiu em pecado, toda a humanidade caiu com ele (Rm 5.12,18).
Uma das conseqüências da queda foi a perda da comunhão e comunicação com o criador (Gn 3.8).
Havendo o homem desobedecido a Deus, sentiu-se envergonhado na Sua presença. Essa vergonha destruiu a comunhão com Deus, causando um grave prejuízo. O homem havia perdido a inocência e pureza da mente e da vida; foi prejudicado no espírito, alma, e corpo, mas uma coisa reteve - a sua livre e espontânea vontade, pela qual poderia escolher entre o bem e o mal. Permaneceu tal qual era antes, um ser livre e respon­sável perante Deus, por sua maneira de agir.

PROMESSA DE RESTABELECIMENTO DA COMUNHÃO COM DEUS


A aliança adâmica. Da parte de Deus, essa aliança celebrada no Éden foi a solução divina para o problema do pecado que surgiu como conseqüência da queda. Deus proveu uma oferta pela qual o homem poderia reencontrar a pureza e a comunhão com Deus. I João 1.3,7. Essa provisão era o Cordeiro de Deus, morto desde a fundação do mundo. Ap 13.8. A maneira correta para o homem expressar o desejo de entrar em comunhão com Deus era aceitar o caminho da redenção, provida por Deus na instituição de sacri­fícios de sangue. Gn 3.21; 4.3,4.

A Promessa Cumprida. Com a morte de Cristo, Deus consagrou um "novo e vivo caminho" de acesso à Sua Pessoa. Hb 10.20, esse é o acesso ao "trono da graça" (Hb 4.16). Através da pregação do Evangelho da graça (Mc 16.15; I Co 1.21; Rm 1.16), os homens encontram o caminha da comunhão com Deus, e é o Espírito Santo quem convence o homem a buscar esse meio (Jo 16.8; Rm 8.15).

DEUS COMUNICA-SE COM OS HOMENS


O escritor aos Hebreus (1.1) diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Deus se comunica com o homem em uma linguagem acessível. Ele falou por meio dos patriarcas, dos profetas, também através do Seu Filho que é a revelação de Deus “manifesta em carne” (Jo 1.14; 1 Tm 3.16), e por fim, continua falando pela Bíblia, a Palavra escrita. Tudo que precisamos saber sobre Ele está relatado nesse livro. A revelação bíblica se dirige à nossa consciência e, também, à nossa inteligência, e apresenta-nos um Deus santo, justo, único e verdadeiro que se comunica com suas criaturas.

A COMUNICAÇÃO PELA REVELAÇÃO


- Revelação Geral (Natural) - A criação pode nos revelar a existência de Deus: Deus é o Criador; é uma norma para a sociedade e meio de condenação (Insuficiente porque o pecado adulterou a fé humana Rm 1.19-20). Então, através das artes (dom criativo), da música (Jó 38.7; Sl 150.3-5), da natureza (Sl 8.1, a grandeza de Deus é ampla, nas verdades da ciência, história, matemática, pelas leis da natureza) e dos governos (que estão debaixo das leis universais que regem a natureza).
- Revelação Especial (Sobrenatural) - é vista nos milagres (Dt 4.34; Hb 2.4), na profecia (2 Pe 1.20-21; Ap 22.18), em Jesus Cristo (Jo 1.14,18; Jo 14.11; Ef 2.18); e nas Escrituras (Lc 24.27; Jo 5.39; Rm 15.4; 2 Tm 3.16).

A VOZ DE DEUS HOJE


Deus nos fala de diversas maneiras. Ele pode nos falar através de um belo sermão, de uma pregação eloqüente; mas, também pode falar-nos por uma pregação aparentemente sem graça; Ele pode falar-nos através de um hino, de uma poesia, de um soneto, de uma frase; Ele pode nos falar por meio de uma lágrima, de um sorriso, de um choro, de um pranto; Ele pode nos falar através de um grande pregador, ou de uma simples criança; Ele pode nos falar através dos elementos da natureza, pois "sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes" (Sl 19.3); de modo especial, Deus nos fala através de Sua palavra; quando abrimos a Bíblia, Deus nos fala; é só ler com o coração, e a voz de deus soará, diante de nossos olhos, penetrando o mais íntimo do nosso ser. Deus fala! É preciso saber ouvir a voz de Deus!

Recomendo a leitura no link: Êxodo 3: DEUS É AQUELE QUE SE COMUNICA

CONCLUSÃO

O homem perdeu a comunicação e a comunhão com Deus, quando deu ouvido à serpente e desobedeceu-lhe. Porém, Deus sempre mostrou interesse em restabelecer a comunicação com o homem, como diz o apóstolo Paulo: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele (em Jesus) habitasse, e que, havendo por ele feito a PAZ pelo sangue da sua cruz, por meio dele RECONCILIASSE CONSIGO MESMO todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.” Hoje, podemos dar ouvido à voz de Deus que soa nas Escrituras, pois cuidamos ter nelas a vida eterna (Jo 5.39). Deus quer falar conosco. Ele está falando o tempo todo. Quando nos levantamos; no meio da jornada diária; quando vamos deitar; quando estamos dormindo. Em todo o tempo, e em todo o lugar, Deus quer nos falar. Ouçamos a voz de Deus. Ele nos fala agora! Escutemos!

EXTRA: DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS

"Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir: Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo; Farei tudo para obedecê-lo" Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: "Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto: "Deus? É o Senhor?" Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil... Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: "Vire naquela rua". Isso é loucura... - pensou - e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, 'ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto: "Muito bem, Deus. Eu farei". Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo: "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta... "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui". Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: "Quem está aí? O que você quer?" A porta abriu-se antes pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira. "O que é? ". O jovem entregou-lhe o galão de leite. "Comprei isto para vocês".
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia, segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: "Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado". Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. "Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite". Sua esposa gritou lá da cozinha: "Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?" O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos".

Esboços Bíblicos de Salmos – C. H. Spurgeon
O Plano Divino Através dos Séculos – N. Lawrence Olson
Apostila Teologia Sistemática – Darlan Lima, Alexandre Arcanjo, Orlando Nascimento
Palavra Pastoral - Elinaldo Renovato de Lima

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

As Testemunhas de Jeová - Crise de Consciência

Eu já li muitos livros sobre as Testemunhas de Jeová, mas nenhum se comparou a esse, que comprei, li e recomendo... Nunca tinha visto alguma coisa parecida sobre o assunto. Tenho certeza que você não vai se arrepender de ler esse livro.

Crise de Consciência não apenas revela segredos íntimos da estrutura de atividade e funcionamento interno da organização: é uma história do tipo "Pode estar acontecendo com você". Num texto sóbrio e isento, o autor deixa a lição de que, quando um indivíduo entrega a uma organização o seu direito divinamente concedido de tomar decisões, tudo pode acontecer. Além de uma poderosa ferramenta para combater seitas, uma leitura que realmente vale a pena.

Foi escrito por Raymond Franz, ex-membro do CORPO GOVERNANTE das Testemunhas de Jeová.

Baixe o livro e boa leitura: http://www.4shared.com/file/51414660/c429a060/Raymond_Franz_-CRISE_DE_CONSCINCIA_-_Portugues.html?s=1

Também está disponível uma outra publicação do mesmo autor:
"Em Busca da Liberdade Cristã".
http://www.4shared.com/file/25264732/cc614d39/Liberdade_Crist_-_Raymond_Franz.html?s=1
jcsorg.blogspot.com