INTRODUÇÃO
Chegamos ao fim de mais um glorioso trimestre. Os assuntos tratados nas 13 lições resultaram em valiosas aplicações para nossa vida pessoal, familiar e de liderança cristã. Aprendemos muito com o Livro de Josué, as conquistas e as promessas do povo de Deus. As lições extraídas aqui devem servir de motivação, enriquecimento e ânimo para todos que tiveram o privilégio de estudar esse maravilhoso trimestre.
Na lição de hoje estudaremos o último capítulo do livro de Josué, onde ele faz o seu último discurso como líder de Israel; conduz o povo ao reconhecimento de que deveriam servir ao Senhor de todo o coração, não abandonando seu concerto. Josué despede-se e morre, mas recebe um dos maiores elogios das Escrituras, em toda a história de Israel.
JOSUÉ FAZ O POVO RECORDAR A FIDELIDADE DE DEUS
Uma retrospectiva histórica
Nós estudamos na lição anterior que Josué, prevendo o fim de seus dias, convoca uma reunião com todos os israelitas (23.2) e exorta-lhes à fidelidade a Deus, pois foi o Senhor quem pelejou por eles desde a saída do Egito até àquele dia em que estavam desfrutando do cumprimento das promessas em Canaã. Eles deveriam guardar e praticar tudo que estava escrito no livro da Lei de Moisés (23.6), amando ao Senhor de todo coração, não servindo a deuses estranhos (23.7,11).
Mais uma vez, Josué reúne todas as tribos em Siquém e faz um relato de uma série de acontecimentos decorridos durante toda a história da nação israelita para reforçar o discurso anterior.
Ele começa por Abraão (pai da nação israelita), e relata que Deus o fez andar por toda a terra de Canaã; deu-lhe um filho chamado Isaque, e a Isaque deu Jacó; a Jacó deu doze filhos que desceram para o Egito, onde se multiplicaram grandemente; então Deus chamou Moisés e Arão, para através deles ferir o Egito (com as dez pragas) e tirar o povo de Israel da escravidão; inicia-se então uma sucessão de milagres na história da nação:
(1) a caminho do Mar Vermelho, houve perseguição dos egípcios, mas Deus escureceu-lhes o caminho;
(2) Ele abriu o Mar e o povo passou a pés enxutos;
(3) Ele fechou o Mar sobre os egípcios e os matou;
(4) o povo habitou no deserto por muitos dias, mas não lhes faltou o mantimento;
(5) atravessaram o Rio Jordão, também a pés enxutos, em época de cheia;
(6) Deus destruiu todos os inimigos que se levantaram contra eles;
(7) Ele não permitiu que o “profeta” Balaão amaldiçoasse o povo, a pedido de Balaque (rei dos moabitas), mas ao contrário, Balaão abençoou os israelitas;
(8) Todos os sete povos mencionados em Deuteronômio 7.1, que estavam depois do Jordão, foram entregue nas mãos dos israelitas, não pela espada nem pelo arco do povo, mas pelo o poder do Deus de Israel;
(9) os israelitas receberam terras que não trabalharam; cidades que não edificaram; e habitavam lá e comiam do fruto que não plantaram...
Tudo isso foi relatado por Josué em seu discurso, com o objetivo de mostrar ao povo que Deus merecia ser honrado e ser seguido fielmente. Daquele dia em diante, eles deveriam temer ao Senhor e o servir com sinceridade e verdade, tirando do meio deles os deuses falsos do Egito e servindo somente ao Verdadeiro e Único Deus. (v. 14)
Aplicação:
Mostre aos alunos que Deus sempre participa da nossa vida, tanto em momentos difíceis como em momentos alegres. Ele jamais nos abandona (Is 49.15), pois estamos guardados debaixo da promessa de Jesus que diz: “...eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.20b).
Estamos confiando inteiramente no Senhor? O salmista Davi diz: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Sl 27.3), a confiança é fundamental em nossa relação com Deus.
A RENOVAÇÃO DO CONCERTO
“Escolhei hoje...” – Josué chega ao ponto fundamental do seu discurso, que era fazer todo Israel decidir a quem eles queriam servir, “...se os deuses a quem serviram vossos pais...”, ou ao Deus de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés. Deus não se agrada de indecisos, pois temos o exemplo de uma passagem bíblica, de quando Elias desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal, disse: “...Até quando coxeareis entre dois pensamentos?...” (1Re 18.21), o povo pensava que podia adorar ao Deus Verdadeiro e também a Baal, o pecado deles era o de terem o coração dividido. Foi exatamente isso que Josué estava procurando evitar que acontecesse no meio do povo de Israel, fazendo valer a lei que diz: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Dt 6.4-5).
Em o Novo Testamento não é diferente, Jesus disse que “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24), por isso que João adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1Jo 2.15).
“...eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (v. 15)
Como líder de Israel, Josué reafirma sua decisão de, juntamente com sua família, servir ao Senhor. Ele também queria ouvir o mesmo do povo, como no início do livro: “Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos. Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti...” (1.16-17). Em outras palavras, Josué queria mostrar ao povo que ele guardou em seu coração o que Moisés disse: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Dt 30.19, ler o 20).
“Nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servimos a outros deuses” (v.16)
Observe que todos estavam reunidos naquele lugar, calados, ouvindo aquelas palavras, mas ao entenderem o significado da mensagem, foram unânimes na decisão que eles tinham de tomar, e responderam imediatamente que queriam servir ao Senhor.
Como é bom quando o povo de Deus recebe a Palavra e entende! O objetivo de Josué em seu discurso foi alcançado, a vontade do Senhor foi entendida e o povo começou a sentir o que devia fazer. Em suma disseram:
“...o SENHOR é o nosso Deus; nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito; tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos; expeliu de diante de nós a todas estas gentes... também nós serviremos ao SENHOR, porquanto é nosso Deus” (vv. 17-18).
Aplicação:
Paulo diz: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus...” (2Co 11.2a). Quantas vezes nossos líderes estão zelando por nós, nos doutrinando e mostrando o caminho que devemos seguir. Será que estamos entendendo o que significa ser fiel até o fim? Ser separado do mundo e de suas concupiscências?
Da mesma forma que Josué disse “escolhei hoje”, o escritor aos Hebreus nos exorta a não sermos endurecidos pelo engano do pecado, durante o tempo que se chama HOJE, pois “nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” (Hb 3.13-14).
Algumas exigências para manter o compromisso
O povo aceitou e reconheceu que foi o Senhor que os libertou e realizou grandes maravilhas no meio deles, entretanto, duas coisas foram exigidas para que a confissão fosse válida: (1) “deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós” (v. 23), ou seja, eles deveriam se desfazer de todo pensamento nos deuses do Egito, “e inclinai o vosso coração ao SENHOR, Deus de Israel”. (2) “Se deixardes o SENHOR...” (v. 20), eles não poderiam quebrar esse concerto em nenhum momento, e se deixassem o Senhor e adorassem outros deuses, o bem se tornaria em mal para eles.
Mas o povo estava determinado a servir ao Senhor, pois por três vezes repetiram a frase: “Serviremos ao SENHOR” (vv. 18, 21 e 24).
Aplicação:
A frase: “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, tem a mesma validade para os crentes do Novo Testamento, pois temos que servir ao senhor de todo o nosso coração, de toda nossa alma e de todas as nossas forças, tirando de nosso meio tudo que desagrada a Deus e nunca, mas nunca mesmo, desviarmos da fé em Cristo Jesus. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1Co 15.58).
UM MEMORIAL LEVANTADO
A pedra do testemunho
Josué aproveitou a oportunidade para oficializar aquele momento tão importante. Ao afirmar “Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o SENHOR, para o servir.”, os israelitas responderam prontamente: “Somos testemunhas” (v. 22). Então Josué “pôs por estatuto e direito” (v. 25) e “escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus” (v. 26). Todavia, para que o povo nunca esquecesse daquele concerto, Josué toma uma grande pedra e a ergue debaixo de um Carvalho (árvore de até 45 metros) Junto ao santuário do Senhor (ou à Tenda da Congregação).
“E disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho; pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos tem dito; e também será testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.” (v. 27).
Esse memorial realizado por Josué aponta para Jesus Cristo. Paulo escreve aos efésios: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (2.20). Jesus é a Pedra que ouve as palavras que saem da nossa boca, quando nós decidimos servir ao Senhor sem reservas, e ninguém pode se desculpar, pois Ele foi testemunha da nossa confissão.
A DESPEDIDA DE UM LÍDER
Foi em Siquém que Deus falou com Abraão e renovou a promessa (Gn 12.6), também foi lá que Josué despediu os israelitas e cada qual vai para sua herdade (v. 28). Ao escrever essas linhas, parece que vejo o povo voltando e comentando uns com os outros: Josué foi um exemplo de vida e marcou a história de Israel; sua fidelidade, obediência e perseverança em servir ao Senhor, resultaram em grandes lições que impactaram nossas vidas. Da idade de cento e dez anos, faleceu Josué, e foi sepultado no termo de sua herdade, em Timnate-Sera, no Monte Efraim (v. 30).
CONCLUSÃO
Assim como um bom pastor cuida de suas ovelhas, Josué cuidou do povo de Deus durante todos os dias da sua liderança. Nada é mais justo do que ele receber o melhor de todos os elogios que poderia receber, registrado nas Escrituras: “Serviu, pois, Israel ao SENHOR todos os dias de Josué...” (v. 31). “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração” (Sl 119.1-2). Aleluia!
Chegamos ao fim de mais um glorioso trimestre. Os assuntos tratados nas 13 lições resultaram em valiosas aplicações para nossa vida pessoal, familiar e de liderança cristã. Aprendemos muito com o Livro de Josué, as conquistas e as promessas do povo de Deus. As lições extraídas aqui devem servir de motivação, enriquecimento e ânimo para todos que tiveram o privilégio de estudar esse maravilhoso trimestre.
Na lição de hoje estudaremos o último capítulo do livro de Josué, onde ele faz o seu último discurso como líder de Israel; conduz o povo ao reconhecimento de que deveriam servir ao Senhor de todo o coração, não abandonando seu concerto. Josué despede-se e morre, mas recebe um dos maiores elogios das Escrituras, em toda a história de Israel.
JOSUÉ FAZ O POVO RECORDAR A FIDELIDADE DE DEUS
Uma retrospectiva histórica
Nós estudamos na lição anterior que Josué, prevendo o fim de seus dias, convoca uma reunião com todos os israelitas (23.2) e exorta-lhes à fidelidade a Deus, pois foi o Senhor quem pelejou por eles desde a saída do Egito até àquele dia em que estavam desfrutando do cumprimento das promessas em Canaã. Eles deveriam guardar e praticar tudo que estava escrito no livro da Lei de Moisés (23.6), amando ao Senhor de todo coração, não servindo a deuses estranhos (23.7,11).
Mais uma vez, Josué reúne todas as tribos em Siquém e faz um relato de uma série de acontecimentos decorridos durante toda a história da nação israelita para reforçar o discurso anterior.
Ele começa por Abraão (pai da nação israelita), e relata que Deus o fez andar por toda a terra de Canaã; deu-lhe um filho chamado Isaque, e a Isaque deu Jacó; a Jacó deu doze filhos que desceram para o Egito, onde se multiplicaram grandemente; então Deus chamou Moisés e Arão, para através deles ferir o Egito (com as dez pragas) e tirar o povo de Israel da escravidão; inicia-se então uma sucessão de milagres na história da nação:
(1) a caminho do Mar Vermelho, houve perseguição dos egípcios, mas Deus escureceu-lhes o caminho;
(2) Ele abriu o Mar e o povo passou a pés enxutos;
(3) Ele fechou o Mar sobre os egípcios e os matou;
(4) o povo habitou no deserto por muitos dias, mas não lhes faltou o mantimento;
(5) atravessaram o Rio Jordão, também a pés enxutos, em época de cheia;
(6) Deus destruiu todos os inimigos que se levantaram contra eles;
(7) Ele não permitiu que o “profeta” Balaão amaldiçoasse o povo, a pedido de Balaque (rei dos moabitas), mas ao contrário, Balaão abençoou os israelitas;
(8) Todos os sete povos mencionados em Deuteronômio 7.1, que estavam depois do Jordão, foram entregue nas mãos dos israelitas, não pela espada nem pelo arco do povo, mas pelo o poder do Deus de Israel;
(9) os israelitas receberam terras que não trabalharam; cidades que não edificaram; e habitavam lá e comiam do fruto que não plantaram...
Tudo isso foi relatado por Josué em seu discurso, com o objetivo de mostrar ao povo que Deus merecia ser honrado e ser seguido fielmente. Daquele dia em diante, eles deveriam temer ao Senhor e o servir com sinceridade e verdade, tirando do meio deles os deuses falsos do Egito e servindo somente ao Verdadeiro e Único Deus. (v. 14)
Aplicação:
Mostre aos alunos que Deus sempre participa da nossa vida, tanto em momentos difíceis como em momentos alegres. Ele jamais nos abandona (Is 49.15), pois estamos guardados debaixo da promessa de Jesus que diz: “...eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.20b).
Estamos confiando inteiramente no Senhor? O salmista Davi diz: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Sl 27.3), a confiança é fundamental em nossa relação com Deus.
A RENOVAÇÃO DO CONCERTO
“Escolhei hoje...” – Josué chega ao ponto fundamental do seu discurso, que era fazer todo Israel decidir a quem eles queriam servir, “...se os deuses a quem serviram vossos pais...”, ou ao Deus de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés. Deus não se agrada de indecisos, pois temos o exemplo de uma passagem bíblica, de quando Elias desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal, disse: “...Até quando coxeareis entre dois pensamentos?...” (1Re 18.21), o povo pensava que podia adorar ao Deus Verdadeiro e também a Baal, o pecado deles era o de terem o coração dividido. Foi exatamente isso que Josué estava procurando evitar que acontecesse no meio do povo de Israel, fazendo valer a lei que diz: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Dt 6.4-5).
Em o Novo Testamento não é diferente, Jesus disse que “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24), por isso que João adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1Jo 2.15).
“...eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (v. 15)
Como líder de Israel, Josué reafirma sua decisão de, juntamente com sua família, servir ao Senhor. Ele também queria ouvir o mesmo do povo, como no início do livro: “Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos. Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti...” (1.16-17). Em outras palavras, Josué queria mostrar ao povo que ele guardou em seu coração o que Moisés disse: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Dt 30.19, ler o 20).
“Nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servimos a outros deuses” (v.16)
Observe que todos estavam reunidos naquele lugar, calados, ouvindo aquelas palavras, mas ao entenderem o significado da mensagem, foram unânimes na decisão que eles tinham de tomar, e responderam imediatamente que queriam servir ao Senhor.
Como é bom quando o povo de Deus recebe a Palavra e entende! O objetivo de Josué em seu discurso foi alcançado, a vontade do Senhor foi entendida e o povo começou a sentir o que devia fazer. Em suma disseram:
“...o SENHOR é o nosso Deus; nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito; tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos; expeliu de diante de nós a todas estas gentes... também nós serviremos ao SENHOR, porquanto é nosso Deus” (vv. 17-18).
Aplicação:
Paulo diz: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus...” (2Co 11.2a). Quantas vezes nossos líderes estão zelando por nós, nos doutrinando e mostrando o caminho que devemos seguir. Será que estamos entendendo o que significa ser fiel até o fim? Ser separado do mundo e de suas concupiscências?
Da mesma forma que Josué disse “escolhei hoje”, o escritor aos Hebreus nos exorta a não sermos endurecidos pelo engano do pecado, durante o tempo que se chama HOJE, pois “nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” (Hb 3.13-14).
Algumas exigências para manter o compromisso
O povo aceitou e reconheceu que foi o Senhor que os libertou e realizou grandes maravilhas no meio deles, entretanto, duas coisas foram exigidas para que a confissão fosse válida: (1) “deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós” (v. 23), ou seja, eles deveriam se desfazer de todo pensamento nos deuses do Egito, “e inclinai o vosso coração ao SENHOR, Deus de Israel”. (2) “Se deixardes o SENHOR...” (v. 20), eles não poderiam quebrar esse concerto em nenhum momento, e se deixassem o Senhor e adorassem outros deuses, o bem se tornaria em mal para eles.
Mas o povo estava determinado a servir ao Senhor, pois por três vezes repetiram a frase: “Serviremos ao SENHOR” (vv. 18, 21 e 24).
Aplicação:
A frase: “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, tem a mesma validade para os crentes do Novo Testamento, pois temos que servir ao senhor de todo o nosso coração, de toda nossa alma e de todas as nossas forças, tirando de nosso meio tudo que desagrada a Deus e nunca, mas nunca mesmo, desviarmos da fé em Cristo Jesus. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1Co 15.58).
UM MEMORIAL LEVANTADO
A pedra do testemunho
Josué aproveitou a oportunidade para oficializar aquele momento tão importante. Ao afirmar “Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o SENHOR, para o servir.”, os israelitas responderam prontamente: “Somos testemunhas” (v. 22). Então Josué “pôs por estatuto e direito” (v. 25) e “escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus” (v. 26). Todavia, para que o povo nunca esquecesse daquele concerto, Josué toma uma grande pedra e a ergue debaixo de um Carvalho (árvore de até 45 metros) Junto ao santuário do Senhor (ou à Tenda da Congregação).
“E disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho; pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos tem dito; e também será testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.” (v. 27).
Esse memorial realizado por Josué aponta para Jesus Cristo. Paulo escreve aos efésios: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (2.20). Jesus é a Pedra que ouve as palavras que saem da nossa boca, quando nós decidimos servir ao Senhor sem reservas, e ninguém pode se desculpar, pois Ele foi testemunha da nossa confissão.
A DESPEDIDA DE UM LÍDER
Foi em Siquém que Deus falou com Abraão e renovou a promessa (Gn 12.6), também foi lá que Josué despediu os israelitas e cada qual vai para sua herdade (v. 28). Ao escrever essas linhas, parece que vejo o povo voltando e comentando uns com os outros: Josué foi um exemplo de vida e marcou a história de Israel; sua fidelidade, obediência e perseverança em servir ao Senhor, resultaram em grandes lições que impactaram nossas vidas. Da idade de cento e dez anos, faleceu Josué, e foi sepultado no termo de sua herdade, em Timnate-Sera, no Monte Efraim (v. 30).
CONCLUSÃO
Assim como um bom pastor cuida de suas ovelhas, Josué cuidou do povo de Deus durante todos os dias da sua liderança. Nada é mais justo do que ele receber o melhor de todos os elogios que poderia receber, registrado nas Escrituras: “Serviu, pois, Israel ao SENHOR todos os dias de Josué...” (v. 31). “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração” (Sl 119.1-2). Aleluia!
5 comentários:
Caro irmão Jean,
Solicito autorização para publicar teus comentários no site EBDweb (www.ebdweb.com.br).
Grato,
Klauber Maia
Está autorizado com certeza.
Sou visitante fiel do EBDWEB, faz muito tempo. Para mim é uma honra poder contribuir para o Reino de Deus.
Muito bom mesmo... Sinceramente esse é um grande homem de Deus.
Nada melhor do que um grande Homem e um Grande professor em nossas salas de Aulas. Parabéns gostei muito do comentário. Fica na paz!
Obrigado Jacó, a honra e a glória é para o nosso Deus, e você que está na classe, caladinho (um poço fundo de sabedoria), mas faz parte do contexto imediato da minha dedicação em estudar as lições da EBD.
Sinceramente, vocês moços da Assembléia de Deus em Monte Verde (Recife/PE), estão de parabéns!
Obrigado pela dedicação e oração por mim...
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