4º Trim. 2009 – Davi, as vitórias e as derrotas de um homem de Deus
INTRODUÇÃO
Iniciamos mais uma lição, onde vamos estudar sobre a vida de Davi, os altos e baixos desse homem de Deus que, com certeza, foi um divisor de águas na história de Israel e vai ser na nossa também.
Iniciaremos com a intenção introdutória, trazendo um breve histórico que antecede a chamada de Davi, bem como a ascensão e a queda do primeiro rei de Israel, e as circunstâncias em que o personagem principal dessa lição foi chamado por Deus.
CONTEXTO HISTÓRICO
Antes de falarmos sobre a vocação Davi para ser o rei de Israel, alguns acontecimentos precisam ser destrinchados para termos uma visão histórica dos fatos que são narrados nos livros do profeta Samuel, último juiz de Israel.
Observando os livros de Samuel, notamos a presença destacada de três personagens na História de Israel: Samuel, Saul e Davi. Também lemos sobre um acontecimento importante (embora temporário), que foi a integração das tribos em um corpo nacional governado por um único soberano, ou seja, o cenário descreve a transição de Israel de uma teocracia (liderados por Deus) a uma monarquia (liderados por um rei).
Tudo começa com o nascimento de Samuel, filho de Ana esposa de Elcana, da tribo de Efraim. Samuel não apenas encerrou o período dos juízes, como iniciou a série dos grandes profetas de Israel com a unção (isto é, a consagração) dos dois primeiros reis de Israel: Saul e Davi.
No capítulo 2, o sacerdote Eli, foi repreendido pelo Senhor por causa de seus filhos Hofni e Finéias, que cometiam grandes pecados perante o Senhor (1Sm 2.12,17, ver v. 22), de forma que Deus castigou Israel por causa deles. Foram derrotados e envergonhados diante dos filisteus, e a arca da aliança foi tomada.
Criado no Templo, Samuel inicia seu ministério ainda jovem, e crescia perante o Senhor (1Sm 2.18,21). Sua mãe (Ana, ex-estéril) entregou-o ao sacerdote Eli. Samuel servia de maneira a agradar a Deus e aos homens (v.26). Aos 12 anos começou a profetizar e tudo que falava se cumpria. Em 1Sm 3.21, encontramos que Deus se manifestava a Samuel e ele era tão respeitado que no cap. 4.1, temos a expressão: “veio a palavra de Samuel a todo Israel”. Diz o relato que “Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida” (7.15).
O povo pede um rei
Sendo Samuel já velho, residia em Ramá e constituiu seus filhos como juiz (8.1). Vieram a ele todos os anciãos de Israel, e disseram: “Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”(8.5). O reinado fazia parte das promessas do concerto entre Deus e Abraão (Gn 17.6); e na bênção que Jacó proferiu sobre seus filhos, destinou a monarquia à tribo de Judá (Gn 49.10). Moisés previu o dia em que Israel ficaria descontente com o governo direto de Deus (Dt 17.14,15; 28.36). Tal profecia cumpriu-se no incidente aqui registrado, quando Israel pediu um rei humano.
A resposta de Deus a Samuel foi: “Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele. Conforme todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até ao dia de hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também te fez a ti” (vv. 7,8). Deus considerou o pedido dos israelitas como eles o rejeitando como seu rei. Os israelitas pediram um rei humano, para que fossem “como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (v. 20).
Embora não fosse o momento de Deus, para eles terem um rei, e fosse injusta a sua motivação, Deus os atendeu no que pediram.
Saul é consagrado rei
Havia na tribo de Benjamim, um homem chamado Quis, este tinha um filho, cujo nome era Saul, tão belo que entre os filhos de Israel não havia igual, pois se sobressaia dentre todos do ombro para cima (9.2). Indo, pois, buscar as jumentas de seu pai, não as achou. Intentando voltar, um moço que estava com ele disse: “Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura, nos mostrará o caminho que devemos seguir” (9.6). Porém, um dia antes o Senhor revelou aos ouvidos de Samuel, e disse: “Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.” (9.16). Saul, chegando-se à porta, pediu a Samuel que lhe mostrasse onde morava o vidente (profeta), pelo que lhe respondeu: “Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto; e comei hoje comigo; e pela manhã te despedirei e tudo quanto está no teu coração to declararei” (9.19). Samuel disse ainda que Saul não se preocupasse com as jumentas, pois tinham sido encontradas. Saul passou na noite ali e no dia seguinte, desceram às extremidades da cidade e, ali, Samuel ungiu Saul como rei (10.1).
Os primeiros tempos do reinado de Saul ficaram marcados por uma brilhante vitória sobre os amonitas, antigos inimigos de Israel (1Sm 11); mas não demorou muito até que a imagem de força e coragem do jovem Saul começasse a desvanecer. O rei tornou-se instável e covarde. Os filisteus vieram contra os israelitas com 30 mil carros e seis mil cavaleiros, e o povo em multidão como a areia do mar, pelo que os israelitas ficaram angustiados e tremeram (1Sm 13.1-7). Enquanto isso, Saul esperava em Gilgal por Samuel para oferecer o sacrifício. Passaram-se sete dias e Samuel não chegava, o povo começava a se espalhar, então Saul ofereceu o holocausto. Acabando ele de oferecer, Samuel chegou e o repreendeu dizendo: “Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; porque, agora, o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (13.13-14).
Durante todos os dias de Saul, houve forte guerra contra os filisteus (14.52).
Samuel manda Saul destruir totalmente os amalequitas, pois Deus queria cumprir o que disse a Moisés (Ex 17.8,14; Dt 25.17), porém Saul não matou o rei dos Amalequitas, nem destruiu o melhor dos despojos. Então veio a palavra do Senhor contra Saul, a Samuel dizendo: “Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras” (15.11). Assim, Deus rejeitou a Saul por causa de sua desobediência, pois é melhor obedecer do que sacrificar (15.22,23,26).
O Senhor enviou o profeta Samuel para ungir a Davi como novo rei de Israel (1Sm 16.12-13).
DAVI
Seu nome significa “chefe ou amado”. Era um humilde pastor das montanhas da Judéia, perto de Belém. Filho caçula de Jessé, descendente da tribo de Judá (filho de Jessé, neto de Obed, bisneto de Booz, trineto de Salmon e de Raab, tetraneto de Naassom e descendente de Judá pela linhagem de Jerameel).
O nome “Davi” aparece pela vez primeira em Rute 4.17, 22, e cerca de 900 vezes em toda a Bíblia.
INTRODUÇÃO
Iniciamos mais uma lição, onde vamos estudar sobre a vida de Davi, os altos e baixos desse homem de Deus que, com certeza, foi um divisor de águas na história de Israel e vai ser na nossa também.
Iniciaremos com a intenção introdutória, trazendo um breve histórico que antecede a chamada de Davi, bem como a ascensão e a queda do primeiro rei de Israel, e as circunstâncias em que o personagem principal dessa lição foi chamado por Deus.
CONTEXTO HISTÓRICO
Antes de falarmos sobre a vocação Davi para ser o rei de Israel, alguns acontecimentos precisam ser destrinchados para termos uma visão histórica dos fatos que são narrados nos livros do profeta Samuel, último juiz de Israel.
Observando os livros de Samuel, notamos a presença destacada de três personagens na História de Israel: Samuel, Saul e Davi. Também lemos sobre um acontecimento importante (embora temporário), que foi a integração das tribos em um corpo nacional governado por um único soberano, ou seja, o cenário descreve a transição de Israel de uma teocracia (liderados por Deus) a uma monarquia (liderados por um rei).
Tudo começa com o nascimento de Samuel, filho de Ana esposa de Elcana, da tribo de Efraim. Samuel não apenas encerrou o período dos juízes, como iniciou a série dos grandes profetas de Israel com a unção (isto é, a consagração) dos dois primeiros reis de Israel: Saul e Davi.
No capítulo 2, o sacerdote Eli, foi repreendido pelo Senhor por causa de seus filhos Hofni e Finéias, que cometiam grandes pecados perante o Senhor (1Sm 2.12,17, ver v. 22), de forma que Deus castigou Israel por causa deles. Foram derrotados e envergonhados diante dos filisteus, e a arca da aliança foi tomada.
Criado no Templo, Samuel inicia seu ministério ainda jovem, e crescia perante o Senhor (1Sm 2.18,21). Sua mãe (Ana, ex-estéril) entregou-o ao sacerdote Eli. Samuel servia de maneira a agradar a Deus e aos homens (v.26). Aos 12 anos começou a profetizar e tudo que falava se cumpria. Em 1Sm 3.21, encontramos que Deus se manifestava a Samuel e ele era tão respeitado que no cap. 4.1, temos a expressão: “veio a palavra de Samuel a todo Israel”. Diz o relato que “Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida” (7.15).
O povo pede um rei
Sendo Samuel já velho, residia em Ramá e constituiu seus filhos como juiz (8.1). Vieram a ele todos os anciãos de Israel, e disseram: “Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”(8.5). O reinado fazia parte das promessas do concerto entre Deus e Abraão (Gn 17.6); e na bênção que Jacó proferiu sobre seus filhos, destinou a monarquia à tribo de Judá (Gn 49.10). Moisés previu o dia em que Israel ficaria descontente com o governo direto de Deus (Dt 17.14,15; 28.36). Tal profecia cumpriu-se no incidente aqui registrado, quando Israel pediu um rei humano.
A resposta de Deus a Samuel foi: “Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele. Conforme todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até ao dia de hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também te fez a ti” (vv. 7,8). Deus considerou o pedido dos israelitas como eles o rejeitando como seu rei. Os israelitas pediram um rei humano, para que fossem “como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (v. 20).
Embora não fosse o momento de Deus, para eles terem um rei, e fosse injusta a sua motivação, Deus os atendeu no que pediram.
Saul é consagrado rei
Havia na tribo de Benjamim, um homem chamado Quis, este tinha um filho, cujo nome era Saul, tão belo que entre os filhos de Israel não havia igual, pois se sobressaia dentre todos do ombro para cima (9.2). Indo, pois, buscar as jumentas de seu pai, não as achou. Intentando voltar, um moço que estava com ele disse: “Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura, nos mostrará o caminho que devemos seguir” (9.6). Porém, um dia antes o Senhor revelou aos ouvidos de Samuel, e disse: “Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.” (9.16). Saul, chegando-se à porta, pediu a Samuel que lhe mostrasse onde morava o vidente (profeta), pelo que lhe respondeu: “Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto; e comei hoje comigo; e pela manhã te despedirei e tudo quanto está no teu coração to declararei” (9.19). Samuel disse ainda que Saul não se preocupasse com as jumentas, pois tinham sido encontradas. Saul passou na noite ali e no dia seguinte, desceram às extremidades da cidade e, ali, Samuel ungiu Saul como rei (10.1).
Os primeiros tempos do reinado de Saul ficaram marcados por uma brilhante vitória sobre os amonitas, antigos inimigos de Israel (1Sm 11); mas não demorou muito até que a imagem de força e coragem do jovem Saul começasse a desvanecer. O rei tornou-se instável e covarde. Os filisteus vieram contra os israelitas com 30 mil carros e seis mil cavaleiros, e o povo em multidão como a areia do mar, pelo que os israelitas ficaram angustiados e tremeram (1Sm 13.1-7). Enquanto isso, Saul esperava em Gilgal por Samuel para oferecer o sacrifício. Passaram-se sete dias e Samuel não chegava, o povo começava a se espalhar, então Saul ofereceu o holocausto. Acabando ele de oferecer, Samuel chegou e o repreendeu dizendo: “Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; porque, agora, o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (13.13-14).
Durante todos os dias de Saul, houve forte guerra contra os filisteus (14.52).
Samuel manda Saul destruir totalmente os amalequitas, pois Deus queria cumprir o que disse a Moisés (Ex 17.8,14; Dt 25.17), porém Saul não matou o rei dos Amalequitas, nem destruiu o melhor dos despojos. Então veio a palavra do Senhor contra Saul, a Samuel dizendo: “Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras” (15.11). Assim, Deus rejeitou a Saul por causa de sua desobediência, pois é melhor obedecer do que sacrificar (15.22,23,26).
O Senhor enviou o profeta Samuel para ungir a Davi como novo rei de Israel (1Sm 16.12-13).
DAVI
Seu nome significa “chefe ou amado”. Era um humilde pastor das montanhas da Judéia, perto de Belém. Filho caçula de Jessé, descendente da tribo de Judá (filho de Jessé, neto de Obed, bisneto de Booz, trineto de Salmon e de Raab, tetraneto de Naassom e descendente de Judá pela linhagem de Jerameel).
O nome “Davi” aparece pela vez primeira em Rute 4.17, 22, e cerca de 900 vezes em toda a Bíblia.
Davi era um jovem cheio de qualidades: “Então, respondeu um dos jovens e disse: Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente, e animoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele” (1Sm 16.18).
A SITUAÇÃO EM QUE DAVI FOI CHAMADO
O rei Saul desencadeou uma crise espiritual
De acordo com a lição, a vocação de Davi se deu a partir do momento que Deus rejeitou Saul. Deus havia ordenado a Saul que esperasse em Gilgal até que chegasse Samuel, para oferecer sacrifícios e dar-lhe as instruções (1Sm 10.8). Entretanto, Saul não passou nesse teste, pois mediante a demora de Samuel, após os sete dias combinados, desesperado (1Sm 13.8) e achando-se capaz, dá uma de sacerdote e oferece o sacrifício no lugar de Samuel, contrariando a palavra de Deus. Disse, pois, Samuel a Saul: “Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou [...] não subsistirá o teu reino ; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1Sm 13.13,14). Vale ressaltar que embora Saul tenha permanecido rei até o fim de sua vida, seu filho Jônatas não sucedeu o trono.
Deus deu a Saul uma oportunidade de obedecer a sua palavra, lembrando-se do que fez Amaleque ao povo de Israel quando saiu do Egito, de como se opôs no deserto (Ex 17.8-13). Saul foi responsabilizado pela total destruição dos amalequitas (descendentes de Amaleque) e seus perversos caminhos (1Sm 15.3). Porém, Saul não cumpriu totalmente a ordem de Deus e pela segunda vez não passou no teste (1Sm 15.18-23).
A providência divina em meio à crise
O profeta Samuel lamentava a situação em que se encontrava a liderança do povo de Deus. Diz o relato que Samuel “teve dó de Saul” e que “o Senhor se arrependeu de que pusera a Saul rei sobre Israel” (1Sm 15.35). Mas como Deus está no controle de tudo, declarou a Samuel que já havia se provido de um rei, e esse era conforme o seu coração (1Sm 16.1; 13.14, cf. Sl 89.20; At 13.22).
Aplicação:
Já podemos aprender uma lição neste ponto, pois Deus ainda escolhe homens e mulheres para executar sua vontade, entretanto, muitos seguem o caminho de Saul, o caminho da desobediência, da presunção, da rebeldia... cujo destino é a derrota! Contudo, devemos ter a aprovação de Deus para continuar servindo com obediência e humildade, tanto liderando como sendo liderado, pois como diz o pensador Mahatma Gandhi: “quem não vive pra servir, não serve para viver”.
A VOCAÇÃO DE DAVI
“Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi” (Sl 89.20).
Lendo este salmo, observamos que a chamada de Davi foi pela vontade divina, mas essa vocação da parte de Deus envolve também muitos fatos na história bíblica.
Como bem colocou o comentarista da lição, quando lemos o primeiro versículo do Novo Testamento, já percebemos que Jesus, o Messias prometido, viria da descendência de Davi (Is 11.1-2), que por sua vez era descendente de Abraão, a quem Deus fez a promessa que, de sua descendência, abençoaria todas as famílias da terra (Gn 12.2,3;17.4-6); também foi confirmado pelo apóstolo Paulo que diz: “Da descendência deste (Davi), conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” (At 13.23).
O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO DE DAVI
A chamada de Davi estava na mente de Deus, pois Ele é onisciente e sabe todas as coisas antes que elas aconteçam. Além disso, tudo que Deus promete, Ele cumpre. Então, se a promessa era para abençoar todas as famílias da terra pela descendência de Abraão, isso certamente teria de ser cumprido. Daí o propósito da chamada de Davi: abençoar a nação israelita e, por extensão, todas as famílias da terra.
Deus escolheu Israel para ser sua propriedade particular (Ex 19.5), pois seu plano era, através desse povo, prover salvação para a humanidade, o que ocorreu na Nova Aliança feita pelo sangue de Jesus (Mt 26.28; Hb 9.15).
Através de Davi, Deus estabeleceu seu propósito com seu povo, além de capacitar o rei a escrever, inspirado pelo Espírito Santo, maravilhosos salmos que servem de auxílio e edificação dos cristãos. Da descendência de Davi, nasceu Jesus Cristo, o legítimo herdeiro do trono de Israel que estabelecerá um reino eterno, pois a Escritura diz: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim” (Lc 1.32-33).
CONCLUSÃO
Deus cumpre tudo que promete através sua vontade absoluta. Embora Israel fosse uma nação obstinada (ou seja, desobediente, Dt 9.13), isso não impediu de realizar seus propósitos. Deus deu um rei ao povo na sua ira, e lhe tirou no seu furor (Os 13.11), entretanto, sua misericórdia é infinita (Lm 3.22), Ele providenciou outro rei segundo o seu coração, e consagrou-o para ser chefe sobre seu povo, dando-lhe muitas vitórias e, uma delas está na próxima lição: “Davi enfrenta e vence o gigante”.
Deus chama quem quer, mesmo sendo o mais novo ou o desprezado, pois Deus escolhe as coisas fracas desse mundo para confundir as fortes (1Co 1.27). Não saia do lugar, espera e no tempo certo o Senhor vai te chamar.
A SITUAÇÃO EM QUE DAVI FOI CHAMADO
O rei Saul desencadeou uma crise espiritual
De acordo com a lição, a vocação de Davi se deu a partir do momento que Deus rejeitou Saul. Deus havia ordenado a Saul que esperasse em Gilgal até que chegasse Samuel, para oferecer sacrifícios e dar-lhe as instruções (1Sm 10.8). Entretanto, Saul não passou nesse teste, pois mediante a demora de Samuel, após os sete dias combinados, desesperado (1Sm 13.8) e achando-se capaz, dá uma de sacerdote e oferece o sacrifício no lugar de Samuel, contrariando a palavra de Deus. Disse, pois, Samuel a Saul: “Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou [...] não subsistirá o teu reino ; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1Sm 13.13,14). Vale ressaltar que embora Saul tenha permanecido rei até o fim de sua vida, seu filho Jônatas não sucedeu o trono.
Deus deu a Saul uma oportunidade de obedecer a sua palavra, lembrando-se do que fez Amaleque ao povo de Israel quando saiu do Egito, de como se opôs no deserto (Ex 17.8-13). Saul foi responsabilizado pela total destruição dos amalequitas (descendentes de Amaleque) e seus perversos caminhos (1Sm 15.3). Porém, Saul não cumpriu totalmente a ordem de Deus e pela segunda vez não passou no teste (1Sm 15.18-23).
A providência divina em meio à crise
O profeta Samuel lamentava a situação em que se encontrava a liderança do povo de Deus. Diz o relato que Samuel “teve dó de Saul” e que “o Senhor se arrependeu de que pusera a Saul rei sobre Israel” (1Sm 15.35). Mas como Deus está no controle de tudo, declarou a Samuel que já havia se provido de um rei, e esse era conforme o seu coração (1Sm 16.1; 13.14, cf. Sl 89.20; At 13.22).
Aplicação:
Já podemos aprender uma lição neste ponto, pois Deus ainda escolhe homens e mulheres para executar sua vontade, entretanto, muitos seguem o caminho de Saul, o caminho da desobediência, da presunção, da rebeldia... cujo destino é a derrota! Contudo, devemos ter a aprovação de Deus para continuar servindo com obediência e humildade, tanto liderando como sendo liderado, pois como diz o pensador Mahatma Gandhi: “quem não vive pra servir, não serve para viver”.
A VOCAÇÃO DE DAVI
“Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi” (Sl 89.20).
Lendo este salmo, observamos que a chamada de Davi foi pela vontade divina, mas essa vocação da parte de Deus envolve também muitos fatos na história bíblica.
Como bem colocou o comentarista da lição, quando lemos o primeiro versículo do Novo Testamento, já percebemos que Jesus, o Messias prometido, viria da descendência de Davi (Is 11.1-2), que por sua vez era descendente de Abraão, a quem Deus fez a promessa que, de sua descendência, abençoaria todas as famílias da terra (Gn 12.2,3;17.4-6); também foi confirmado pelo apóstolo Paulo que diz: “Da descendência deste (Davi), conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel” (At 13.23).
O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO DE DAVI
A chamada de Davi estava na mente de Deus, pois Ele é onisciente e sabe todas as coisas antes que elas aconteçam. Além disso, tudo que Deus promete, Ele cumpre. Então, se a promessa era para abençoar todas as famílias da terra pela descendência de Abraão, isso certamente teria de ser cumprido. Daí o propósito da chamada de Davi: abençoar a nação israelita e, por extensão, todas as famílias da terra.
Deus escolheu Israel para ser sua propriedade particular (Ex 19.5), pois seu plano era, através desse povo, prover salvação para a humanidade, o que ocorreu na Nova Aliança feita pelo sangue de Jesus (Mt 26.28; Hb 9.15).
Através de Davi, Deus estabeleceu seu propósito com seu povo, além de capacitar o rei a escrever, inspirado pelo Espírito Santo, maravilhosos salmos que servem de auxílio e edificação dos cristãos. Da descendência de Davi, nasceu Jesus Cristo, o legítimo herdeiro do trono de Israel que estabelecerá um reino eterno, pois a Escritura diz: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim” (Lc 1.32-33).
CONCLUSÃO
Deus cumpre tudo que promete através sua vontade absoluta. Embora Israel fosse uma nação obstinada (ou seja, desobediente, Dt 9.13), isso não impediu de realizar seus propósitos. Deus deu um rei ao povo na sua ira, e lhe tirou no seu furor (Os 13.11), entretanto, sua misericórdia é infinita (Lm 3.22), Ele providenciou outro rei segundo o seu coração, e consagrou-o para ser chefe sobre seu povo, dando-lhe muitas vitórias e, uma delas está na próxima lição: “Davi enfrenta e vence o gigante”.
Deus chama quem quer, mesmo sendo o mais novo ou o desprezado, pois Deus escolhe as coisas fracas desse mundo para confundir as fortes (1Co 1.27). Não saia do lugar, espera e no tempo certo o Senhor vai te chamar.
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