sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lição 3 - A Glória do Ministério Cristão

INTRODUÇÃO

Nesta lição, o apóstolo Paulo faz um contraste entre sua conduta e a dos falsificadores da palavra de Deus. Paulo fala de Cristo com sinceridade e simplicidade, o que torna o seu ministério glorioso, pois seu principal objetivo é a pregação do Evangelho.
Aprenderemos que é necessário disciplinar os que cometem ofensas, objetivando a pureza da igreja, mas é indispensável que isso seja feito com amor.
Também devemos tomar cuidado com os falsificadores da palavra de Deus, pois não são poucos e, às vezes, estão infiltrados na congregação dos santos.
Traçaremos uma linha cronológica para melhor compreensão das idas de Paulo a Corinto.


LEITURA BÍBLICA (2Co 1.12-14,21,22; 2.4,14-17)

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco” (v.12). O apóstolo testifica da sua integridade e apela para o testemunho da sua consciência. A consciência é a representante de Deus na alma, e a voz da consciência é a voz de Deus,desde que ela não esteja cauterizada pelo pecado. O apóstolo Paulo foi um verdadeiro israelita, um homem de procedimentos autênticos. Ele era um homem de sinceridade e todas as suas conversas com os coríntios não ocorreu com sabedoria carnal, nem com visões mundanas, mas pela graça de Deus. Fica de exemplo para nós: nossa conversa será bem ordenada quando vivermos e agirmos debaixo da influência e comando de um princípio tão generoso no coração: a consciência com simplicidade e sinceridade de Deus.

“Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis, como também já em parte reconhecestes em nós” (vv.13-14). Paulo tem esperança e confiança no conhecimento dos coríntios acerca dele e seus companheiros. Os coríntios nunca acharam nada neles que não fosse honesto, nem teriam qualquer motivo para pensar ou dizer isto. Assim, o regozijo era mútuo “...somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus”. Quando ministros e membros se alegram uns pelos outros aqui, essa alegria será completa naquele dia, quando o grande Pastor das ovelhas aparecer.

“Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (vv.21-22). As promessas do Deus da verdade são feitas em Jesus Cristo (v.20). E são confirmadas pelo Espírito Santo que firma os cristãos na fé do evangelho. O Espírito Santo foi dado como penhor em nossos corações. Um penhor garante a promessa e é parte do pagamento. Aleluia! O Espírito Santo é o penhor da vida eterna.

“Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho” (2.4). Paulo testifica o seu amor para com os coríntios. Ele tinha escrito com muitas lágrimas e angústia do coração. Nisso aprendemos que mesmo nas repreensões, admoestações e atos de disciplina, os ministros fiéis mostram seu amor. O exercício da disciplina da igreja para com os ofensores é uma tristeza para ministros que possuem um coração bondoso, e são administrados com pesar.

“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2.14). Paulo tinha oportunidade de abrir sua boca livremente e Deus abria os corações dos seus ouvintes, como o coração de Lídia (At 16.14). E ele fala disso como um aspecto de gratidão a Deus. Observe que o triunfo do cristão está “em Cristo”. Nada temos em nós mesmos, mas em Cristo podemos nos regozijar e triunfar, pois somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou (Rm 8.37). A Deus, portanto, todo louvor e glória, ele é o motivo do sucesso do evangelho.

“Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida...” (2.15-16). O evangelho surte diferentes efeitos sobre os diferentes tipos de pessoas, pois alguns são salvos por ele, enquanto outros perecem por rejeitá-lo. Para alguns o evangelho “tem cheiro de morte para morte”. São aqueles que são voluntariamente ignorantes, obstinados, antipáticos com o evangelho. Para outros o evangelho é um “cheiro de vida para vida”. São as almas humildes e generosas,para os quais a pregação da palavra é agradável e proveitosa. Para esses, o evangelho os estimulou inicialmente, quando estavam em ofensas e pecados (Ef 2.1), e terminará em vida eterna.

“...E, para essas coisas, quem é idôneo?”. A pergunta é: quem é digno de ser empregado num trabalho tão significativo, tão importante, por causa das grandes consequências? Quem é capaz de realizar um trabalho tão difícil, que requer tanta habilidade e diligência? A obra é grande e nossa força é pequena. A nossa força está em Deus.

“Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” (2.17). Naquela época já existia muitos falsificadores da palavra de Deus, mas o apóstolo Paulo testemunhava da sua fidelidade, porque ministros fiéis seriam aceitos e recompensados por Deus, não por causa do seu sucesso, mas de acordo com sua fidelidade. Paulo foi fiel em ministrar o evangelho, como o recebeu do Senhor. Ele falava e agia sempre como se estivesse na presença de Deus, e por isso o fazia com sinceridade.


1. LINHA CRONOLÓGICA DAS IDAS DO APÓSTOLO A CORINTO.
“Não podemos ter voz onde a Bíblia se cala”

- Em sua segunda viagem missionária, o apóstolo Paulo implanta a igreja em Corinto (At 18.1-17), ficando ali mais de 18 meses (vv.11,18). Devido aos problemas que surgiram naquela igreja, o apóstolo teve que manter contato com eles.

- Enquanto Paulo estava em Éfeso, escreveu uma carta aos coríntios (1Co 5.9-13). Essa carta se perdeu, embora alguns autores acreditem que parte dela esteja em 2Co 6.14 – 7.1.
- Através de contatos e correspondências (1Co 5.9; 7.1) bem como por uma delegação da Igreja de Corinto composta por Fortunato, Acaico e Estéfanas (16.17), e por meio dos da “casa de Cloe” (1.11), Paulo obteve informações que lhe sugeriram escrever, de Éfeso, a segunda carta, conhecida por Primeira aos Coríntios. Ele intenta ir a Corinto (1Co 4.18; 16.5-7).

- Paulo faz uma segunda viagem a Corinto, provavelmente no período compreendido entre a 1 e 2 Coríntios. O apóstolo queria que eles tivessem “uma segunda graça”, ou seja, um outro momento com eles (2Co 1.15). No v. 16, Paulo diz “...e por vós passar à Macedônia, e da Macedônia ir outra vez ter convosco, e ser guiado por vós à Judéia”. Paulo planejou assim (1Co 16.5-7), passar pela Macedônia e ir ter com os coríntios, pois ele desejava visitar Jerusalém (At 19.21). Essa visita não foi como o apóstolo esperava, pelo contrário, foi muito dolorosa para ele (2Co 2.1-2), pois foi contestado e ofendido gravemente. Por isso, ele ficou pouco tempo em Corinto.

- Possivelmente, a passagem que apóia a 2ª visita de Paulo a Corinto é Atos 20.1-3.
OBS.: Uma outra linha de pensamento afirma que o texto de At 20.1-3 se refere à terceira visita de Paulo a Corinto. Defendem ainda que ele fez uma angustiosa e rápida segunda visita àquela cidade e usam como referência os textos de 2 Co 1.15; 2.1. Defendem esse ponto de vista embora não haja, no livro de atos, nenhum relato sobre alguma visita a Corinto entre At 18 e At 20.

Em sua 3ª viagem missionária, Paulo chegou a Éfeso (At 19.1) enquanto Apolo estava em Corinto. Pregou em toda Ásia (At 19.10); “Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia...” (At 19.21); Note que Corinto era uma cidade da Grécia. Ao sul da Grécia estava a província da Acaia, cuja capital era Corinto. Houve um grande alvoroço em Éfeso, mas quando cessou, Paulo chamou a si os discípulos e, despedindo-se deles “saiu para Macedônia” (At 20.1). Depois disso, foi à Grécia (v.2) e passou ali apenas três meses (v.3). É possível que essa passagem se refira à segunda ida de Paulo aos Coríntios, pois ele diz em 2Co 12.14 e 13.1: “Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado”, “É esta a terceira vez que vou ter convosco”. Se era a terceira vez, então é inevitável que ele tenha ido uma segunda vez.

- Tudo indica que houve uma terceira carta aos coríntios (2Co 2.4), conhecida como “Carta em lágrimas”. Esta carta também está perdida.
- Tito, voltando de Corinto, encontrou Paulo e lhe trouxe boas notícias (2Co 7.6-16).
- Posteriormente, Paulo escreveu a quarta carta, que é nossa Segunda Coríntios. Tudo indica que foi o próprio Tito que levou essa carta aos Coríntios, mas isso não é provado.


2. A PREGAÇÃO DO EVANGELHO FEITA COM SIMPLICIDADE E SINCERIDADE, CONSTITUI-SE UM MINISTÉRIO CRISTÃO GLORIOSO

“...com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco” (2Co 1.12)

Paulo tinha a consciência tranqüila do que diz respeito à pregação do evangelho. Ele diz que sua palavra para com os coríntios não foi “sim e não”, mas “sim”. Sim para o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre eles foi pregado, porque todas as promessas divinas cumprem-se em Cristo, e por ele o Amém (1.18-20).

Em nossos dias, a pregação do evangelho é um assunto tão importante porque duas coisas são evidentes: a apostasia geral e o fracasso por parte de muitas igrejas em não apresentar o evangelho de Jesus do modo como deveria ser. As pessoas tornam-se materialistas, pregam heresias, induzem o povo a um evangelho fácil e irresponsável. O que dizer da falsa teologia da prosperidade, que foi condenada na lição passada?

O verdadeiro evangelho é centrado na cruz de Cristo.

Os que são descompromissados com o verdadeiro evangelho chegarão à presença do Senhor e dirão: “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” E, então, Ele lhes dirá abertamente: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.22-23).

Mas aos sinceros e compromissados dirá: “...Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt25.34).


3. SIGNIFICADO DOS TERMOS: “SELO”, “PENHOR”, “TRIUNFO” E “CHEIRO DE CRISTO”.

Selo: 1) Porção de argila ou de cera, carimbada, enquanto mole, com um SINETE, para lacrar portas (Mt 27.66), cartas (1Rs 21.8) e para autenticar documentos em geral (Jr 32.10-14; Ap 5.2); 2) O rolo gravado em alto-relevo ou o anel-sinete usados para SELAR, isto é, carimbar (Gn 38.18; Jr 22.24).

Penhor: Aquilo que é dado como garantia (Gn 38.17; 2Co 1.22; 5.5; Ef 1.14).

OBS.: Deus nos selou, ou seja, o Espírito Santo é o selo oficial da possessão de Deus, que marca o crente como sua propriedade e, ao mesmo tempo, é o penhor, isto é, a garantia de uma vida melhor em Cristo agora, e no futuro a vida eterna.

Triunfo: Na lição, pág.24, o comentarista usa uma definição considerável. Diz que dá a idéia de um cortejo militar, onde um general vitorioso conduz seu exército numa marcha triunfal entrando na capital do império e exibindo seus prisioneiros de guerra diante do povo que assiste o grande cortejo. Segundo alguns estudiosos, o povo queimava incensos e exalava fragrâncias variadas de flores, enchendo o ar daquele agradável cheiro. Dessa mesma forma, Paulo contemplava a força da mensagem do Evangelho.

Cheiro de Cristo: Paulo usa o sentido de uma triunfal procissão romana, onde o general exibia seus tesouros e seus cativos em meio a uma nuvem de incenso queimado aos deuses. Para os vencedores o aroma era doce. Para os cativos, era o cheiro da escravidão e da morte. Quando os cristãos pregam as boas novas, elas são boas para alguns e repulsivas para outros. Os cristãos reconhecem a boa fragrância do evangelho já os incrédulos um mau cheiro como cheiro de morte.


4. A ADMINISTRAÇÃO DA DISCIPLINA NA IGREJA


A igreja administra disciplina aos que cometem pecado, para que se arrependam; essa prática é correta se acompanhada de um sentimento de amor para com o ofensor. “O Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho” (Hb 12.6). Paulo, ao saber que o irmão que cometeu um grave delito na Igreja de Corinto foi repreendido, (2Co 2.7-8) pede para os irmãos perdoá-lo, consolá-lo e confirmar seu amor para com ele, para que fosse salvo.
Não devemos desprezar os que são disciplinados, pois qualquer um está passível de erros. Devemos sim, seguir o exemplo de Paulo e cravar a marca da igreja no coração de toda alma sedenta de Deus, essa marca é o amor.


5. OS FALSIFICADORES DA PALAVRA

Devemos estar atentos aos falsificadores da palavra, pois não são poucos que, abusam da fé alheia com heresias de perdição. Sem contar os que vendem o Evangelho como mercadoria, iludem os interessados visando lucro próprio e usam o nome de Jesus Cristo para fins desonestos.
A própria Palavra de Deus prevê o que nós vemos hoje:
“E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” (Mt 24.11);
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13).
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pedro 2:1).
“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1Tm 4.1-2).
O espaço não é apropriado para falar das seitas heréticas, pois são grupos isolados.

Mas não podemos deixar de citar os “novos” grupos que surgem, se auto-intitulando “evangélicos”, mas nada têm de verdadeiro em suas práticas, denominados de neopentecostais ou novo pentecostalismo.
As igrejas que mais se destacam por sua fama, em nosso país são: Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Internacional da Graça de Deus; Igreja Apostólica Renascer em Cristo; Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra; Igreja Mundial do Poder de Deus, entre outras igrejas que vêm se destacando por seu crescimento numérico e por sua teologia fundada muito mais nas experiências do que na Bíblia Sagrada.
Eles valorizam excessivamente as catedrais e os mega-ajuntamentos, onde os pregadores são arrecadadores e não adoradores, pois alguns pastores só podem ser ordenados ao ministério se sua congregação arrecadar 5 mil reais por mês. Por isso, também dão ênfase à falsa teologia da prosperidade como a principal pregação. Não falam sobre o futuro, a salvação, o céu, a redenção; sobre moralidade, caráter, santidade, fruto do Espírito; o ter é mais valorizado do que o ser; valorizam excessivamente sua liderança, quando usam os termos: “apóstolo da fé”, “grande homem de Deus”, “o maior evangelista do século”, “o homem que faz e acontece”, etc., é uma verdadeira idolatrização à liderança. Constantemente usam símbolos e objetos em campanha para materializarem sua fé.
Isso é um pequeno resumo desse grupo de igrejas que não pregam o arrependimento e a fé em Jesus Cristo, como meio de salvar-se da condenação que há de vir (At 17.30-31).


CONCLUSÃO

O apóstolo Paulo e seus companheiros deixam um exemplo memorável de verdadeiros homem de Deus, que não tinham sua vida por preciosa diante das dificuldades encontradas por amor ao Evangelho. Através da simplicidade, da sinceridade, do amor pela obra e a consciência tranqüila, ensinam-nos, na prática, como o ministério cristão é autêntico e confiável, quando seu principal objetivo é a expansão do Evangelho.

Participação especial do seminarista Dc. Tiago Severino, da ESTEADEB em Jaboatão/PE.
Alguns textos foram extraídos de: HENRY, Mattew. Comentário Novo Testamento, CPAD.

2 comentários:

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