I Coríntios
Os problemas da Igreja e suas soluções
Neste segundo trimestre de lições bíblicas, iremos estudar a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, onde o comentarista destaca os principais capítulos, analisando os problemas enfrentados pelos cristãos daquela igreja, e as soluções desses problemas. Vale salientar que o apóstolo Paulo foi usado como instrumento de Deus na implantação da igreja em Corinto que, em muitos sentidos, se tornou extremamente importante para os cristãos de todas as épocas.
Tendo em vista que a primeira lição é introdutória a todo o trimestre, precisamos estar cientes de algumas informações contextuais, históricas, culturais, etc., da igreja em Corinto:
Paulo e a Igreja em Corinto
Em sua Segunda Viagem Missionária, o apóstolo Paulo visitou a cidade de Corinto (At 18.1-18), e permaneceu lá por um ano e meio (18.11). Assim que chegou, Paulo encontrou Áquila e Priscila, com os quais permaneceu junto. Paulo dava testemunho de Cristo todos os sábados nas sinagogas e convencia tanto judeus como gregos. Havendo resistência por parte de alguns, o apóstolo Paulo foi para a casa de um homem chamado Tito Justo, cuja casa estava junto da sinagoga. Pelo visto, Paulo foi a casa deste homem não para se hospedar, pois ele permaneceu com Áquila e Priscila, mas para pregar. Tito Justo era vizinho de um judeu, o principal da sinagoga chamado Crispo, que se converteu juntamente com sua casa, depois que ouviu a pregação de Paulo e foram batizados (1Co 1.14).
Entretanto, depois de haver sido rejeitado, o apóstolo volta-se para os gentios. Segundo alguns historiadores, Paulo deixou Corinto no outono de 51 d.C., e fez uma breve parada em Éfeso antes de retornar à Antioquia na Síria.
A Carta aos Coríntios
Pelo menos quatro cartas foram escritas por Paulo aos Coríntios.
1) Durante sua longa permanência em Éfeso, escreveu uma carta anterior a 1 Coríntios, à qual faz alusão em 5.9. Esta carta foi perdida a menos que, como alguns acreditam, parte dela esteja em 2 Coríntios 6.1 – 7.1;
2) Mais tarde escreveu 1 Coríntios, possivelmente na primavera de 55 d.C., algum tempo antes do Pentecostes (1Co 16.8);
3) Em 2 Coríntios ele se refere a uma carta que escrevera “em muita tribulação e angústia do coração, com muitas lágrimas” depois de ter escrito 1 Coríntios (2Co 2.3; 7.8);
4) Sua última carta era 2 Coríntios, escrita possivelmente no outono de 56 d.C.
A ocasião da Escrita
O apóstolo foi motivado a escrever a carta depois de receber relatórios sobre condições perturbadoras na assembléia coríntia. Paulo recebia informações pelos membros da família de Cloe (1.11), e de alguns membros da igreja coríntia: Estéfanas, Fortunato e Acaico, que também eram fontes de informações do apóstolo, pois entregaram uma carta da igreja a Paulo em Éfeso (16.15-17).
O propósito da carta
Eram dois os motivos principais do apóstolo Paulo: (1) tratar dos sérios problemas da igreja de Corinto, de que fora informado (pecados graves que eles não levavam muito a sério) e (2) Aconselhar e doutrinar sobre vários assuntos que os coríntios lhe encaminharam por escrito (incluía assuntos doutrinários, de conduta e pureza, individual e coletivo).
OBS.: Os vários problemas na assembléia coríntia resultaram em um tremendo benefício para a Igreja como um todo. Se não fossem os seus problemas, estaríamos, por exemplo, sem um tratamento teológico da Ceia do Senhor, sem o grande capítulo do amor (13), sem o tratamento dos dons espirituais, sem a clássica passagem a respeito da ressurreição do corpo, e sem as instruções relacionadas à disciplina da Igreja, ao casamento e à ética cristã.
A cidade de Corinto
Corinto era uma das principais cidades da Grécia, localizada naquela divisão particular conhecida pelo nome de Acaia. Possuía dois portos adjacentes, um no extremo do golfo de Corinto, chamado Lacaeum, de onde eles faziam comércio com a Itália e o Ocidente; o outro na extremidade do Sinus Saronicos, chamado Cencréia, de onde eles faziam comércio com a Ásia. Com base nessa situação, não é de admirar que Corinto fosse um lugar de intenso comércio e prosperidade; e, com a grande concorrência, é adequada para produzir luxo de todos os tipos, nem é de admirar que um lugar tão famoso pela prosperidade e artes fosse infame pelos vícios. A cidade era famosa de maneira específica pela fornicação, de tal maneira que mulher coríntia era uma expressão proverbial para uma prostituta, ou seja, agir como coríntia é agir como prostituta.
Os problemas da Igreja e suas soluções
Neste segundo trimestre de lições bíblicas, iremos estudar a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, onde o comentarista destaca os principais capítulos, analisando os problemas enfrentados pelos cristãos daquela igreja, e as soluções desses problemas. Vale salientar que o apóstolo Paulo foi usado como instrumento de Deus na implantação da igreja em Corinto que, em muitos sentidos, se tornou extremamente importante para os cristãos de todas as épocas.
Tendo em vista que a primeira lição é introdutória a todo o trimestre, precisamos estar cientes de algumas informações contextuais, históricas, culturais, etc., da igreja em Corinto:
Paulo e a Igreja em Corinto
Em sua Segunda Viagem Missionária, o apóstolo Paulo visitou a cidade de Corinto (At 18.1-18), e permaneceu lá por um ano e meio (18.11). Assim que chegou, Paulo encontrou Áquila e Priscila, com os quais permaneceu junto. Paulo dava testemunho de Cristo todos os sábados nas sinagogas e convencia tanto judeus como gregos. Havendo resistência por parte de alguns, o apóstolo Paulo foi para a casa de um homem chamado Tito Justo, cuja casa estava junto da sinagoga. Pelo visto, Paulo foi a casa deste homem não para se hospedar, pois ele permaneceu com Áquila e Priscila, mas para pregar. Tito Justo era vizinho de um judeu, o principal da sinagoga chamado Crispo, que se converteu juntamente com sua casa, depois que ouviu a pregação de Paulo e foram batizados (1Co 1.14).
Entretanto, depois de haver sido rejeitado, o apóstolo volta-se para os gentios. Segundo alguns historiadores, Paulo deixou Corinto no outono de 51 d.C., e fez uma breve parada em Éfeso antes de retornar à Antioquia na Síria.
A Carta aos Coríntios
Pelo menos quatro cartas foram escritas por Paulo aos Coríntios.
1) Durante sua longa permanência em Éfeso, escreveu uma carta anterior a 1 Coríntios, à qual faz alusão em 5.9. Esta carta foi perdida a menos que, como alguns acreditam, parte dela esteja em 2 Coríntios 6.1 – 7.1;
2) Mais tarde escreveu 1 Coríntios, possivelmente na primavera de 55 d.C., algum tempo antes do Pentecostes (1Co 16.8);
3) Em 2 Coríntios ele se refere a uma carta que escrevera “em muita tribulação e angústia do coração, com muitas lágrimas” depois de ter escrito 1 Coríntios (2Co 2.3; 7.8);
4) Sua última carta era 2 Coríntios, escrita possivelmente no outono de 56 d.C.
A ocasião da Escrita
O apóstolo foi motivado a escrever a carta depois de receber relatórios sobre condições perturbadoras na assembléia coríntia. Paulo recebia informações pelos membros da família de Cloe (1.11), e de alguns membros da igreja coríntia: Estéfanas, Fortunato e Acaico, que também eram fontes de informações do apóstolo, pois entregaram uma carta da igreja a Paulo em Éfeso (16.15-17).
O propósito da carta
Eram dois os motivos principais do apóstolo Paulo: (1) tratar dos sérios problemas da igreja de Corinto, de que fora informado (pecados graves que eles não levavam muito a sério) e (2) Aconselhar e doutrinar sobre vários assuntos que os coríntios lhe encaminharam por escrito (incluía assuntos doutrinários, de conduta e pureza, individual e coletivo).
OBS.: Os vários problemas na assembléia coríntia resultaram em um tremendo benefício para a Igreja como um todo. Se não fossem os seus problemas, estaríamos, por exemplo, sem um tratamento teológico da Ceia do Senhor, sem o grande capítulo do amor (13), sem o tratamento dos dons espirituais, sem a clássica passagem a respeito da ressurreição do corpo, e sem as instruções relacionadas à disciplina da Igreja, ao casamento e à ética cristã.
A cidade de Corinto
Corinto era uma das principais cidades da Grécia, localizada naquela divisão particular conhecida pelo nome de Acaia. Possuía dois portos adjacentes, um no extremo do golfo de Corinto, chamado Lacaeum, de onde eles faziam comércio com a Itália e o Ocidente; o outro na extremidade do Sinus Saronicos, chamado Cencréia, de onde eles faziam comércio com a Ásia. Com base nessa situação, não é de admirar que Corinto fosse um lugar de intenso comércio e prosperidade; e, com a grande concorrência, é adequada para produzir luxo de todos os tipos, nem é de admirar que um lugar tão famoso pela prosperidade e artes fosse infame pelos vícios. A cidade era famosa de maneira específica pela fornicação, de tal maneira que mulher coríntia era uma expressão proverbial para uma prostituta, ou seja, agir como coríntia é agir como prostituta.
Fontes:
Comentário Bíblico Pentecostal - Novo Testamento
Comentário Bíblico Novo Testamento - Matthew Henry
Comentário Bíblico Pentecostal - Novo Testamento
Comentário Bíblico Novo Testamento - Matthew Henry
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