sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

LIÇÃO 9 – O Senhor Peleja Pelo Seu Povo

INTRODUÇÃO

Deus prometeu a Abraão: “porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre” (Gn 13.15). Nesta lição, vemos o cumprimento dessa promessa. As vitórias de Israel dependeram da intervenção imediata de Deus. Para cumprir seus planos e propósitos, Deus se utiliza de grandes milagres, a fim de conceder a vitória aos que lhe obedecem.

AS VITÓRIAS DE ISRAEL AO SUL DA PALESTINA

O capítulo 10 de Josué (especificamente os versículos 1-5) mostra que houve grande temor entre cinco reis dos amorreus, pois ouviram o que Josué e Israel fizera aos reis de Jericó e Ai, destruindo-os totalmente, bem como o acordo de paz entre Gibeão e os israelitas. Lembramo-nos que Gibeão, inicialmente, fazia parte da aliança dos povos que iriam pelejar contra Israel (os gibeonitas eram heveus Js 9.1-2), mas usando de astúcia, enganaram os israelitas e fizeram aliança.
Aconteceu que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, quando soube da aliança entre israelitas e gibeonitas, enviou mensageiros aos reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Egron, solicitando ajuda para ferir aos traidores gibeonitas. Então se juntaram os cinco reis dos amorreus e subiram para pelejar contra Gibeão (v.5). Os gibeonitas, por sua vez, sabendo que não era possível vencer cinco reis, pediram ajuda a Josué “sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos” (v. 6).

Josué socorre os gibeonitas (v.7)

Josué e o povo de Israel, até o momento encontravam-se acampados em Gilgal (local onde ergueram um memorial após a travessia do Rio Jordão, 4.8,20), mesmo depois das vitórias sobre Jericó e Ai.
Quando Josué soube que os amorreus juntaram-se contra Gibeão, subiu “ele e toda a gente de guerra com ele e todos os valentes e valorosos”, confiando no Senhor dos Exércitos, que disse: “Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti” (v. 8). Josué e o exército caminharam por toda a noite em direção à Gibeão. Chegando, de repente, surpreendeu aos amorreus que pelejavam contra os gibeonitas, mas “o SENHOR os conturbou diante de Israel, e os feriu de grande ferida em Gibeão” (v. 10) e os amorreus fugiram. Porém Israel os seguiu e os feriu.

Deus intervém a favor de Israel

No versículo 10, diz: “...o SENHOR os conturbou...”, ou seja, o Senhor abalou o estado de espírito dos amorreus, de forma que eles fugiram abalados, confundidos, perturbados. Assim Deus interveio no meio do seu povo, e intervirá sempre que necessário (Sl 40.14; Is 41.11).

Como Deus estava no controle da situação, mesmo que o inimigo tentasse fugir, o Senhor Onipotente os alcançaria; os amorreus não seriam alcançados a tempo pelos israelitas, então Deus entrou em ação: “o SENHOR lançou sobre eles, do céu, grandes pedras [...] e morreram; e foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada (v. 11). Quando o Senhor estende o seu braço a favor do seu povo, a vitória é certa e não tem inimigo que fique de pé; se preciso for, Ele se utiliza da natureza e faz coisa grandes e firmes que nem esperamos. Aleluia! (Is 30.30; Jr 33.3).


O DIA MAIS LONGO DA HISTÓRIA

Queridos leitores, adentramos agora no ponto da lição mais esperado. O comentarista nos adverte que os milagres bíblicos não necessitam de provas científicas para serem verdadeiros, pois a inspiração e a autoridade da Escritura são suficientes para crermos em sua realidade. Pois bem, se acreditamos nos milagres que castigaram o Egito, na abertura do Mar Vermelho, na providência divina durante os quarenta anos do deserto, que saiu água da rocha, que o Rio Jordão parou de escorrer para o povo passar, etc., quem vai duvidar que Deus pode fazer cair pedras do céu, ou fazer com que o sol e a lua se detenham?

Antes de falar sobre o assunto em si, gostaria de usar três passagens bíblicas como base para o que segue:

“Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR?” (Gn 18.14a)
“Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de toda a carne. Acaso, seria qualquer coisa maravilhosa demais para mim?” (Jr 32.27)
“Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37)

EXISTE EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA PARA O DIA PROLONGADO DE JOSUÉ?

De todos os milagres registrados no livro de Josué, sem dúvida, nenhum é tão digno de nota e tão discutido, como esse que se refere ao dia prolongado.

VEJAMOS ALGUMAS POSSIBILIDADES E, AO MESMO TEMPO, SUBSÍDIOS:

a) A terra parou?
De acordo com a ciência, se a terra tivesse parado de girar por 24 horas, uma catástrofe teria devastado tudo que estivesse na superfície do planeta. Porém, para quem crer no Onipotente Deus, criador da Terra, concordam que Ele teria impedido a tragédia, suspendendo as leis da física.

b) A terra diminuiu a rotação?
Segundo o texto hebraico, não parece necessário que a Terra tenha parado subitamente, não executando seu movimento de rotação sobre si mesma.
Como explica Gleason Archer:
“O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”. As palavras “não se apressou” parecem indicar um retardamento do movimento solar (ou seja, da rotação da Terra). Em vez de vinte e quatro horas, o dia teria tido quase quarenta e oito”.
Segundo ele, “pesquisas trouxeram à luz relatos de fontes egípcias, chinesas e hindus a respeito de um dia muito longo. Harry Rimmer relata que alguns cientistas astrônomos chegaram à conclusão de que está faltando um dia inteiro no cálculo astronômico [...] alguns cientistas traçaram a origem desse dia que falta aos tempos de Josué.
(Enciclopédia de Dificuldade Bíblicas)

c) A ciência astronômica comprova que o dia foi acrescido de 23h20m?
A Bíblia narra “quase um dia inteiro” (v. 13b). O professor Tottem, astrônomo da Universidade de Yale, descobriu esse dia longo. Ele contou o tempo para trás, partindo do equinócio do outono de 1886 até o dia da batalha de Josué. Achou que a mesma acontecera no dia 22 de julho de 1447 a.C., numa quarta-feira. Isso foi possível, graça as expressões “o sol se deteve no meio do céu... e a lua no vale de Aijalom”. A ciência diz que somente há um dia no ano em que os dois astros assumem tais posições naquela região: 22 de julho.
Segundo Tottem, foi descoberto que a Terra está fora do horário cronológico, pela contagem regressiva, cerca de “24 horas” e não apenas “quase um dia inteiro”. Então os estudos continuaram entre ele e outros sábios, e finalmente chegaram a 2 Rs 20.11, e encontraram a complementação da passagem de Josué. O “quase um dia inteiro” de Josué 10.13, corresponde a 23h20m. Os “10 graus” que declinaram do relógio do sol de Acaz, corresponde a 40 minutos, completando assim as 24 horas perdidas pelo cálculo do professor Tottem.
(Lição Bíblica do 1º Trimestre de 1992).

Existem mais possibilidades?
Passei a semana lendo e pesquisando, achei muitos textos que traçam outras possibilidades, mas tinham muitas informações sem comprovação, e não julguei dignas de serem postadas aqui.

O SOL SE DETEVE E A LUA PAROU “QUASE UM DIA INTEIRO”

“Então, Josué falou ao SENHOR...” (v. 12a). Essa parte do texto indica que Josué fez uma oração ou petição a Deus. A segunda parte diz: “...Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom”, ou seja, Josué orou ao Senhor pedindo que o sol se detivesse e a lua parasse. O fato é que o Senhor ouviu a voz de Josué e o milagre aconteceu: “E o sol se deteve, e a lua parou...” (v. 13a). Isso foi registrado no Livro dos Justos (ou Livro do Reto, hebraico “Jaser”, e em 2Sm 1.18, “Yashar”).

A expressão “detém-te” significa “silencia-te”, mas por vezes tem o sentido de “deixa” ou “acaba” e ainda “pára”. Em Gn 1.14, diz que Deus criou os luminares (sol e lua) para separar dia e noite, bem como “para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. Eles servem para contar o tempo também. Portanto, quando Deus ouviu a oração de Josué, ordenou aos luminares “fiquem quietos, silenciados ou parados”, Deus usou a linguagem comum, o sol e a lua não continuaram sua atividade costumeira.

O que eu quero dizer com linguagem comum?
Vejamos: “O sol e a lua pararam nas suas moradas” (Hc 3.11a). Habacuque usa, em sua oração, a linguagem comum, provavelmente ele tinha conhecimento do dia prolongado de Josué. Da mesma forma como ficou registrado em Js 10.13 “o sol se deteve, e a lua parou”. Ainda hoje usa-se a expressão “o sol nasce” e “o sol se põe”, dando a entender que é o sol que se movimenta. Mas sabemos que, pela ciência, é a terra que se move em torno do sol no processo de translação e em torno do seu próprio eixo, no processo de rotação.

OBS.: Segundo a tradição judaica, é atribuída a Josué a autoria literária do livro (18.9; 24.26). Agora raciocine comigo: Josué está escrevendo e descrevendo o que aconteceu naquela batalha; então ele usa a “expressão comum” segundo seu conhecimento e diz: “O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”. Se eu estivesse relatando a mesma história, naquela época, não teria mudado nada na frase, pelo fato de não possuir conhecimento científico suficiente (ou nenhum), para descrever que a terra diminuiu o seu processo de rotação e o dia foi prolongado.

“Não ignoreis a ignorância usada até hoje, pois o sol nasce, passa por cima da nossa cabeça e se põe” (Jean Claude).

DEUS PODE FAZER O QUE ELE QUIZER

O mais importante é que a batalha estava travada, Josué queria a vitória, e para isso era necessário um milagre! Ele orou ao Senhor diante dos israelitas, e o Senhor atendeu a sua oração.

Aplicando: Nós servimos ao Deus de Israel, o Todo-poderoso, criador de todas as coisas, que está no controle de tudo. Quando enfrentarmos os desafios, por maiores que pareçam ser as dificuldades, se houver necessidade de um milagre, oremos, pois, com fé, segundo a sua vontade, Deus nos ouve e mostra seu poder! (1Jo 5.14).

“Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas” (Eclesiastes 11:5).

Deus não revelou como fez o milagre, mas sabemos que “não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele...” (v. 14). Por que Deus pelejava por Israel. O Senhor interferiu e interfere quando e como bem entender, pois “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo...” (Sl 19.1-4).

OS CINCO REIS

A vitória contra os cinco reis foi tão grande que ninguém falava nada contra os filhos de Israel (v. 21), todos ficavam calados diante de tão grande poder manifestado pelo Deus de Josué.
Os cinco reis foram tirados de uma caverna, onde ficaram presos durante a batalha, e foram apresentados diante de Josué, que os feriu e os enforcou em madeiros. Ao pôr-do-sol, foram tirados dos madeiros e jogados na cova onde estavam anteriormente escondidos, e fecharam com grandes pedras.

NOVAS CONQUISTAS MILITARES DE ISRAEL

Depois de presenciar os milagres de Deus e a vitória sobre os cinco reis, Josué animado diz: “Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos, porque assim fará o SENHOR a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes” (v. 25).
O registro diz que “naquele mesmo dia” (v. 28), Josué pelejou e venceu mais sete reinos, são eles: Maquedá, Libna, Laquis, Gezer, Eglom, Hebrom e Debir, de forma que feriu Josué “todos os seus reis; nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o SENHOR, Deus de Israel” (vv. 28-43, conf. Dt 20.16-17).

Levantou-se ainda outra coligação de reis da região norte de Canaã (Js 11.1-5), eram diversos reis, “estes e todos os seus exércitos com eles, muito povo, em multidões como a areia que está na praia do mar, e muitíssimos cavalos e carros” (Js 11.4), todos para pelejarem contra Israel. Mas Deus diz a Josué: “...Não temas diante deles, porque amanhã a esta mesma hora eu os darei todos feridos diante dos filhos de Israel...” (Js 11.6). E assim foi, Josué e o exército derrota todas as cidades e seus reis, destruindo-os totalmente, cortando as pernas dos cavalos (jarretar) e queimando os carros a fogo (Js 11.9,12).

Ao todo, Josué feriu “trinta e um reis” (Js 12.7-24), “e a terra repousou da guerra” (Js 11.23). Todas as conquistas foram bem sucedidas, por causa da obediência de Josué à ordem divina: “Como ordenara o SENHOR a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra tirou de tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés” (Js 11.15). A obediência a Deus e a sua Palavra é fundamental para alcançarmos a vitória sobre os inimigos.


CONCLUSÃO

O Senhor peleja por seu povo e a vitória é certa! Diante das adversidades, das dificuldades, das batalhas espirituais, das crises, das tribulações, dos sofrimentos, entre outras, devemos confiar no Senhor, pois de nada tem falta quem nele confia (Sl 34.10). Creia no poder de Deus e veja o milagre acontecer na sua vida.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A Biblia Gay?

Extraído de: PLUGADOS COM DEUS

Leiam essa notícia e reflitam bastante realmente os dias estão cada vez mais tenebrosos para os verdadeiros Cristãos.


Chegou mais essa no Brasil, a primeira bíblia homossexual. Escrita por um "pastor" da igreja cristã contemporânea (uma igreja "evangélica" gay). Para a venda da bíblia, o "pastor" usa o seguinte texto:

"O livro que está mudando o destino de centenas de homossexuais que antes pensavam ser abomináveis para Deus. De autoria do Pr. Marcos Gladstone, ele revela os segredos de Deus para os gays mostrando que a Bíblia realmente não condena a homossexualidade."

O livro que abalará as estruturas religiosas homofóbicas. Conheça os segredos de Deus para os gays e saiba provar que tudo o que já se ouviu falar relacionado à homossexualidade dentro das igrejas, não passa de tradições, traduções, informações e doutrinas falsificadas pela homofobia religiosa.Imaginar homossexuais servindo ao Senhor e aceitos dentro de uma comunidade cristã, simplesmente como são, pode parecer um sonho, mas já é uma realidade cada vez mais acessível.


Nesta obra você compreenderá que as diferenças foram feitas por Deus e que o conhecimento destas diferenças dentro da bíblia é a chave para se libertar da opressão que tenta privar muitas vidas do livre acesso ao rebanho do Pastor Jesus.


O pastor Marcos Gladstone é determinado a pregar o evangelho do amor de Deus a todos sem preconceitos. É pioneiro no ministério de inclusão no Brasil e fundador da Igreja Cristã Contemporânea em 10/09/2006. Luta pelo esclarecimento e libertação de muitos homossexuais que, como ele, devido a mentira religiosa, foram oprimidos por líderes homofóbicos. Pós-graduado em Teologia pela Universidade Metodista Bennett do RJ. Publicou a primeira página de internet em idioma português do mundo sobre a bíblia e a homossexualidade na visão de aceitação aos homossexuais no ano de 2002.Lançamento na sede da Igreja Cristã Contemporânea.

O que Deus mais advertiu tanto no Novo Testamento quanto no Velho Testamento, foi a prática homossexual. Veremos alguns textos da VERDADEIRA BÍBLIA:

Antigo Testamento:
Levíticos: 18:22 - Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação.
Levíticos: 20:13 - Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles.
Novo Testamento:
I Corintios: 6:9 - Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
I Timóteo: 1:8 - Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usar legitimamente,1:9 - reconhecendo que a lei não é feita para o justo, mas para os transgressores e insubordinados, os irreverentes e pecadores, os ímpios e profanos, para os parricidas, matricidas e homicidas,1:10 - para os devassos, os sodomitas, os roubadores de homens, os mentirosos, os perjuros, e para tudo que for contrário à sã doutrina,

Os sodomitas eram aqueles que tinham práticas homossexuais.

Romanos 1:26-27 “Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.”

Para o "pastor" que escreveu a "nova" "bíblia":

Há condenação para aqueles que acrescentam ou diminuam a bíblia:
” Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Ap. 22-18).
“Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do senhor, vosso Deus, que eu vos mando” = (Dt 4.2).

Lembrem-se SEMPRE:

1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”

Você está na prática do homossexualismo?

Primeiro, reconhecer o seu pecado. A Bíblia diz em Salmos 51:2-4 “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.”

Segundo, pedir que o seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova. A Bíblia diz em Salmos 51:7-12 “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”

Terceiro, acreditar que Deus lhe perdoou deveras e parar de se sentir culpado. A Bíblia diz em Salmos 32:1-6 “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.”

fontes: [http://www.igrejacontemporanea.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=189&Itemid=47]
[http://novoevangelho.webnode.com/news/biblia-homossexual/]


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

LIÇÃO 8 - O Perigo do Ardil Gibeonita

INTRODUÇÃO

A lição de hoje fala sobre o perigo do engano e da falsa aparência no meio do povo de Deus. Aprenderemos a não agir por conta própria, sem pedir a direção do Senhor, pois estamos rodeados de inimigos que se introduzem no meio de nós, com astúcia e engano, e se não vigiarmos, teremos que arcar com as conseqüências.

DEFINIÇÃO DE ARDIL

Ardil significa: “atitude astuciosa a que se recorre para burlar alguém ou enganar alguém; armadilha” (Dic. Aurélio). “É uma ação que se vale de astúcia, manha, sagacidade (malicioso); ardileza; que visa iludir; armação; cilada” (Dic. Houaiss).

GIBEONITA era o nome dado a um morador de GIBEOM (ou Gibeão), cidade principal dos HEVEUS, que ficava oito km a noroeste de Jerusalém. Depois que os gibeonitas fizeram um tratado de paz com Josué, tornaram-se servos, e mais tarde a cidade foi dada aos sacerdotes (Js 21.17).

COMENTÁRIO DA LEITURA EM CLASSE (resumo do cap. 9)

“E sucedeu que, ouvindo isso...” (v.1a) as nações ouviram o que Josué e Israel fizera com Jericó e Ai. Pois “assim, era o SENHOR com Josué; e corria a sua fama por toda a terra” (Js 6.27). “...os heteus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus...” (v.1b), aqui, entre os seis povos, não foram citados os girgaseus. Sabemos que, quando Deus fez um pacto com Abraão, foram citados dez povos (Gn 15.19-21), entretanto, é no livro de Deuteronômio (Dt 7.1, conf. Js 3.10,) que encontramos a referência dos sete povos que deveriam ser totalmente destruídos. Essa atitude de Deus é questionada por muitos, mas a destruição dos povos visava preservar Israel da idolatria e de práticas vergonhosas que trariam sua ruína, bem como, implantar o princípio bíblico de que há um só Deus, santo, justo e poderoso.
“Se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar contra Josué e contra Israel.” (v. 2), embora fossem independentes, os reis deixaram as diferenças de lado e juntaram-se para não permitir o avanço de Israel. “E os moradores de Gibeão...” (v.3), ou seja, os gibeonitas, que eram heveus, “...usaram também de astúcia”, para Israel vencer Ai, usou uma estratégia “astuciosa”, enviando emboscada e fingindo ir à batalha, fugiram diante dos soldados de Ai, enquanto isso, a emboscada destruía a cidade por trás deles, então viram-se os homens de Israel e enfrentam-no, não dando chance ao inimigo. Não da mesma forma, mas os gibeonitas “usaram também de astúcia”, e fingiram ser embaixadores de uma terra distante, usando sacos, odres de vinho, vestes e sapatos velhos, rasgados e remendados; traziam pães mofados, insinuando terem viajado já algum tempo. (v.4-5).
“E vieram a Josué [...] e lhe disseram: [...] fazei, pois, agora concerto conosco” (v. 7), nas primeiras palavras deles, já se percebe facilmente a artimanha, pois pedem para fazer concerto sem se identificarem. Desconfiado, Josué pergunta: “Quem sóis vós e donde vindes?” (v. 8), mais uma vez responderam astuciosamente, que vieram de uma terra mui distante e, conhecendo eles a fama de Josué, mostram-se temerosos ao SENHOR DEUS, dizendo-se servos (vv.9-13), entretanto, em nenhum momento, respondem a pergunta de Josué.
Desatentos, os israelitas aceitam o concerto, sem pedir “conselho à boca do SENHOR” (v. 14), o que Josué deveria ter feito (leia Números 27.21), aqui aconteceu a segunda falha do líder Josué. A primeira foi quando Israel subiu contra Ai, sem consultar o Senhor, e Josué se deixou levar, dando ouvidos aos espias e enviando apenas uns três mil homens à guerra (Js 7.4).
“E Josué fez paz com eles e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.” (v.16). De acordo com o relato, nenhuma cidade conseguiu fazer acordo com Israel, a não ser os moradores de Gibeão (Js 11.19).
“...ao fim de três dias, depois de fazerem concerto com eles, ouviram que eram seus vizinhos...” (v.16) durou três dias a enganação dos gibeonitas, pois a primeira cidade que Israel encontrou foi exatamente a de Gibeão, então foi descoberta a astúcia. Já era tarde demais, os príncipes da congregação já tinham jurado pelo SENHOR, Deus de Israel, e toda a congregação murmurou contra os príncipes, embora que não podiam voltar atrás. (v.18-19).
“Disseram-lhes, pois, os príncipes: Vivam...” (v.21), diante da decisão, Josué chama os homens e abre um interrogatório dando-lhes de imediato a sentença: “Por que nos enganastes? [...] Agora, pois, sois malditos; e, dentre vós, não deixará de haver servos, nem rachadores de lenha, nem tiradores de água, para a casa do meu Deus.” (vv. 23-24).
Observe que eles conheciam e tinham certeza sobre o que Deus “ordenou a Moisés” (Dt 7.1-2), de forma que temeram muito, sabendo que morreriam se assim não o fizessem (v.24). Então os filhos de Israel não os mataram, mas Josué os fez escravos, rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor (vv. 26-27).

A UNIÃO DOS REIS DE CANAÃ

Os reis de Canaã quando souberam o que Israel, liderado por Josué, fizera aos povos de Jericó e Ai, entraram em pânico, e sem se importar com suas indiferenças, fizeram acordo com um objetivo comum: pelejar contra Israel, pois eles sabiam que Israel tinha declarado guerra mortal aos povos de Canaã.

Josué, o grande líder e estrategista! Sua fama correu pelas terras de Canaã. Ele liderava o povo que servia a um Deus poderoso, e quão invencível era esse Deus que fez grandes milagres no Egito, abriu Mar Vermelho, fez água sair da rocha, conteve as águas do Rio Jordão em época de cheia, derribou as muralhas de Jericó e acabara de destruir a cidade de Ai; era o Deus de Israel, o Senhor dos Exércitos! Todos os povos de Canaã estavam apavorados e inseguros com o que esse Deus poderia fazê-los.

Aplicando: Do mesmo modo acontece em nossa vida. Quando colocamos o propósito de servir ao senhor sem reservas, o inimigo de nossas almas junta suas hostes infernais para batalhar contra nós (Ef 6.12), mas o nosso líder Jesus Cristo, comandante da Igreja, detém todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18), e está “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio” (Ef 1.21a), “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fl 2.9-11). Entretanto, temos que ficar firmes e vigilantes, orando em todo o tempo (Ef 6.14-18).

A ATITUDE ASTUCIOSA DOS GIBEONITAS
Esse é o foco central dessa lição: o perigo do engano e da falsa aparência no meio do povo de Deus.

Quem eram os gibeonitas?

Já foi relatado no início, mas cabe aqui uma informação: o povo gibeonita era heveu (9.1,7), estando, portanto, incluídos nos sete povos que deveriam ser destruídos (Dt 7.1). O detalhe que chama atenção, é que eles se juntaram com os seis povos para pelejar contra Israel, entretanto, ao mesmo tempo em que fingiram ser amigos das nações, por outro lado, conseguiram enganar a Israel e fizeram acordos entre eles, veja:

A astúcia do inimigo contra seus “amigos”

Todas os povos citados em (Dt 7.1), eram independentes e viviam cada um no seu território, mas verificamos que os gibeonitas eram mais espertos, estavam ameaçados de morte juntamente com as outras seis nações, e decidiram agir de comum acordo para pelejar contra Israel. Aconteceu que, os espertos gibeonitas planejaram se infiltrar disfarçadamente em Israel e tiveram êxito: conseguiram fazer um acordo de paz com os israelitas. Porém os outros seis povos não sabiam dessa artimanha. Mais tarde, ao descobrirem, sitiaram Gibeão e pelejaram contra ela (Js 10.5).

A astúcia do inimigo contra os “inimigos”

Nesse caso, os gibeonitas que eram inimigos do povo israelita, sabiam que Deus estava com Israel (Js 9.24), e planejaram uma forma de enganar o povo de Deus. O historiador Flávio Josefo, relata:

“Escolheram os mais hábeis dentre eles e os enviaram a Josué. Os embaixadores julgaram que, para obter êxito no seu intento, não deveriam dizer que eram cananeus, mas, ao contrário, fazer pensar que o seu país ficava muito longe e que nenhuma ligação tinham com eles [...] Para justificar o embuste (ardil, engano), tomaram vestuários velhos, a fim de fazer crer que vinham de longa caminhada [...] Josué, acreditando nas palavras deles, concedeu-lhes o que pediam. Eleazar, sumo sacerdote, e o Senado prometeram-lhes com juramento tratá-los como amigos e aliados, e o povo ratificou a aliança.” (Livro: História dos Hebreus – Flávio Josefo).

Ele diz ainda que os gibeonitas se sentiram obrigados a fazer isso, porque não viam outro meio de se salvar.

O povo de Deus enganado

Nosso Deus é onisciente e sabia antecipadamente que isso iria acontecer, pois em Juízes 3.1-4, diz que os heveus (cananitas e outros), foram poupados para por à prova a fidelidade de Israel no futuro.

A semelhança dessa lição do povo de Israel com a situação da Igreja em nossos dias é incontestável, observe alguns exemplos:
a) Estamos em constante batalha espiritual (1 Pe 5.8-9; Ef 6.11-12);
b) Devemos vigiar para não sermos enganados (1Co 16.13; Mt 7.15; At 20.30-31);
c) Devemos tirar de nosso meio tudo que não agrada a Deus (1Pe 2.1; Cl 3.8; Hb 12.1);
d) Vamos procurar não agir por conta própria (Js 9.14; Is 30.1; Gl 5.16);

ATENÇÃO! Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc., para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14). (Bíblia de Estudo Pentecostal).

A FARSA DESCOBERTA

Levou três dias para descobrirem que foram enganados (v. 16)

Quando Israel avança em direção as cidades, depara-se com “Gibeão, e Cefira, e Beerote, e Quiriate-Jearim.” (v. 17), e descobre que aqueles homens que fizeram concerto, eram na verdade habitantes destas cidades, de forma que não podiam feri-la, por causa do juramento em nome do Senhor, e toda a congregação murmurou contra os príncipes (v. 18-19).

Diante da pergunta: Por que os filhos de Israel honraram a aliança que tinham feito com os gibeonitas, mesmo depois de descobrirem que tinham sido enganados?

RESPOSTA: Talvez, sob outras circunstâncias, a aliança feita por Josué e Israel poderia ser anulada, devido à descoberta da fraude. Entretanto, tal aliança havia sido celebrada com base num solene ato de juramento, feito no nome do Senhor Deus de Israel (v. 18). Essa infeliz situação aconteceu com Israel porque eles "não pediram conselho ao Senhor" (v.14). Por terem se amarrado com o juramento que fizeram no nome do Senhor, eles não puderam romper a aliança com os gibeonitas. Embora eles tenham se tornado servos do povo de Israel, sempre foram uma permanente fonte de problemas na história de Israel. (Jz 3.1-4; 2.21-22) - MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler - Thomas Howe.

OS GIBEONITAS ATUAIS

Verdadeiramente foi predito pelos apóstolos que, “nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1).

OBS.: Seria importante citar a história de Balaão, um profeta filho de Beor, que foi chamado pelo rei Balaque para amaldiçoar o povo de Israel. Mas Deus não se agradou da atitude dele, porque desejou receber as honrarias do rei pela sua cobiça e ambição. Mesmo não podendo amaldiçoar o povo, pois o mesmo estava debaixo da proteção divina, ele ensinou ao rei Balaque como proceder para fazer o povo de Deus pecar. A infeliz trajetória dele se encontra em Números cap’s 22,23 e 24, e é citado três vezes no N.T., por Pedro (2Pe 2.15), por Judas (v.11) e por Jesus (Ap 2.14). Nas três referências, existe uma mensagem de aviso para a Igreja, de não seguir os exemplos de seus caminhos, pois ele ficou conhecido como símbolo de rebelião.

Como disse o comentarista da lição, Pr. Elienai Cabral, precisamos vigiar! Pois líderes, pregadores e ensinadores falsos estão promovendo enganos, confusão e discórdia. Trazendo toda sorte de contaminação, por meio de ensinos heréticos, falsa unção, pseudo-espiritualidade e costumes mundanos...

O apóstolo Paulo adverte: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3).

CONCLUSÃO

É de suma importância atentarmos para o que diz o apóstolo Paulo: “porque não ignoramos os seus ardis” (2Co 2.11), ele se refere aos ardis de Satanás, ou seja, não podemos ignorar que o Diabo se utiliza de atitudes maliciosas, tentando nos vencer pelo engano. Assim como ele enganou Adão e Eva, continua tentando os homens durante toda a história (1Pe 5.8)

Atualmente, por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. (Bíblia de Estudo Pentecostal)
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem. (Lc 21.36).

LIÇÃO 7 – DA DERROTA À VITÓRIA

DE ACORDO COM AS DUAS ÚLTIMAS AULAS, QUAIS AS LIÇÕES PODEMOS EXTRAIR DA VITÓRIA CONTRA JERICÓ E A DERROTA CONTRA AI?
Jericó demonstrou que a obediência traz vitória, enquanto Ai que a desobediência leva à derrota.

A santidade é uma condição indispensável para o triunfo;
Sem a ajuda de Deus, somos derrotados até por inimigos insignificantes;
O pecado do indivíduo sempre traz tristes conseqüências para todos;
Nada torna a oração mais ineficaz que o pecado encoberto;

JOSUÉ REANIMADO POR DEUS (Js 8.1-17)

“Então, disse o SENHOR a Josué...”. É assim que começa esse capítulo. Observe que Deus fala direta e objetivamente a Josué para reanimá-lo, pois ele acabara de passar por um dos momentos mais difíceis de sua jornada como líder, a saber:

Quando os espias voltaram e passaram as informações sobre a cidade de Ai para Josué (Js 7.2-4), percebemos uma falha na liderança do mesmo, que consiste em ter Josué recebido conselhos dos espias e em vez de consultar ao Senhor, como de costume, consentiu que uma parte dos homens não fosse à guerra, pois o inimigo era fraco. Qual foi, então, a falha de Josué? A resposta é obvia: ele subestimou o inimigo e não consultou Deus sobre a estratégia para a vitória.

Um dado interessante é que Josué também não sabia sobre Acã, que por causa de sua ganância e ambição, contaminou todo o povo em pegar do que era consagrado ao Senhor. Agora imagine se Josué tivesse consultado ao Senhor, com certeza Deus lhe revelaria que o povo estava amaldiçoado por causa de Acã, e seria derrotado se fosse à batalha contra os homens de Ai. Mas, infelizmente, Josué só percebeu sua falha quando recebeu a notícia que os guerreiros de Israel fugia dos fracos homens de Ai, e ainda perderam uns trinta e seis soldados, que foram feridos e mortos, pelo que diz o relato: “...o coração do povo se derreteu e se tornou como água. Então, Josué rasgou das suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR até à tarde...” (Js 7.5-6).

Mas um líder fiel nunca desiste. Josué pergunta: “Ah, Senhor Jeová, por que [...] que farás ao teu grande nome?” (Js 7.7-9), e Deus lhe responde dizendo que se levantasse, pois Israel pecou, transgrediu o concerto, pegou do anátema, roubou, mentiu... Eles não iriam subsistir desse jeito... estavam amaldiçoados... Deus não estaria mais com eles enquanto não tirassem totalmente o mal do meio deles. Ao ser descoberto, Acã foi apedrejado juntamente com sua família e “...o SENHOR se tornou do ardor da sua ira...” (Js 7.26).

Depois que Josué recuperou os ânimos, agora com a estratégia do Senhor, entra em ação para a conquista de Ai.

Aprendemos com isso que não colocar Deus em primeiro lugar, é uma falha grave da nossa parte. Vivemos constantemente em guerra contra as “hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12) temos que vigiar para sermos vitorioso, sujeitando-nos a Deus e resistindo ao Diabo (Tg 4.7), pois Deus nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (1Co 15.57). A nossa vitória contra o inimigo de nossas almas, depende da estratégia que o Senhor revela em sua Palavra (Ef 6.11-18).


A ESTRATÉGIA DA CONQUISTA
Vide slide criado para apresentação...


JOSUÉ EDIFICOU UM ALTAR.

A edificação desse altar no monte de Ebal e a leitura da lei ali (v. 34), revela quatro princípios para a compreensão do livro de Josué.
(1) O direito de possuir a terra prometida dependia do reconhecimento do concerto de Deus, e da lealdade a este (Dt 30.15-18).
(2) O acesso de Israel a Deus era sempre pela fé, me-diante o sacrifício e a expiação pelo sangue (vv. 30,31).
(3) A continuação das bênçãos de Deus dependia dos israelitas se dedicarem a Ele com fé e amor sinceros (Dt 28-29; 30.11-20; ver Js 7.1-26 notas). A vida, a bênção, a paz e a salvação em Canaã não eram incondicionais. A fé nas promessas de Deus, evidenciada no altar, na expiação pelo sangue e nos mandamentos, era essencial para a manutenção de um relacionamento pactual com Deus (Dt 29. 18-21).
(4) A Palavra de Deus escrita era a autoridade suprema para seu povo e o fundamento para terem a bênção de Deus, ou a sua maldição (vv. 31,32,34; 1.8; cf. Dt 27-30; Mt 7.24-27).

CONCLUSÃO:

Não se esqueça: os detalhes definem o resultado!Precisamos que você dependa de Deus e expresse isto pela busca em oração; Precisamos que você caminhe na estratégia de Deus;Precisamos que você mantenha um padrão de fidelidade;Precisamos que você preserve a unidade da igreja.
(comentário postado em atraso por problemas técnicos)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

ERRATA (Lição 6)

Na lição abaixo, sobre a maldição do pecado, o nome do pai de Acã era Zerá e não Carmi, como foi colocado.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

LIÇÃO 6 - A MALDIÇÃO DO PECADO


INTRODUÇÃO

Embora o povo de Israel tenha sido vitorioso na conquista de Jericó, unânime em obedecer a Palavra de Deus, um indivíduo, deu lugar a uma doença crônica chamada pecado, trazendo turbulência à Congregação de Deus. O capítulo 7 de Josué é uma demonstração do prejuízo que o pecado individual e oculto pode trazer a toda uma sociedade. Mas, veremos que através da oração, Deus responde, revelando o oculto e punindo os culpados.

O PECADO DE UM AFETOU A TODOS

Quando as buzinas tocaram pela sétima vez, e o povo gritou e as muralhas de Jericó caíram, veio a ordem: “Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não vos metais em anátema tomando dela, e assim façais maldito o arraial de Israel” (Js 6.18). Essa determinação seria um cumprimento da ordenança divina em Deuteronômio 7.1-2,26, que diz: “Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, [...] para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas;”, “Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema...”. Josué sabia que isso era uma ordem divina e deveria ser cumprida. Mas um homem chamado Acã, cobiçou os despojos de Jericó, tomando para si uma parte, escondendo-a em sua tenda, descumprindo o que foi dito: “a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles” (Dt 7.25). Josué disse que se alguém tomasse do anátema, afetaria todo o arraial de Israel (Js 6.18).

O significado de anátema

A palavra anátema tem o sentido de “oferta votiva” ou “dedicar”. Era na Grécia Antiga, uma oferta composta tanto de frutas, verduras e até armas, estátuas, etc., com o objetivo de agradecer a uma divindade, uma vitória ou evento favorável.

Aplicando o sentido ao texto da Lição

Quando o relato bíblico diz “tomou do anátema” (v. 1), significa que Acã, pegou a “oferta” (ouro, prata, etc.) que era dedicada ao Senhor, tomando-a para si, então “a ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel”, pois todos estavam proibidos de cobiçar (pensamento oculto), e muito menos de pegar (prática do pensamento), confira Js 6.18-19.

Em outras palavras, quando o povo conquistasse uma cidade, os objetos de valor deveriam ser consagrados ao Senhor, o ouro, a prata, os vasos de ferro e de metal, etc., seriam destinados à Casa do Senhor, de forma que ninguém poderia desejá-los, muito menos apoderar-se deles. Se alguém se apropriasse de algum objeto do que era consagrado, tornar-se-ia em “maldição” para todo o povo.

QUEM ERA ESSE ACÃ?

Seu nome significa “perturbador”. Era um israelita da tribo de Judá, filho de Carmi. Quando Acã viu uma capa babilônica, duzentos ciclos de prata e uma cunha de outro do peso de cinqüenta ciclos, cobiçou-os e tomou-os, escondendo-os em sua tenda (Js 7.21). Sua avareza e ambição trouxeram graves conseqüências à sua família e ao povo de Israel.

QUAL FOI O PECADO DE ACÃ?

Após conquistar Jericó, o povo de Israel se preparava para a próxima batalha. A cidade de Ai era menor e menos poderosa. De acordo com o relato dos espias enviados, não era necessário convocar todo o povo para batalhar contra Ai. Subiram à batalha uns três mil homens, porém, no confronto, os filhos de Israel fugiram de diante dos homens de Ai. Nessa perseguição, foram feridos uns trinta e seis israelitas. Essa notícia deixou o povo temeroso de tal modo que Josué rasgou suas vestes e se prostrou com o rosto tem terra perante a arca do Senhor até à tarde. (Js 7.3-6).

“Ah! Senhor JEOVÁ! Por que...” (v. 7a), era a pergunta de Josué. Até então, ele não sabia do acontecido. Mas Deus ouve o lamento de Josué e lhe dirige essas palavras: “Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram.” (v. 10-11). Esse era o motivo de Israel não poder subsistir perante seus inimigos, estavam amaldiçoados, tinha anátema no meio do povo. Através da ordem divina, Josué santifica o povo e prepara-o para o dia seguinte. Ainda de madrugada, provavelmente foi lançada sorte, e a sorte caiu na tribo de Judá, da qual Josué tomou a família de Zerá, depois casa por casa, homem por homem até chegar em Acã. Então disse Josué, “Filho meu, dá, peço-te, glória ao SENHOR, Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste...” (v. 19). Disse Acã a Josué: “Verdadeiramente pequei contra o SENHOR... quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata e, uma cunha de ouro do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, debaixo dela” (v. 21).

O pecado de Acã é o mesmo de milhares de pessoas que se consideram filhos de Deus hoje em dia: GANÂNCIA e COBIÇA. Por causa do pecado oculto de Acã, o povo estava pagando as conseqüências. Muitos tentam esconder pecado com a religião, mas não adianta, com pecado não se brinca de esconde-esconde.

O QUE É PECADO AFINAL?

Pecado é qualquer falta de conformidade com, ou transgressão de, qualquer lei de Deus, dada como regra à criatura racional. Essa definição é confirmada pela Escritura (1Jo 3.4; Gl 3.10,12; Tg 2.8-12; Rm 7.7-13). Somos seres racionais, e se sabemos distinguir o que é certo e errado, devemos agir de conformidade com o que é certo. Deixar de fazer o que a lei manda é pecado tanto quanto fazer o que ela proíbe.

O pecado de Acã era oculto, tanto no sentido de ele ter escondido os objetos em sua tenda, quanto no sentido de ocultar isso em seu coração. Quando confessou era tarde de mais, sua pena já estava decretada, de modo que ele, toda sua família, todo o seu gado e pertences, foram queimados, e apedrejados. (v. 25).

Se temos pecado e não o eliminarmos das nossas vidas, também sofreremos com a conseqüência do pecado. Se você esconde o pecado, toda a sua família sofre. Seus pais, seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, a igreja e também toda a sociedade. E é melhor que seja descoberto aqui durante as nossas vidas para que seja castigado e corrigido e não lá na eternidade: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12.2).

ILUSTRAÇÃO: “O homem recebeu o 'pecadão' na sua porta e o expulsou. Veio então o 'pecado' e foi rejeitado da mesma maneira. Chegou por último, o 'pecadinho' e entrou por baixo das pernas do homem, ele viu um vulto mas, porque estava cansado, não se importou. Quando anoiteceu, o 'pecadinho' saiu do esconderijo, abriu a porta e chamou: 'Pecadão, pecado, venham, ele já dormiu'".

OBS.: “Da mesma forma que a essência da santidade é amar a Deus, a essência do pecado é amar o próprio ego”. Quando colocamos o amor próprio acima dos interesses de Deus, praticamos o EGOÍSMO, que é a essência do pecado. O apóstolo Paulo diz que Jesus “morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15).

A LIÇÃO DO PECADO DE ACÃ

O pecado de Acã tornou-se coletivo, pois por causa do seu erro o povo estava amaldiçoado. Algo deveria ser feito imediatamente, pois se esse pecado não fosse interrompido, poderiam vir conseqüências maiores. Não dava mais para brincar de ocultar pecado. Josué sabia o que tinha de fazer e o fez naquele mesmo dia.

Assim como Josué, precisamos ser guiados por Deus para fazer a vontade de Deus. Assim como ele, prostremos o rosto em terra e choremos perante Deus para que possamos descobrir qual o problema que não nos deixa progredir. Precisamos identificar o pecado e eliminá-lo antes que ele nos elimine por seu rápido contágio. A igreja é um corpo de muitos membros, do qual Cristo é a cabeça. Quando um dos membros padece, todo o corpo padece (1Co 12.26).

O QUE SIGNIFICA A PASSAGEM DE ROMANOS 5.17-19

Um dos objetivos da lição é explicar esse texto, mas precisamos do contexto. Vemos um paralelo entre a transmissão do pecado e da morte pelo primeiro Adão e da justiça e da vida pelo segundo Adão. Encontramos a expressão “...por um homem entrou o pecado” (Rm 5.12). Vemos um mundo cheio de pecado e morte, cheio de iniqüidades e repleto de calamidades. Então, vale a pena perguntar qual fonte que o alimenta? E a resposta é: a corrupção geral da natureza; e por qual brecha ele entrou? Você descobrirá que foi o primeiro pecado de Adão. Quando Deus disse que tudo era muito bom (Gn 1.31) não havia pecado no mundo; foi quando Adão comeu do fruto proibido que o pecado entrou no mundo. Então foi através de Adão que o pecado entrou no mundo, pois todos nós pecamos nele. Como está escrito em 1Co 15.22 “...todos morrem em Adão”, também aqui nele “...todos pecaram”. Por isso, pecando Adão e caindo, a natureza tornou-se culpada e corrupta e foi assim propagada.
Observe que “...a morte reinou...”, (Rm 5.14), a morte é descrita como um príncipe poderoso, e de sua monarquia como sendo a mais absoluta, universal e permanente. Ninguém está isento dela (da morte); é uma monarquia que sobreviverá a todo poder, autoridade e governo terrenos, pois é o último inimigo (1Co 15.26). Agora, podemos agradecer a Adão por isso, o pecado e a morte vêm dele. Lembre-se que “o salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23).
Agora nos versículos 18-19, diz: “pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores” e “veio o juízo sobre todos os homens para condenação”. Observe que o pecado de Adão foi a DESOBEDIÊNCIA, desobediência a uma ordem simples e clara; e era uma ordem de teste. Embora parecesse insignificante, o que ele fez era mau, porque era proibido, e isso abriu a porta para outros pecados. Quem pensaria que havia tanta maldade no pecado? Pelo pecado de Adão, toda a humanidade está sob uma sentença, um julgamento feito e registrado contra nós no tribunal do céu; e, se ele não for anulado, provavelmente devemos afundar debaixo dele pela eternidade.
Da mesma maneira, “...por um só ato de justiça [...] e pela obediência de um (que é Jesus Cristo, o segundo Adão), muitos serão feitos justos”, e dessa forma, “...veio a graça sobre todos os homens...”. É nítido como o apóstolo aponta para essa verdade, e sempre a repete, como uma verdade de grandíssima conseqüência. A natureza da retidão de Cristo é representada pela sua OBEDIÊNCIA. A desobediência do primeiro Adão nos arruinou, a obediência do segundo Adão nos salva – sua obediência consistia em cumprir toda a justiça e, assim, fazer de sua alma uma oferta pelo pecado. Pela sua obediência, Jesus satisfez a justiça de Deus e, assim abriu caminho para nós até o favor de Deus. Qual é então o fruto da obediência? “...veio a graça sobre todos os homens...”, isto é, se realiza e é oferecida indiscriminadamente a todos. A salvação realizada é uma salvação universal; a oferta é geral, a dádiva, gratuita; qualquer um pode vir e beber dessa água da vida. Essa graça é para todos os crentes, pela sua fé, “para justificação de vida”. Não é apenas uma justificação que livra da morte, mas que dá direito à vida. Observe que “...muitos serão feitos justos” – todos que pertencerem à eleição da graça. Enfim, a nossa ruína por intermédio de Adão e a nossa restauração por intermédio de Cristo, é suficientemente óbvia, pois a transmissão da graça e do amor por intermédio de Cristo ultrapassa a transmissão da culpa e da ira por intermédio de Adão.

CONCLUSÃO

Em Josué 22.20, encontramos uma referência sobre Acã, no que se refere ao seu pecado, e de como a ira do Senhor se acendeu sobre toda a congregação. Mas ali diz que ele não morreu só na sua iniqüidade, ou seja, por causa do seu pecado, toda sua família foi apedrejada. Concluímos que o salário do pecado é a morte, pois em Adão todos pecaram e receberam a morte como pagamento; mas pelo sacrifício de Cristo, o segundo Adão, todos somos justificados diante de Deus, e recebemos o direito à vida! Oremos e vigiemos, para não cairmos em tentação, porque o dia está próximo, Canaã é logo ali.

Palestras em Teologia Sistemática – Henry Clarence Thiessen
Comentário Bíblico do Novo Testamento – Mattew Henry

LIÇÃO 5 - A CONQUISTA DE JERICÓ

A PREPARAÇÃO PARA CONQUISTAR JERICÓ

Josué estava defronte a Jericó, cidade fortificada, quando lhe apareceu um homem, com uma espada desembainhada na mão, e apresentou-se como “príncipe do exército do Senhor” (Js 5.14). Ao entender que aquele era o seu comandante celestial, Josué se prostra com o rosto em terra e diz: “Que diz meu Senhor ao seu servo?”. A resposta segue: “Descalça os sapatos dos teus pés, porque o lugar em que estás é santo”, e fez Josué assim. No capítulo 6, note que o próprio Senhor fala com Josué, “disse o SENHOR a Josué...” (v. 2), numa demonstração de que o varão que lhe apareceu era o próprio Senhor, que estava presente com Josué e os israelitas.

OS PASSOS PARA A VITÓRIA

1. Submissão


Josué dá o primeiro passo que um líder autêntico deve dar: a submissão. Mesmo sendo líder ele diz: “Que diz meu Senhor ao seu servo?” (Js 5.14). Submissão é o mesmo que sujeição. Ser submisso é ter um dos princípios que agrada a Deus, é renunciar a opinião própria e aceitar a orientação daquele que está exercendo autoridade sobre nós.

Aplicação:
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).

2. Obediência

O segundo passo é outro princípio que agrada a Deus: a obediência. Não existe um registro sequer de que Josué tenha sido, alguma vez, desobediente ao Senhor. Muito pelo contrário, a Bíblia diz que todos os israelitas pereceram no deserto por causa da desobediência, mas Josué e Calebe entraram na terra prometida (Nm 32.12).

Aos olhos humanos, a estratégia de Deus para a tomada de Jericó era sem condição, não tinha lógica. Rodear a cidade uma vez, durante sete dias, e no sétimo dia, sete vezes, e na sétima vez tocar trombeta e depois gritar bem alto? Embora pareça absurdo, foi exatamente o que Josué fez. Ele obedeceu, confiou integralmente no Senhor dos Exércitos, e a muralha da cidade caiu por terra.

Imaginando o cenário: Primeiro os que estavam armados (v.7), em seguida, sete sacerdotes com sete buzinas (v.8), depois a arca do conserto (v.8), por fim outros armados na retaguarda (v. 9). A ordem era para o povo ficar em silêncio e apenas os sacerdotes tocarem as buzinas (v. 10,13). Isso aconteceu por seis dias, uma vez por dia (v. 14). No sétimo dia, rodearam a cidade por sete vezes (v. 15); e, na sétima vez que os sacerdotes tocaram as buzinas, Josué diz ao povo “Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade!” (v. 16). “...e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade” (v. 20).

Aprendemos com o escritor aos Hebreus, que “a conquista de Jericó” se tornou “o triunfo da fé”, pois através da obediência o povo foi vitorioso: “Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias” Hb 11.30.

Aplicação: Deus sempre quer obediência do seu povo, leia Dt 10.12-13. A obediência a Deus é o caminho para uma vida sadia e eterna. Paulo fala que recebemos a graça para obediência da fé (Rm 1.5); Pedro diz que devemos purificar a nossa alma na obediência à verdade (1Pe 1.22).

A CIDADE DE JERICÓ

A primeira referência bíblica está em Nm 22.1. Jericó desperta a atenção de arqueólogos e estudiosos por ser uma das cidades mais antigas do mundo. Tinha uma área de aproximadamente 32 km2. Era uma cidade-fortaleza. Segundo o Prof. Ernst Sellin e o Prof. Carl Watzinger, chefes da expedição austro-alemã (1907-1909), foram descobertas duas muralhas concêntricas. Trata-se de uma obra-prima de fortificação estratégica, feita de tijolos secos ao sol e constituída de dois muros paralelos três a quatro metros distantes um do outro. A muralha interna, que é particularmente maciça, mede três metros e meio de espessu­ra. O cinturão externo passa pelo fundo da colina e consiste num muro de dois metros de largura e de oito a dez metros de altura, com sólidos alicer­ces. Tais são as célebres muralhas de Jericó!

As antigas muralhas cananéias de Jericó (reconstrução)
Outro pesquizador, o dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo... O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".

Os deuses cananeus

Além dos fortes muros, os cananeus também confiavam em seus deuses. Entre as suas muitas divindades, Baal era o deus principal, o "Senhor da Terra", que também era o deus do tempo atmosférico. Astarote, mulher de Baal era a personificação do princípio reprodutivo da natureza. O culto a eles consistia em orgias, e a prática comum era o sacrifício de crianças.
Em escavações feitas por Macalister em Gezer, 1904-1909, foram encontradas ruínas de um "Lugar Alto", que tinha sido um templo, no qual ocorria a adoração de Baal e Astarote. Sob os detritos, neste local, foram encontrados uma grande quantidade de jarros contendo despojos de crianças recém-nascidas, que haviam sido sacrificadas a Baal. A área inteira se revelou como sendo cemitério de crianças. Em Meggido, Jericó e Gezer as escavações revelaram que era comum o "sacrifício dos alicerces"; quando se ia construir uma casa, sacrificava-se uma criança, cujo corpo era metido num alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família.


DEUS ENTREGA JERICÓ NAS MÃOS DE JOSUÉ

Quando Josué enviou dois espias à Jericó, a resposta que obteve foi: “Certamente o SENHOR tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os moradores estão
desmaiados diante de nós.” (Js 2.24). Para confirmar, aparece-lhe o Senhor e fala: “...Olha, tenho dado na tua mão a Jericó...” (Js 6.2). Essas palavras encorajaram Josué a obedecer em tudo o que o Senhor lhe ordenou.

Aplicando: O mesmo Deus que encorajou a Josué, fala hoje aos líderes do seu povo, que se submetam à sua vontade e verão os milagres acontecerem!

A ARCA DA ALIANÇA - A PRESENÇA DE DEUS

A Arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Na passagem do Jordão a Arca ficou no meio do rio; agora ela foi carregada sete vezes em torno de Jericó. Guardava as tábuas com os 10 mandamentos, um vaso com o maná e a vara de Arão. (Hb 9.4). Enquanto uns sacerdotes levavam a arca, outros sete tocavam as buzinas, mostrando que dependiam de Deus para alcançar a vitória.

A QUEDA DO MURO

Durante seis dias “Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca” (v. 10); o povo estava em total silêncio, aguardando a ordem para gritar. No sétimo dia, ao completarem a sétima volta, os sacerdotes tocaram as buzinas pela sétima vez e “disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade!” (v. 16.), e aconteceu que “ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo” (v. 20).
Você já ouviu alguém dizer que “a união faz a força”? Observe que todos obedeceram; todos ficaram em silêncio; todos esperaram o momento certo; todos gritaram; todos confiaram; todo o povo participou, e Deus operou outro milagre, pois caíram os muros de Jericó, exatamente como Deus havia previsto (v. 5).

A CIDADE É INVADIDA E CONQUISTADA

“...e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.” (v. 20b) Temos que lembrar aqui a ordem divina: “Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti [...] e o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás...” (Dt 7.1-2, ver 31.3). Assim que Josué dá ordem para o povo gritar, lembra-se da ordem divina e instrui o povo dizendo: “a cidade será anátema ao SENHOR, ela e tudo quanto houver nela” (v. 17). Josué também lembra de Raabe, a prostituta que escondeu os espias (Js 2.4), dizendo que somente ela e os que estiverem em sua casa viveriam.
Aconteceu que “...tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.” (v. 21), apenas a prata, o ouro, os vasos de metal e de ferro foram para o tesouro do Senhor. “Porém, a cidade e tudo quanto havia nela queimaram-no a fogo.”

RAABE ERA O TIPO DO CRENTE

Devemos fazer menção de Raabe, pois quando Josué enviou dois espias a Jericó, estando eles em perigo, foram salvos pela fidelidade de Raabe, que os escondera dos soldados. Quando a cidade de Jericó foi invadida (Js 6.17-25), Raabe e toda sua família foram salvos, de acordo com a promessa dos espias, e foram incorporados no povo judeu.
Raabe casou-se com Salmon, príncipe da tribo de Judá (Rt 4.21; 1Co 2.11; Mt 1.5). Entrando ela de forma especial na geneologia de Jesus Cristo.


E a Bíblia Tinha Razão - Werner
Kellerhttp://www.geocities.com/pjchronos/Jerico/jer_cana.htm