INTRODUÇÃO
Na lição passada, estudamos o problema de um membro sexualmente imoral da igreja de Corinto. Surge então mais um problema: cristãos levando outros cristãos aos tribunais, por motivos sem importância, permitindo que juízes pagãos julguem as causas cristãs. Veremos que o amor entre nós deve está acima de qualquer influência dessa natureza, pois quem ama em Cristo não faz mal ao próximo.
SUBSÍDIO PARA LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (1Co 6.1-9)
No capítulo 6 da epístola em estudo, o apóstolo Paulo já havia recebido informações pelos membros da casa de Cloe (1.11), ou talvez dos três irmãos coríntios que o visitaram (16.17). Ele volta a criticar a igreja em Corinto, pois os irmãos levavam uns aos outros aos tribunais por questões sem importância e entregavam a causa aos juízes pagãos. Na ocasião, ele os adverte acerca de vários pecados grosseiros (vv. 10-11), que eles praticavam anteriormente. E ainda aconselha a resolverem a discussão de um contra o outro no conselho da igreja e por suas orientações.
AS CAUSAS DE CONFLITOS E CONTENDAS SÃO CENSURADAS
“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro ir a juízo perante os injustos...” (v.1). Aqui o apóstolo refere-se a quem leva a causa em audiência perante os injustos; quem se atreve a tomar tal decisão por coisas de pouco valor, pode chegar a escandalizar o Evangelho e o nome cristão.
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo” (v.2) “...julgar os anjos?” (v.3). Paulo pergunta se eles são indignos (inconvenientes, indecentes) de julgar as causas menores, as coisas desta vida. Os cristão de caráter não devem deixar de lado sua dignidade, como santos e, considerarem pequenas, causas a respeito das coisas desta vida, perante juízes pagãos, pois um dia vão “julgar” o mundo, mais ainda, os anjos, seria incompreensível que não possam resolver pequenas controvérsias entre si.
OBS.: Julgar o mundo e os anjos não significa que seremos assessores de Cristo no grande dia do julgamento; Jesus disse aos discípulos que eles se assentarão “em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19.28). Lemos em (Jd 14,15) sobre a vinda de Jesus “...com milhares de seus santos para fazer juízo contra todos”; Ele virá para o julgamento “...com todos os seus santos” (1Ts 3.13); entretanto eles mesmo devem de fato ser julgados (Mt 25.31-41), mas podem primeiro ser absolvidos, e então avançar para o tribunal, assim terão a honra de sentar-se com o poderoso juiz no último dia, enquanto Ele julgar homens pecaminosos e anjos maus. Eles não podem ser juízes em nenhum outro sentido.
“Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?” (v.4). Em outras palavras, ele quis dizer que quando existissem esses tipos de problemas, os crentes devem designar juízes, mesmo que sejam homens “de menos estima na igreja”, talvez Paulo refere-se a “alguém que não tem nenhuma posição na igreja”.
“Para vos envergonhar digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?” (v.5). Foi uma vergonha para aqueles cristãos recorrerem aos tribunais cíveis para resolver suas disputas (eles eram tão orgulhosos de sua sabedoria), mas, entretanto, eram carentes da verdadeira sabedoria, pois não tinham nem mesmo um que pudesse julgar entre eles mesmos; eram incapazes de preparar um membro que pudesse decidir sobre as causas deles.
- A vergonha maior foi que tornaram público aos incrédulos as dificuldades que tinham de entender-se uns com os outros. Por isso Paulo diz: “Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos” (v.8).
“Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.” (v.6). Paulo ensina sobre esse assunto em outras epístolas, que não devemos buscar qualquer disputa ou vingança contra alguém que nos tiver prejudicado (Rm 12.17; 1Ts 5.15). Os processos e os julgamentos entre os irmãos coríntios, causavam-lhes derrotas, pois embora ganhassem um caso legalmente, perdiam a moral por envergonhar o nome do Senhor que deveria ser símbolo de união entre eles.
“Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros...” (v.7). É um erro ir à justiça, a não ser no caso em que o direito é de fato duvidoso, e deve haver uma concordância amigável de ambas as partes para levá-lo ao julgamento daqueles instruídos na lei e aptos para decidir, e isto é o que entendemos por encaminhar a causa e não ficar contendendo sobre ela.
“...Por que não sofreis, antes a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?”. Note que um cristão deve antes sofrer (suportar um pouco) a injustiça, pois a paz de sua própria mente e a calma da sua vizinhança são mais importantes do que a vitória em tais contendas, ou do que reivindicar seu próprio direito, especialmente quando a rixa está para ser decidida por aqueles que são inimigos da religião.
Mas, o pior é que “...vos mesmo fazeis injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos” (v.8). É extremamente indevido cometer injustiça e defraudar alguém; mas é um erro pior causar decepção ou frustrar nossos irmãos em Cristo. O amor deve estar acima de tudo, deve ser mais forte entre cristãos, pois Paulo diz que “o amor não faz mal ao próximo...” (Rm 13.10). Aqueles que amam aos irmãos em Cristo, jamais, sob influência nenhuma, devem machucá-los ou prejudicá-los.
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?” (v.9). O apóstolo coloca isso como uma verdade simples, da qual eles não poderiam ser ignorantes, que tais pessoas não herdarão o Reino de Deus, e eles deveriam saber no mínimo isto, que os injustos não serão conhecidos como sua igreja verdadeira na terra, nem admitidos como membros gloriosos da igreja no céu. Toda injustiça é pecado; e todo pecado efetivo cometido deliberadamente, e do qual não houver arrependimento, exclui o(a) indivíduo(a) do Reino dos céus.
OBS.: Embora não esteja na leitura bíblica em classe, é importante verificar os vários tipos de pecados especificados por Paulo, que são contra a lei moral de Deus:
- Idólatras - ferem o 1º e o 2º mandamentos;
- Adúlteros, fornicários, afeminados, sodomitas – ferem o 7º mandamento;
- Ladrões e roubadores (cometem injustiça com fraudes contra o próximo) – ferem o 8º mandamento;
- Maldizentes – ferem o 9º mandamento;
- Avarentos, bêbados – ferem o 10º mandamento... e todos aqueles que, de maneira geral, estão por quebrar todo o resto, devem saber que o céu não foi planejado para esses pecadores.
Os que tais atos praticam, devem arrepender-se, pois o dia vem, e Deus há de trazer a juízo todas as obras, quer sejam boas, quer sejam más, e só escaparão da condenação os que forem justificados por meio Jesus Cristo, o único caminho para se achegar a Deus (Ec 12.13-14; At 17.30-31; At 4.12).
Então, não erreis! Vós que já têm sido lavados, santificados e justificados em nome de nosso Senhor Jesus e pelo Espírito de nosso Deus. (v.11).
Na lição passada, estudamos o problema de um membro sexualmente imoral da igreja de Corinto. Surge então mais um problema: cristãos levando outros cristãos aos tribunais, por motivos sem importância, permitindo que juízes pagãos julguem as causas cristãs. Veremos que o amor entre nós deve está acima de qualquer influência dessa natureza, pois quem ama em Cristo não faz mal ao próximo.
SUBSÍDIO PARA LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (1Co 6.1-9)
No capítulo 6 da epístola em estudo, o apóstolo Paulo já havia recebido informações pelos membros da casa de Cloe (1.11), ou talvez dos três irmãos coríntios que o visitaram (16.17). Ele volta a criticar a igreja em Corinto, pois os irmãos levavam uns aos outros aos tribunais por questões sem importância e entregavam a causa aos juízes pagãos. Na ocasião, ele os adverte acerca de vários pecados grosseiros (vv. 10-11), que eles praticavam anteriormente. E ainda aconselha a resolverem a discussão de um contra o outro no conselho da igreja e por suas orientações.
AS CAUSAS DE CONFLITOS E CONTENDAS SÃO CENSURADAS
“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro ir a juízo perante os injustos...” (v.1). Aqui o apóstolo refere-se a quem leva a causa em audiência perante os injustos; quem se atreve a tomar tal decisão por coisas de pouco valor, pode chegar a escandalizar o Evangelho e o nome cristão.
“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo” (v.2) “...julgar os anjos?” (v.3). Paulo pergunta se eles são indignos (inconvenientes, indecentes) de julgar as causas menores, as coisas desta vida. Os cristão de caráter não devem deixar de lado sua dignidade, como santos e, considerarem pequenas, causas a respeito das coisas desta vida, perante juízes pagãos, pois um dia vão “julgar” o mundo, mais ainda, os anjos, seria incompreensível que não possam resolver pequenas controvérsias entre si.
OBS.: Julgar o mundo e os anjos não significa que seremos assessores de Cristo no grande dia do julgamento; Jesus disse aos discípulos que eles se assentarão “em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19.28). Lemos em (Jd 14,15) sobre a vinda de Jesus “...com milhares de seus santos para fazer juízo contra todos”; Ele virá para o julgamento “...com todos os seus santos” (1Ts 3.13); entretanto eles mesmo devem de fato ser julgados (Mt 25.31-41), mas podem primeiro ser absolvidos, e então avançar para o tribunal, assim terão a honra de sentar-se com o poderoso juiz no último dia, enquanto Ele julgar homens pecaminosos e anjos maus. Eles não podem ser juízes em nenhum outro sentido.
“Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?” (v.4). Em outras palavras, ele quis dizer que quando existissem esses tipos de problemas, os crentes devem designar juízes, mesmo que sejam homens “de menos estima na igreja”, talvez Paulo refere-se a “alguém que não tem nenhuma posição na igreja”.
“Para vos envergonhar digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?” (v.5). Foi uma vergonha para aqueles cristãos recorrerem aos tribunais cíveis para resolver suas disputas (eles eram tão orgulhosos de sua sabedoria), mas, entretanto, eram carentes da verdadeira sabedoria, pois não tinham nem mesmo um que pudesse julgar entre eles mesmos; eram incapazes de preparar um membro que pudesse decidir sobre as causas deles.
- A vergonha maior foi que tornaram público aos incrédulos as dificuldades que tinham de entender-se uns com os outros. Por isso Paulo diz: “Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos” (v.8).
“Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.” (v.6). Paulo ensina sobre esse assunto em outras epístolas, que não devemos buscar qualquer disputa ou vingança contra alguém que nos tiver prejudicado (Rm 12.17; 1Ts 5.15). Os processos e os julgamentos entre os irmãos coríntios, causavam-lhes derrotas, pois embora ganhassem um caso legalmente, perdiam a moral por envergonhar o nome do Senhor que deveria ser símbolo de união entre eles.
“Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros...” (v.7). É um erro ir à justiça, a não ser no caso em que o direito é de fato duvidoso, e deve haver uma concordância amigável de ambas as partes para levá-lo ao julgamento daqueles instruídos na lei e aptos para decidir, e isto é o que entendemos por encaminhar a causa e não ficar contendendo sobre ela.
“...Por que não sofreis, antes a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?”. Note que um cristão deve antes sofrer (suportar um pouco) a injustiça, pois a paz de sua própria mente e a calma da sua vizinhança são mais importantes do que a vitória em tais contendas, ou do que reivindicar seu próprio direito, especialmente quando a rixa está para ser decidida por aqueles que são inimigos da religião.
Mas, o pior é que “...vos mesmo fazeis injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos” (v.8). É extremamente indevido cometer injustiça e defraudar alguém; mas é um erro pior causar decepção ou frustrar nossos irmãos em Cristo. O amor deve estar acima de tudo, deve ser mais forte entre cristãos, pois Paulo diz que “o amor não faz mal ao próximo...” (Rm 13.10). Aqueles que amam aos irmãos em Cristo, jamais, sob influência nenhuma, devem machucá-los ou prejudicá-los.
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?” (v.9). O apóstolo coloca isso como uma verdade simples, da qual eles não poderiam ser ignorantes, que tais pessoas não herdarão o Reino de Deus, e eles deveriam saber no mínimo isto, que os injustos não serão conhecidos como sua igreja verdadeira na terra, nem admitidos como membros gloriosos da igreja no céu. Toda injustiça é pecado; e todo pecado efetivo cometido deliberadamente, e do qual não houver arrependimento, exclui o(a) indivíduo(a) do Reino dos céus.
OBS.: Embora não esteja na leitura bíblica em classe, é importante verificar os vários tipos de pecados especificados por Paulo, que são contra a lei moral de Deus:
- Idólatras - ferem o 1º e o 2º mandamentos;
- Adúlteros, fornicários, afeminados, sodomitas – ferem o 7º mandamento;
- Ladrões e roubadores (cometem injustiça com fraudes contra o próximo) – ferem o 8º mandamento;
- Maldizentes – ferem o 9º mandamento;
- Avarentos, bêbados – ferem o 10º mandamento... e todos aqueles que, de maneira geral, estão por quebrar todo o resto, devem saber que o céu não foi planejado para esses pecadores.
Os que tais atos praticam, devem arrepender-se, pois o dia vem, e Deus há de trazer a juízo todas as obras, quer sejam boas, quer sejam más, e só escaparão da condenação os que forem justificados por meio Jesus Cristo, o único caminho para se achegar a Deus (Ec 12.13-14; At 17.30-31; At 4.12).
Então, não erreis! Vós que já têm sido lavados, santificados e justificados em nome de nosso Senhor Jesus e pelo Espírito de nosso Deus. (v.11).
Um comentário:
Paz em Cristo jesus eu gostei muito do teu Blog é mo benção...
((Veja))www.blog-vidaprofetica.blogspot.com
deixe um comentaria blz
até logo valeuuuuu...
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