terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quem deu a Bíblia ao mundo

Resposta à falsa alegação de que foi a Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo

Introdução

Os católicos alegam que o mundo tem uma divida com sua igreja por ter sido ela quem deu origem a Bíblia. Mas isto não é nada mais do que outra tentativa para exaltar a igreja católica acima da Bíblia.

Os escritores católicos aceitam a autoridade da Bíblia unicamente porque afirmam que sua autoridade é derivada da igreja. No entanto, a realidade, é que a Bíblia é inspirada e tem autoridade, não porque a igreja católica declarou assim, mas porque Deus havia determinado que fosse assim. A própria Escritura diz que "Toda Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tim. 3:16). "... Homens santos falaram movidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:21). "O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar." (Mateus. 24:35). Portanto, os católicos não têm razão, quando dizem que a Bíblia é autorizada como Palavra de Deus unicamente por causa da Igreja Católica. A existência da Bíblia não depende da Igreja Católica, mas da autoridade, força e providência de Deus.


A Bíblia ou a Igreja é a autoridade final?

Isto nada mais é que uma tentativa para enfraquecer a Bíblia como a única autoridade para o cristão e consequentemente elevar a igreja católica a essa posição. Isto é justamente o que os líderes católicos desejam que o povo acreditem. O problema disso tudo é que isto não passa de puro raciocínio humano. Não procede de Deus. A lógica católica é um exemplo clássico de "raciocínio circular ". Veja, eles tentam provar a autoridade da Bíblia pela igreja ( eles podem aceitar a Bíblia unicamente tendo a tradição da igreja como autoridade) e depois vão à Bíblia para provar a autoridade da igreja.. Tal raciocínio é um absurdo. Ora, de duas, uma: ou a Bíblia é a autoridade para o cristão ou é a igreja, mas não ambos.
Os líderes católicos dizem ainda que sem a Igreja Católica não poderia existir nenhuma Bíblia; eles alegam que a humanidade pode aceitar as Sagradas Escrituras unicamente por causa da autoridade da Igreja Católica que determinou quais foram os livros que eram inspirados.

O Velho Testamento não foi definido por Roma

O argumento de que a Igreja Católica deu a Bíblia labora em vários erros:
Primeiro, a igreja católica nunca poderia nos ter dado a primeira parte da Bíblia que é o Velho Testamento, porque ele veio através dos judeus, que foram os guardiões dos oráculos divino. (Rom. 3:1-2; 9:4-5; Atos 7:38).
Os livros do VT foram postos em um só volume e traduzidos do hebreu para o grego (conhecida como a versão Septuaginta) muito tempo antes de Jesus nascer (227 a.C).
Provavelmente esta foi a versão que Cristo e os apóstolos usaram. Jesus não disse para o povo de seu tempo que eles deveriam aceitar o VT porque os judeus haviam reunido-os em um só volume, como fazem hoje os católicos. Não. Ele incentivou as pessoas a seguirem a Bíblia não porque um grupo de homens haviam declarado que eles eram inspirados, juntando os livros sagrados em um só volume, mas porque ela era por si mesma inspirada pelo Espírito de Deus. Ademais, Ele sabia que as pessoas poderiam discernir por evidencias internas e externas quais eram os livros inspirados e quais não eram. Jesus nunca levantou dúvidas concernente ao cânon judaico.
Outra, se a Bíblia é um livro Católico, por que então em nenhum lugar ela menciona a Igreja Católica? Por que nunca encontramos a leve menção sobre um papa universal, um arcebispo, uma freira, ou qualquer ordem católica? Se a Bíblia é um livro Católico, por que então não aparece nela suas principais doutrinas tais como: confissão do auricular, indulgencias, orações aos santos, veneração a Maria, veneração de reliquias, o culto ás imagens e muitas outras cerimônias e ritos da Igreja Católica?

Se a Bíblia é um livro católico, como pode a igreja católica proibir seus sacerdotes de casar sendo que a Bíblia ensina que o bispo deve ser casado (1 Tim. 3:2, 4-5)?.


Hipona e Cartago não é Roma

Os teólogos católicos acreditam que o Concílio de Hipona em 390 A.D. determinou que livros foram realmente inspirados e colocados em um volume. Diante disto dizem que todos dependem da autoridade da igreja católica para aceitar o cânon do NT. Há vários erros com este argumento.
Primeiro, não se pode provar que a igreja que administrou aquele Concílio 390 a.C. é a mesma igreja que agora é conhecida como "Igreja Católica Apostólica Romana". Por Exemplo, a igreja de 390 não possuía nenhum crucifixo e imagens porque a primeira menção de crucifixos apareceu tardiamente no sexto século. Também a tradição que incentivou o culto às imagens só foi promulgada no sexto século. A igreja de 390 dava a comunhão sob ambas espécies aos fiéis : pão e vinho, até ter sido abolida formalmente em 1416 a.C A igreja de 390 foi uma igreja em muitos aspectos diferente da Igreja Católica Romana atual.
Além disso, os bispos daquele Concílio tampouco mencionaram serem eles os primeiros a decidirem quais livros seriam inspirados. Eles não reivindicam para si a autoridade de decidir a canonicidade dos livros em si. Isto só foi cogitado bem mais tarde no Concílio de Trento (1545-1563).
Deus jamais deu a qualquer concílio autoridade para decidir sobre a inspiração da sua Palavra. A inspiração de tais livros independe de concílios humanos. Contudo hoje os apologistas católicos ensinam "Nós podemos aceitar a Bíblia unicamente na autoridade da Igreja Católica." Podemos de fato aceitar tal raciocínio? Claro que não!


O cânon bem antes de Hipona e Cartago

Também não pode ser provado que a igreja católica foi quem reuniu os livros do NT, pois esta coleção já estava em circulação bem antes do Concílio de Hipona.Abaixo nós catalogamos uma lista de livros que foram mencionados pelos escritores cristãos primitivos.
· 326. Atanásio, bispo de Alexandria, menciona todos os livros do Novo Testamento.
· 315-386. Cirilo, bispo de Jerusalém, dá uma lista de todos os livros do NT exceto Apocalipse.
· 270. Eusébio, bispo de Cesaréia, chamado de Pai da história eclesiástica, narra sobre a perseguição que o imperador Diocleciano lançou sobre a igreja cujo decreto requeria que todas as igrejas fossem destruídas e as Sagrada Escrituras queimadas. Ele lista todos os livros do Novo Testamento. Ele foi comissionado por Constantino para preparar cinqüenta cópias da Bíblia para uso das igrejas de Constantinopla.
· 185-254. Origenes, escritor de Alexandria, especifica todos os livros de ambos os Testamentos.
· 165-220. Clemente, de Alexandria, especifica todos os livros do Novo Testamento exceto Filemon, Tiago, 2 Pedro e 3 João. Mas Eusébio, que possuía os escritos de Clemente, disse que ele deu explicações e citações de todos os livros canônicos.
· 160-240. Tertuliano, contemporâneo de Orígenes e Clemente, menciona todos livros do NT exceto 2 Pedro, Tiago e 2 João.
· 135-200. Irineu, citou todos os livros do NT exceto o Filemon , Judas, Tiago e 3 João.
· 100-147. Justino, o Mártir, menciona os Evangelhos como sendo quatro em número e cita eles e algum das epístolas de Paulo e Apocalipse.
Assim, todos os livros do NT estiveram em circulação na era apostólica. Realmente, os apóstolos eles mesmos colocaram seus escritos em circulação no começo do cristianismo (Col. 4:16 - 1 Tess. 5:27). As Escrituras Sagradas foram escritas para todos (1 Cor. 1:2; Ef. 1:1) e toda vontade será julgada por eles no último dia (Rev. 20:12; João 12:48). Jesus disse que Sua Palavra permanecerá parA Igreja Católica não é a única a possuir a Bíblia nesses séculos de cristianismo
Outrossim, a reclamação que a igreja católica faz de ter dado a Bíblia ao mundo não pode ser verdadeira porque eles não têm sido os únicos a possuírem a Bíblia durante estes dois mil anos de cristianismo. Algumas das mais importantes versões e manuscritos gregos vieram a nós de fontes não-católica romana.

O Codex Sinaiticus - um exemplo notável disto é o Codex Sinaiticus que foi encontrado no monastério de Santa Catarina (pertencente a Igreja Ortodoxa Grega) no monte Sinai 1844 e está agora no Museu Britânico. Isto contem nada menos que os livros do Novo Testamento e pequenas porções do Velho testamento. Alguns estudiosos defendem que este manuscrito foi escrito no quarto século, não mais tarde que 350 d.C. Este manuscrito encontrado por um estudioso alemão protestante e este manuscrito que é o mais completa de todos nunca esteve nas mãos da Igreja Católica Romana.

Codex Alexandrinus - outro manuscrito valioso que nunca esteve em posse da Igreja Católica Romana é o Codex Alexandrinus. Isto, também, está agora em exibição no Museu Britânico de Londres. Ele foi um presente do Patriarca de Constantinopla (da Igreja Ortodoxa Grega) a Charles I em 1628. Ele tinha estado em posse do Patriarca durante séculos e originalmente veio de Alexandria, no Egito de onde se obtém seu nome. Os estudiosos acreditam que este manuscrito também foi produzido no quarto século. Muitos acreditam que este dois manuscritos foi uma das cópias que Constantino mandou fazer das cinqüenta Bíblias preparadas por Eusébio.


Conclusão

À luz dos fatos acima , a reivindicação da Igreja Católica Romana de que ela tem sido o único guardião e preservador das Escritura não procede. A Bíblia não é um livro Católico. Nenhum católico escreveu a Bíblia, e nem suas doutrinas podem encontrar guarida nas Sagradas Escrituras. O Novo Testamento foi completado antes do fim do primeiro século, A.D, quando nem havia Igreja Católica que teve seu desenvolvimento paulatinamente depois do quarto século. A Igreja Católica não é a igreja verdadeira e original, mas uma "igreja" apostatada dentro da verdadeira igreja do NT.
Mas mesmo que a Igreja Católica possa provar que somenteAdicionar imagem ela é a única guardiã das Sagradas Escrituras, ainda assim permanece o fato de que a Igreja Católica não está seguindo a Bíblia e suas doutrinas são contrárias à mesma. Além Disso, mesmo que a Igreja Católica possa provar conclusivamente que ela seja a responsável pela reunião dos livros do NT, isto não prova que a Igreja Católica é infalível, e nem que é a autora do NT.


Presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, professor de religiões, vice-presidente do CACP e escritor. (CACP)

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Jean, a Bíblia foi criada pela Igreja Católica, traduzida por São Jeronimo, HUM MIL E DUZENTOS ANOS ANTES DE LUTERO, ou seja, foi apropriada pelos protestantes, que se apoderaram dela para sua ^livre leitura^ sem uma instituição bimilenar para dar suporte espiritual. O que voce faria se tivesse nascido antes de Lutero, se havia um só credo cristão sobre a terra, que sempre foi a Igreja Católica...e para onde foram todas as almas dos seres humanos que viveram antes de Lutero...será que todos foram para o inferno por não haver credos protestantes...ditos evangelicos...questão de lógica, meu amigo. A Biblia é o livro inspirado por DEUS para dar suporte â sua Igreja, ou seja, a Igreja não surgiu da Biblia, e sim a Biblia foi criada para a Igreja e seus membros.

Anônimo disse...

Pergunta de Nossos Leitores
A Bíblia Católia e a 'Bíblia' Protestante
Santo de Altar

Visite a nossa seção de Apologética, no item "Sagrada Escritura",
para ter uma visão mais organizada e completa sobre o assunto.


Recebido em 26/7/99
Frederico,
De novo muito obrigado pela informação. + como sempre eu tenho dúvidas!
C pode me falar sobre os livros q a bíblia católica tem, q a evangélica nao tem? Quais os critérios na hora de unirem os livros para formarem a bíblia?
E tb, a diferença de ser santo e de ser santo de altar, bom nós tb podemos ser santos certo? Mas tem uma diferença para o santo de altar.
Obrigado,
L.
Respondido em 27/7/99

Prezado L, Salve Maria!

Os livros do Antigo Testamento são 45 (depende um pouco da divisão que se faça), reconhecidos autênticos pela Igreja católica. Estes livros foram quase todos escritos em hebraico; e uns em língua caldaica e em grego.

Convém fazer algumas distinções primeiras quanto aos nomes:

Cânon, do grego Kanón = regra, medida e catálogo;

2) Canônico = livro catalogado - o que significa que também é inspirado por Deus;

3) Protocanônico = livro catalogado próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre catalogado;

4) Deuterocanônico = livro catalogado, déuteron ou em segunda instância, posteriormente (após ter sido controvertido);

5) Apócrifo, do grego apókryphon = livro oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de culto, reservado à leitura particular. Em conseqüência, livro não canônico, não catalogado, embora tenha aparência de livro canônico (Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância, Assunção de Moisés...)

Examinemos como foi formado o atual cânon do Antigo testamento.

As passagens bíblicas começaram a ser escritas esporadicamente desde os tempos anteriores a Moisés. Todavia, Moisés foi o primeiro codificador das tradições orais e escritas de Israel, no século XIII A. C. A essas tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) foram sendo acrescidos, aos poucos, outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os judeus se preocupassem com a catalogação dos mesmos.

Já no século I da era Cristã, como os apóstolos começaram a escrever os primeiros livros cristãos (cartas de S. Paulo, Evangelhos...), que se apresentavam como a continuação dos livros sagrados dos judeus, estes reuniram-se no Sínodo de Jâmnia, ao sul da palestina, por volta do ano 100 d.C., a fim de estabelecer as regras que caracterizariam os livros sagrados (inspirados por Deus). Foram estipulados os seguintes critérios:

1 - O livro sagrado não pode ter sido escrito fora da terra de Israel,

2 - ... não em língua aramaica ou grega, mas somente em hebraico,

3 - ... não depois de Esdras (458-428 a.C.),

4 - ... não em contradição com a Torá ou Lei de Moisés.

Em conseqüência, os judeus da palestina fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios. Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito, havia uma próspera colônia judaica que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos judeus de Jâmnia. Os judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C., dando assim origem à versão grega dita "Alexandrina" ou "dos setenta intérpretes".

Essa edição bíblica contém livros que os judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de Alexandria liam como "Palavra de Deus"; assim são os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico ou Sirácida, 1o e 2o dos Macabeus, além de Ester 10,4 - 16,24 e Daniel 3,24-90; 13ss).

Podemos, pois, dizer que havia dos cânones entre os judeus no início da era cristão: o restrito, da Palestina, e o amplo, de Alexandria.

Ora, acontece que os apóstolos e evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta diferia do texto hebraico (ver Mt 1,23 quando cita Is 7,14; e Hb 10,5 (cita Sl 40,6). Esta tornou-se a forma comum entre os cristãos; em conseqüência, o cânon amplo, incluindo os sete livros já citados, passou para o uso dos cristãos.

No começo do cristianismo, como conseqüência da existência desses dois cânones, o de Alexandria e o da Palestina, havia uma certa confusão sobre quais deveriam ser seguidos.

O papa S. Dâmaso, no ano 374, confiou a S. Jerônimo o cuidado de coligir e traduzir os livros santos, sujo conjunto forma o atual cânon ou catálogo da Igreja.

O Catolicismo reconheceu sempre, e o Concílio Tridentino confirmou a lista de S. Dâmaso.

É unicamente através da Igreja que se reconhecem os livros sagrados dos apócrifos. Os protestantes, ao negarem o papel da tradição, acabam caindo em erros muito graves, visto que não têm como escolher os livros de sua Bíblia. Sem a tradição, como escolher os livros inspirados ou não? E mais, sem a autoridade infalível da Igreja, não há Bíblia que possa ter valor, pois quem confere autenticidade ao papel?

Não é razoável a interpretação protestante, visto que esta acaba dizendo que a bíblia se prova pela bíblia. Ora, isso é uma temeridade. A Bíblia se prova pela Igreja que a compôs!

A Igreja Católica adotou o cânon grego.
Os protestantes adotaram o cânon farisaico.

Durante 15 séculos, a Igreja universal, tanto a latina como a grega, usou a bíblia grega.

Os escritores do século II só conheciam o antigo testamento pela recensão grega, dita dos setenta, e portanto, não distinguiam entre os livros que dizemos protocanônicos e os deutêrocanonicos. Citam tanto estes como aqueles, com igual confiança, como sendo a palavra de Deus revelada.

Comparação entre a Bíblia Católica e a Protestante.
Católica - (Protestante): 1. Gênesis (idem) ; 2. Êxodo (id); 3. Levítico (id); 4. Números (id); 5. Deuteronômio (id); 6. Josué (id); 7.Juízes (id); 8. Rute (id); 9. Reis I (Samuel I); 10. Reis II (Samuel II); 11. Reis III (Reis I); 12. Reis IV (Reis II); 13. Paralipômenos I (Crônicas I); 14. Paralipômenos II (Crônicas II); 15. Esdras I (id.); 16. Esdras II (Neemias); 17. Macabeus I (- falta -); 18. Macabeus II (- falta -); 19. Tobias (- falta -); 20. Judite (- falta -); 21. Ester (incompleto); 22. Job (id.); 23. Salmos (id.); 24. Provérbios (id.); 25. Eclesiastes (id.); 26. Cântico (id.); 27. Sabedoria (- falta -); 28. Eclesiástico (- falta -); 29. Isaias (id.); 30. Jeremias - profecia e lamentação (id.); 31. Baruc (- falta -); 32. Ezequiel (id.); 33. Daniel (incompleto); 34. Oseias (id.); 35. Joel (id.); 36. Amós (id.); 37. Jonas (id.); 38. Miqueias (id.); 40. Naum (id.); 41. Habacuc (id.); 42. Sofonias (id.); 43. Ageu (id.); 44. Zacarias (id.); 45. Malaquias (id.)
O cânon protestante conta apenas 38 livros, faltando, como se pode verificar, os seguintes livros: 1 e 2 dos Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Faltam no livro de Ester uns 6 capítulos (10,4 - 16, 24) e no livro de Daniel falta a oração de Azarias, o cântico dos mancebos, o episódio de Susana e a história de Bel e do Dragão.
(Pe. Júlio Maria; Ataques Protestantes às Verdades Católicas, pp. 74 - 76)
(Estevão Bettencourt, O.S.B., Católicos perguntam, pp.22-24)
É bom recordarmos as palavras de S. João, no fim do Apocalipse: "Se alguém cortar qualquer das palavras do livro desta profecia, Deus lhe cortará sua parte do livro da vida e da cidade santa, e do que está escrito neste livro (22, 19).
Todos são chamados à santidade e, por santo, entende-se a pessoa que está em "estado de graça", portanto, sem pecado mortal. Todas as almas que estão no céu são santas, mas poucas são "santos de altar". Um santo, reconhecido pela Igreja como santo, é certo que está no céu, por ter praticado a virtude em grau heróico.
A canonização envolve a infalibilidade. Um "santo de altar" é uma pessoa que nós temos a convicção de que está no Céu, gozando da "visão beatífica" e podendo interceder pelos vivos junto a Nosso Senhor Jesus Cristo. Os demais, que estão no Céu, nós não sabemos quem são e nem o seu número e, muitas vezes, não foram exemplos na terra .
In Jesu et Maria
Frederico Viotti
Frente Universitária Lepanto
http://www.lepanto.com.br

Agradecimento recebido em 27/7/99
Frederico,
agora eu posso dizer: Salve Maria!
Cara, eu fico pensando no que te leva a guardar um tempo para responder tantos e-mails! Tu deve ter tanta coisa pra fazer e ainda consegue tempo para isso!
Legal, se não fosse pela tuas explicações talvez eu me tornasse evangélico rapidinho.
Eu já estudo em um colégio evangélico, muitas vezes ouço poucas e boas, mas ficava calado. Até pq eu naum sabia muito sobre minha igreja!
Acho que tu (você, o Sr., como quiser.) podia escrever um livro para os jovens, falando da nossa doutrina. Você tem muito conhecimento cara e o melhor, sabe transmiti-lo.
A gente não aprende essas coisas em catequese, bom pelo menos eu não aprendi. Eu vou falar com o padre lá da igreja pra aumentar o tempo da missa e falar sobre essas coisas que você me falou. Com certeza o povo vai gostar!
Pensa na idéia do livro mano, quem sabe não pode até estimular os jovens a verem a igreja com outros olhos?
In Jesus et Maria
L.


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Anônimo disse...

Assim como Nosso Senhor Jesus Cristo não nasceu de chocadeira, e sim de uma Virgem Imaculada, a Bíblia também não apareceu do nada, e sim a partir das escrituras foi compilada, catalogada, autenticada e traduzida pela Igreja que existe desde os primórdios, desde Jesus Cristo que é a Igreja Católica.
Os protestantes retiraram alguns livros a seu bel prazer, fundaram milhares de denominações cristãs, cada qual interpretando a seu gosto o evangelho...sendo que a maioria dos evangélicos via de regra não foram bons católicos, não cumpriam os 10 mandamentos quando eram católicos, não respeitavam os 7 sacramentos, e sua conversão evangélica nada mais é o reconhecimento dos mandamentos que muito bem pode ser feito dentro da própria Igreja Católica.
Pena que a maioria dos católicos não busca a fundo estas verdades, dando a sensação de uma igreja liberal ao gosto do mundo,o que os católicos convertidos verdadeiramente dentro da Igreja Católica não concordam com seus comportamentos...