sexta-feira, 25 de setembro de 2009

NOTA: Mais de 30 mil acessos!

Desejo externar os meus sinceros agradecimentos aos leitores, pois, atualmente, as muitas atividades não permitem a constância de publicação dos assuntos expostos nas lições, mesmo assim não deixam de visitar meu blog. Deus vos abençoe ricamente!

LIÇÃO 13 – A SEGURANÇA EM CRISTO

INTRODUÇÃO

Ao fim desse trimestre, com certeza estamos desfrutando das ricas lições a respeito dos fundamentos da fé cristã e da perfeita comunhão com Deus. E, para concluir, a lição de hoje nos leva a conhecer os privilégios de ser um verdadeiro cristão. Perceberemos isto na leitura bíblica em classe e, em seguida, quando discorremos sobre a vida eterna, sobre o perfil de quem tem as orações ouvidas e as evidências do novo nascimento. Desejamos desde já que o Espírito Santo opere, sem reserva, nos corações de todos os que acompanharam esses estudos edificantes e transformadores de vida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (1Jo 5.13-21)

O texto da leitura bíblica de hoje é uma continuação da leitura passada, sendo que inicia no versículo 13. Encontramos logo de início a expressão: “estas coisas vos escrevi”, o que nos leva a indagar: que coisas são estas? Na verdade, os versículos 10-13 falam sobre o privilégio do crente de poder ter a vida eterna no Filho de Deus e, através dEle, receber todas as sortes de bênçãos que advém do Evangelho. Podemos dizer que o apóstolo João resumiu o evangelho na seguinte frase: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (v.11).

“Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus”. (v.13).
Aqui fica exposto o motivo de o apóstolo pregar e ensinar essas coisas aos crentes, ou seja, tudo que ele escreveu aos seus leitores foi com o propósito de mostrar evidências e testemunhos, para que eles cressem no nome do Filho de Deus. Esses crentes precisavam saber que têm a vida eterna e deveriam sentir-se estimulados, encorajados e confortados diante desta perspectiva: eles deveriam valorizar as Escrituras, que foram escritas para consolo e salvação deles. Deixar de crer no nome do Filho de Deus significa renunciar à vida eterna e encaminhar-se para a direção da perdição. Portanto, todos devem perseverar até o fim.

“E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (v.14). Observe, o apóstolo João mostra o privilégio pertencente à fé em Cristo, a saber: buscar a Deus em qualquer circunstância, com todas as nossas súplicas e pedidos. Por meio dele (Jesus) nossas orações são aceitas por Deus. Vale ressaltar que tudo que pedimos deve está em concordância com a vontade declarada de Deus. Não é certo fazer petições para nossos próprios interesses, pois somos de Deus e dependemos dele; é certo que a oração da fé será ouvida se não for contrária à vontade do Senhor.

“E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” (v.15).
Além do privilégio também temos essa vantagem, pois grandes são os livramentos, as misericórdias e as bênçãos que o cristão necessita. Tanto sabemos que somos ouvidos quanto sabemos que nossas orações são respondidas.

“Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore” (v.16). Aqui está a orientação no pedir em relação aos pecados de outros. Tantos devemos orar por nós como pelos nossos semelhantes, para que sejam iluminados, convertidos e salvos. Para ilustrar os pecados para morte e os que não são para morte, podemos citar a constituição humana justa: existem crimes cuja pena não é para morte, ou seja, diversos aspectos de injustiça podem ser pagos sem a morte do delinqüente. Em oposição, há pecados que pela constituição justa, são para morte, ou para a perda legal da vida. Esses são chamados de crimes capitais. Da mesma forma, há pecados que, pela constituição divina são para morte, tanto corporal quanto espiritual. O caso de Ananias e Safira no capítulo 5 de Atos mostra um exemplo da morte física como conseqüência de ter pecado contra o Espírito Santo; podemos também citar o que Paulo disse na primeira carta aos coríntios cap. 11 v. 30: “Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem”.
Existem também os pecados que, pela constituição divina, são para a morte espiritual. Esses apresentam uma completa incredulidade no presente, que inevitavelmente o conduzirá à morte eterna. A blasfêmia ao Espírito Santo é um pecado considerado como apostasia total da verdade relacionada à fé cristã (Mt 12.31).

OBS.: Não podemos orar pelo perdão dos pecados de uma pessoa que permanece descrente, pois enquanto ela permanecer nesse estado, não alcançará perdão dos pecados. Mas podemos orar pelo arrependimento dela, para ser iluminada com a fé em Cristo. Entretanto, no caso em que parece que alguém cometeu a imperdoável blasfêmia contra o Espírito Santo, e a total apostasia dos poderes esclarecedores e convincentes da fé cristã, tudo indica que não se deveria orar por essa pessoa de forma alguma, pois já não resta sacrifício pelos pecados dessa pessoa, mas uma certa expectativa horrível de juízo (Hb 10.26-27).

“Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte” (v.17).
Embora toda iniqüidade seja pecado, nem todo pecado é para morte, pois então estaríamos todos definitivamente condenados à morte, mas há pecado perdoável, que não envolve uma obrigação plena para a morte eterna.

A partir do versículo 18, temos uma recapitulação dos privilégios e vantagens de cristãos saudáveis.

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca...” (v.18). Ou seja, todo que é nascido de Deus está assegurado contra a plenitude do domínio do pecado. Em outras palavras, não vive na prática do pecado, ou ainda: “não peca” com plenitude de coração e espírito como os não regenerados o fazem (ver 3.6,9). Ele é guardado contra esse pecado que inevitavelmente acaba em morte ou infalivelmente obriga o pecador ao salário da morte eterna.

“...mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”. Outra vantagem dos nascidos de Deus é que eles são fortificados contra as tentativas destrutivas do diabo, isto é, ele é capacitado para guardar-se a sim mesmo.

“Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno” (v.19). A humanidade está dividida em dois grandes partidos ou domínios: um pertence a Deus e outro ao maligno. Os crentes em Cristo pertencem a Deus. Eles são de Deus e neles se cumpre o que está escrito em Dt 32.9; enquanto, do outro lado, “todo o mundo”, o restante, a maior parte, “está no maligno”, e esse tem um controle tão grande aqui que é chamado de “...o deus deste século” (2Co 4.4). Mas a condenação eterna já lhe está reservada e quão grande é julgamento de Deus sobre esse maligno!

“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro...” (v.20). Os cristãos também têm a vantagem de ser conhecedor do Deus verdadeiro e eterno. O Filho de Deus veio ao nosso mundo, e nós o vimos e o conhecemos por todas as evidências que já foram afirmadas. Ele nos revelou o Deus verdadeiro (Jo 1.18), e também abriu a nossas mentes para entender essa revelação, nos dando uma luz interior em nossa compreensão, para entendermos as glórias do verdadeiro Deus. Esse é o mesmo Deus que, de acordo com o relato de Moisés, fez os céus e a terra, o mesmo que fez uma aliança peculiar com nossos pais, os patriarcas, o mesmo que libertou os nossos ancestrais do Egito, que nos deu a ardente lei no monte Sinai, que nos deu seus oráculos santos e prometeu o chamado e a conversão dos gentios. Pelos seus conselhos e obras, pelo seu amor e graça, pelos seus terrores e julgamentos, sabemos que Ele, e somente Ele, na plenitude do seu ser, é o Deus vivo e verdadeiro.

“...e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. O Filho nos leva ao Pai, e nós estamos nos dois, no amor e favor dos dois, no concerto, aliança e conjunção espiritual com ambos pela habitação e operação do seu Espírito: e, para que tenhamos uma idéia do tamanho da dignidade e felicidade disso, temos de lembrar que “este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”, ou melhor, “Este mesmo Filho de Deus é também o verdadeiro Deus e a vida eterna” (Jo 1.1 e 1Jo 1.2).

“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” (v.21). O apóstolo finaliza dizendo: Filhos queridos (como tem sido interpretado), uma vez que conhecestes o verdadeiro Deus, e estais nele, deixai que sua luz e seu amor vos guardem contra tudo aquilo que é colocado contra Ele, ou que procura competir com Ele. Fujam dos falsos deuses do mundo pagão. Eles não são compatíveis com o Deus a quem vós pertenceis e serves. Não adoreis a Deus por meio de estátuas ou imagens, mas apegai-vos a Ele pela fé, amor e obediência constantes, em vossa mente e no vosso coração.


I – A CERTEZA DA VIDA ETERNA

A vida eterna é um dom (Jo 3.14-16; Rm 6.23) e significa mais do que mera existência; significa vida no favor de Deus e comunhão com Ele. Morto em transgressões e pecados, o homem está fora do favor de Deus; pelo sacrifício de Cristo, o pecado é expiado e o homem restaurado à plena comunhão com Deus. Estar no favor de Deus e em comunhão com Ele é ter vida eterna, pois é a vida com Ele que é o Eterno. Essa vida é possuída agora porque os crentes estão em comunhão com Deus; a vida eterna é descrita como futura (Tt 1.2; Rm 6.22), porque a vida futura trará perfeita comunhão com Deus. "E verão o seu rosto" (Ap 22.4).

1.1. Existe diferença entre imortalidade e vida eterna?

A imortalidade é futura (1Co 15.53,54), e refere-se à glorificação dos nossos corpos mortais na ocasião da ressurreição. A vida eterna refere-se principalmente ao espírito do homem: é uma possessão que não é afetada pela morte do corpo. A vida eterna alcançará sua perfeição na vinda de Cristo, e será vivida em um corpo glorificado que a morte não mais poderá destruir.
Todos os cristãos, quer vivos quer falecidos, já possuem a vida eterna, mas somente na ressurreição terão alcançado a imortalidade.

1.2. O direito à vida eterna

Quando os pecadores são adotados para serem filhos de Deus, são revestidos de todos os direitos filiais legais e se tornam herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.17). Isto significa, antes de tudo, que eles se tornam herdeiros de todas as bênçãos da salvação na presente vida, sendo que a mais fundamental delas é descrita com as palavras: “o Espírito prometido”, isto é, a bênção é oferecida na forma do Espírito, Gl 3.14; e, numa frase um pouco diferente: “o Espírito de seu Filho”, Gl 4.6. E no Espírito e com Ele, recebem todos os dons de Cristo. Mas isto não é tudo; sua herança inclui também as bênçãos eternas da vida futura. A glória de que Paulo fala em Rm 8.17 vem em seguida aos sofrimentos do tempo presente. De acordo com Rm 8.23, a redenção do corpo, que ali é chamada “adoção”, também pertence à herança futura. E Rm 8.29,30, a glorificação está ligada imediatamente à justificação. Sendo justificados pela fé, os crentes são herdeiros da vida eterna.

1.3. Cinco evidências específicas pelas quais o crente poderá “saber”, com confiança e certeza, que tem a vida eterna:

(1) a evidência da verdade apostólica a respeito de Cristo (1.1-3; 2.21-23; 4.2,3,15; 5.1,5,10,20);
(2) a evidência de uma fé obediente que guarda os mandamentos de Cristo (2.3-11; 5.3,4);
(3) a evidência de um viver santo, isto é, afastar-se do pecado, para comunhão com Deus (1.6-9; 2.3-6,15-17,29; 3.1-10; 5.2,3);
(4) a evidência do amor a Deus e aos irmãos na fé (2.9-11; 3.10,11,14,16-18; 4.7-12,18-21); e
(5) a evidência do testemunho do Espírito Santo no crente (2.20,27; 4.13). João afirma, por fim, que a pessoa pode saber com certeza que tem a vida eterna (5.13) quando estas cinco evidências são manifestas na sua vida.

II – A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

O versículo 14 da lição em estudo mostra a confiança que temos em Deus: “se pedirmos alguma coisa, SEGUNDO A SUA VONTADE, Ele nos ouve”. Infelizmente muitos ignoram isso!
Aproveitando o ensejo, é bom frisar que muitos de nós não sabemos orar corretamente. Observe o que Jesus diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7); Tiago diz que “nada tendes, porque não pedis” (4.2). Estas passagens sem contexto nos estimulam a pedir as coisas a Deus demasiadamente. Entretanto, quando prosseguimos com a leitura do contexto imediato, descobrimos que pedimos e não recebemos porque pedimos mal, para gastar em nossos deleites (Tg 4.3).
Vamos simular uma oração de um mal pedinte: “Deus, ajuda-me a conseguir aquele trabalho”, “Jesus, por favor, cura minha garganta”, “Senhor, manda dinheiro suficiente para eu pagar minhas contas”, “Pai, livra-me do meu medo”... etc. Essas são orações irrefletidas, que não condiz com a vontade de Deus. Será que o tipo de oração “Deus me dê isso, faça aquilo, tira-me dessa confusão” é o que Deus deseja para uma vida de oração? Muito pelo contrário, muitos estão frustrados, porque não sabem pedir e se desepcionam por não receber o que pediu, chegando até a colocar a culpa em Deus!

2.1. O que é orar?

Orar não é simplesmente pedir coisas, embora isso faça parte da oração. O mais importante é saber que orar é conversar com Deus. Podemos dizer que é a conversa da alma com Deus.

2.1.1 A natureza da oração

A verdadeira oração é caracterizada pela confissão, veja esses exemplos do Velho Testamento (1Rs 8.47; Ed 9.5-10; Ne 1.6,7; 9.33-35; Dn 9.3-15). O Novo Testamento também nos dá exemplos deste tipo de oração (Mt 14.33; 15.25; 28.9; Ap 4.11). Somente depois de confessarmos e glorificarmos a Deus em nossa oração é que estamos prontos a pensar em nós mesmos.
Já vimos que somos encorajados pelas Escrituras a fazer pedidos a Deus (Dn 2.17-18; Jo 11.22; At 4.29; Fl 4.6), mas a Bíblia exorta-nos a fazer intercessões pelos outros (1Tm 2.1), pelos governantes (1Tm 2.2), por Israel (Sl 122.6), pelos não salvos (Lc 23.34; At 7.60), recém convertidos (2Ts 1.11), todos os santos (Ef 6.18; Tg 5.16), os que se desviam (1Jo 5.16), os obreiros cristãos (Ef 6.19,20; 1Ts 5.25), e nossos inimigos (Mt 5.44).

2.1.2. A oração e a providência

“Se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” (1Jo 5.15). Observe que deve existir uma relação entre a oração e a providência. A oração muda as coisas; mas como é que isso se harmoniza com o plano e propósito soberano de Deus? Será que a oração ocasiona uma mudança de idéia em Deus? Não é bem assim. Devemos entender que Deus estabeleceu certos limites gerais dentro dos quais Seu universo deve operar. Ele deu ao homem liberdade para agir dentro desses limites. Então, a oração tem seu valor quando a pessora que ora crê que Deus ouve sua oração e vai respondê-la, tendo em mente que, a vontade de Deus está acima de tudo e até a lei da natureza é superada pela lei de Deus, quando Ele quer.

2.1.3. Como devemos orar?

Nem tudo que os homens chamam de oração é a verdadeira oração. Até mesmo os discípulos de Jesus perceberam sua deficiência neste aspecto e pediram a Jesus que os “ensinasse” a orar (Lc 11.1); e o fato do Senhor fazer o que pediram confirmou a convicção deles. Paulo expressa o mesmo sentimento quando declara: “não sabemos orar como convém”, e acrescenta: “mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 e seguintes).
Consideremos então como devemos orar: (1) A Escritura ensina que devemos orar ao Pai (Jo 16.23) e ao Filho (At 7.59), mas não há oração registrada na Bíblia que seja dirigida ao Espírito Santo, isso porque o Espírito Santo tem o papel mais de orar em nós (Rm 8.26), do que receber nossas orações; (2) Não existe nenhuma prescrição de posição particular para orar, asm as Escrituras ilustram e ensinam todas elas. Assim, temos: em pé (Mc 11.25), ajoelhado (Lc 22.41), prostrado no chão (Mt 26.39), deitado na cama (Sl 63.6, assentado (1Rs 18.42), etc; (3) Devemos orar sempre (Lc 18.1; Ef 6.18); (4) Em todo lugar (1Tm 2.8); (5) E o mais importante ao orar é o estado do coração daquele que ora, pois Jesus diz: “se permanecedes em mim” (Jo 15.7), representa a condição totalmente abrangente para a oração respondida.


2.2. O pecado para morte

Somos previlegiados por tudo que já vimos sobre a oração, mas o texto da lição mostra o apóstolo João preocupado com a oração feita em relação aos pecados de outros.
Toda a iniquidade é pecado, e nós sabemos que “o pecado é a violação da lei” (1Jo 3.4). A Escritura mostra que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), portanto, até quando um filho de Deus peca, a recompensa por ter violado a lei é a morte, caso não se arrependa; o texto que diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), refere-se a todos os pecadores. Mas João escreveu: “Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para morte” (1Jo 5.16); se o irmão que vimos cometer pecado que não é para morte, se arrepender e abandonar a prática, devemos orar a Deus para que ele seja vivificado, e Deus dará a vida a esse crente que cometeu um pecado que não é para morte. Porém existe um pecado que se um crente cometer é impossível de novo levá-lo a arrependimento, e por isso é inútil orar por ele. João diz: “Por esse não digo que ore” (1Jo 5.16); para o irmão que comete este pecado que é para morte não há mais a possibilidade de se arrepender e de obter vida de eterna. O crente que comete este pecado para morte é condenado à segunda morte, isto é, ao lago ardente de fogo e enxofre, pois este pecado o conduz à segunda morte. Veja o comentário do versículo 16 no tópico da leitura bíblica em classe.

2.2.1. Quais os pecados para morte?

O Pr. Ciro Sanches Zibordi responde da seguinte maneira:

“O pecado para morte (1 Jo 5.16), dependendo de sua gradação, traz como conseqüências: sofrimentos, morte espiritual, morte física e até perdição eterna. São, na verdade, tipos de pecado que levam o seu praticante à morte física prematura, como: desobediência deliberada (1 Rs 13.26); incesto (1 Co 5.5); murmuração (1 Co 10.5); profanação (1 Co 11.29-32); desvio (Jr 16.5,6); tentar a Deus (Nm 14.29,32,35; 18.22; 27.12-14); falsidade (At 5.10); rebeldia, não a momentânea, mas como estado (Ef 6.3), etc. Esse tipo de pecado, como um estado, envolve transgressão e desobediência deliberadas, continuadas, conscientes. Os praticantes desse tipo de pecado estão mortos espiritualmente e somente poderão receber a vida caso se arrependam de verdade. E o verdadeiro arrependimento envolve intelecto, sentimento e vontade. O arrependimento de Judas, por exemplo, foi incompleto, posto que envolveu apenas a parte sentimental e possivelmente a intelectual, não resultando em ação, como no caso de Pedro. Na parábola dos dois filhos (Lc 15) vemos que o filho pródigo teve um arrependimento completo.”
(http://pastorciroresponde.blogspot.com/2008/08/pecado-para-morte.html)



III – A EVIDÊNCIA DO NOVO NASCIMENTO

Este tópico leva-nos à lição 12 (pág. 86), cujo conteúdo trata do novo nascimento que é a regeneração. Tomando como base a passagem do Evangelho de João cap. 3, onde um príncipe dos fariseus, chamado Nicodemos, foi ter com Jesus reconhecendo sua missão e admirando seus milagres. Entretanto na resposta de Jesus percebemos que não é suficiente admirar os milagres e reconhecer que Jesus foi enviado de Deus, mas ele deveria nascer de novo: “...na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3).

3.1. O que é nascer de novo?

É viver uma nova vida. É ter uma nova natureza, novos princípios, novos afetos e novos objetivos. Abandonar o primeiro nascimento, que nos ensinou a viver na prática do pecado, tornando-nos corruptos, de acordo com o modo de viver desse mundo.

A regeneração é o ato divino que concede ao homem arrependido que creu uma nova vida e mais elevada mediante a união pessoal com Cristo. É um processo que envolve o nascimento, ou ser gerado por Deus (Jo 3.8); a purificação, que é a lavagem da alma de toda impureza vinda de outrora (Tt 3.5); a vivificação ou renovação do Espírito Santo (Cl 3.10).
Após o novo nascimento, o filho de Deus deve buscar a santificação, pois sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).


CONCLUSÃO


Diante do que foi exposto pelo apóstolo João, onde ele rebate os erros doutrinários dos falsos mestres, incentivando-nos a manter uma vida santa em comunhão com Deus, na certeza da vida eterna mediante a fé obediente em Jesus, o Filho de Deus, podemos dizer que, os fundamentos da fé cristã e a perfeita comunhão com Deus é o que precisamos para alcançar a condição necessária para nossa salvação e vida eterna.


HENRY, Matthew. Comentário Novo Testamento, CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. Editora Batista Regular, 1997.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

LIÇÃO 10 – Os Falsos Profetas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (1Jo 4.1-6)

“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus...” (v.1). Aqui o apóstolo João pede cautela, ou seja, os discípulos não deveriam acreditar, nem seguir todo aquele que simula ter o Espírito de Deus ou que professa ter visão, inspiração ou revelação de Deus. Naqueles dias (e hoje também), Deus tem dado do seu Espírito, mas não a todos que professam está cheio dEle. Portanto, é permitido aos discípulos um julgamento avaliador em relação aos espíritos que deveriam ser cridos a acreditados nas questões da fé.

“...porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. O apóstolo apresenta uma razão para provar se os espíritos são de Deus. Existia uma grande expectativa entre os judeus em relação à aparição do Salvador, de um Redentor de Israel, por isso, alguns foram leva¬dos a levantarem-se como profetas e messias de Israel, de acordo com a predição do Salvador (Mt 24.23,24). Não de¬veria parecer estranho a nós que falsos mestres surgis¬sem na igreja: foi assim nos tempos dos apóstolos; o espí¬rito da desilusão é fatal; é triste saber que homens se van¬gloriavam como profetas e pregadores inspirados quan¬do, de forma alguma, condiziam com esse ofício!

Ele apresenta um teste para os discípulos pode¬rem provar esses espíritos fingidos:

“Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (v.2). Esses espíri¬tos levantaram-se como profetas, doutores ou doutrina¬dores na religião cristã e, assim, eles precisavam ser pro¬vados pela sua doutrina. Jesus Cristo deve ser confessado como o Filho de Deus, a Vida e Palavra eternas, que estava com Deus desde o início; como o Filho de Deus que veio ao mundo e veio em nossa natureza humana mortal e nela sofreu e morreu em Jerusalém. Aquele que confessa e prega isso, por meio de uma mente sobrenaturalmente bem informada e iluminada dessa maneira, faz isso pelo Espírito de Deus ou Deus é o autor dessa iluminação.

“E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus...” (v.3). Deus concedeu tanto testemunho de Jesus Cristo, que esteve nos últimos tempos aqui no mundo e na cante (ou em um corpo físico como o nosso), embora agora no céu, que os discípulos poderiam estar assegurados de que qualquer impulso ou inspiração fingida que con¬tradiga isso está longe de ser do céu e de Deus.

“...mas esse é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo”. Foi previsto por Deus que anticristos surgiriam e espíritos anticristãos se levantariam contra seu Espírito e sua verdade; também foi pre¬visto que um anticristo eminente surgiria e travaria uma batalha longa e fatal contra o Cristo de Deus e sua institu¬ição e honra e reino no mundo. O espírito desse anticristo começou a operar cedo, já no tempo dos apóstolos. Muitas pessoas cederam a um es¬pírito anticristão e a esse tipo de escuridão e desilusão a ponto de colocar-se contra o Filho de Deus e todo teste¬munho que o Pai tinha apresentado do Filho! Mas nós fo¬mos avisados antecipadamente de que esse tipo de oposição ocorreria; deveríamos, portanto, cessar de ficar escandalizados e quanto mais vermos a palavra de Cris¬to cumprida, tanto mais devemos ser confirmados pela sua verdade.

Agora, o apóstolo João fala do perigo do espírito anticristão e encoraja os discípulos contra o medo e o perigo causado por esse espírito anticristão sedutor.

“Filhinhos, sois de Deus...” (v.4). Vós sois de Deus, ou nós somos de Deus (v.6), ensinados por Deus, ungidos por Deus e, assim, protegidos contra essas desilusões. Somos escolhidos de Deus e não seremos seduzidos.

“...e já os tendes vencido...”. Aqui João expressa a esperança de nossa vitória, pois nós já vencemos esses enganadores e suas tentações, e existe uma boa base de esperança para que continuemos a fazer isso, segundo estas duas razões: (1) “porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo”, ou seja, existe um forte preservador dentro de nós, o Espírito de Deus que é mais poderoso de que homens e demônios; (2) “Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve” (v.5). O espírito que vigora neles os conduz a este mundo; o seu co¬ração é dedicado a ele; eles almejam o luxo, o prazer e as vantagens do mundo, mas esquecem que o verdadeiro salvador não é deste mundo.

“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos...” (v.6). Aquele que conhece a pureza e a santidade de Deus, o amor e a graça de Deus, a verdade e fide¬lidade de Deus, as palavras e profecias antigas de Deus, os sinais e os testemunhos de Deus, precisa saber que Ele está conosco; e aquele que conhece isso estará presente conosco e permanecerá conosco.

“...aquele que não é de Deus não nos ouve”. Aquele que não conhe¬ce a Deus não dá atenção a nós. Pelo contrário: Aquele que não é nascido de Deus (andando de acordo com a sua inclinação natural) não anda conosco. Quanto mais longe alguém está de Deus (como ocorre em todas as épocas), mais longe está de Cristo e seus servos fiéis; e quanto mais presas a este mundo as pessoas são, mais afastadas estão do espírito do cristianismo.

“...Nisto conhecemos nós os espírito da verdade e o espírito do erro”. Essa doutrina da pessoa do Salvador que os conduz do mundo para Deus é uma marca do espírito da verdade, em oposição ao espírito do erro. Quanto mais pura e santa for uma doutrina, mais certamente ela será de Deus.


1. PROFETA

É alguém que fala aos outros em nome de Deus (Dt 18.18). É um porta-voz escolhido, enviado e inspirado por Deus para fazer em seu nome pronunciamento (Jr 7.25; 25.4; 2Rs 17.13), chamado oráculo, e para fazer ver a vontade divina (Am 3.7). Por causa do conhecimento dos segredos divinos é chamado também "visionário” ou “vidente” (1Sm 9.11; Am 7.12; Is 30.10). Mas o essencial de um profeta é falar em nome de Deus e não prever o futuro ou estar sujeito a transes proféticos (cf. Nm 11.25s e nota).

Em Israel houve comunidades ou confrarias proféticas, que viviam junto dos santuários (1Sm 19.18-24; 1Rs 18.4,13,22; 19.10; 2Rs 2.3-5,15-18; 4.1; 5.22; 6.1). Eram parecidas com as dos “profetas de Baal” (1Rs 18; 2Rs 10.19-25).

Houve também profetas cortesãos (1Rs 22; Jr 28). Estes foram freqüentemente combatidos pelos verdadeiros profetas (Mq 3.5; Sf 3.4; Jr 5.31; Ez 13.9s).

No AT Deus comunicou-se com os homens por meio de Moisés e dos profetas. Nos últimos tempos falou por meio de seu Filho Jesus Cristo (Jo 1.1-18; Hb 1.1s), o profeta como Moisés (Dt 18.15; Jo 1.21; 6.14; 7.40).
Fala-se de profetas também no Novo Testamento (At 2.17; 11.27; 13.1; 15.32; 21.9; 1Cor 12; 14.26-32; Ef 4.11; Rm 12.6; Ap 1.3; 2.7; 1Ts 5.19s; 1Tm 1.18; 4.14; 1Pd 1.10).

1.1. Os termos empregados na Escritura para um profeta

O velho Testamento emprega três palavras para designar um profeta, a saber, nabhi, ro’eh e chozeh. O sentido radical da palavra nobhi é incerto, mas, por passagens como Ex. 7.1 e Dt 18.18, fica evidente que a palavra designa alguém que vem com mensagem da parte de Deus para o povo. As palavras ro’eh e chozeh acentuam o fato de que o profeta é alguém que recebe revelações da parte de Deus, particularmente na forma de visões. Estas palavras são usadas uma pela outra. Outros designativos são “homem de Deus”, “mensageiro do Senhor” e “vigia”. Estes apelativos indicam que os profetas estão prestando serviço especial ao Senhor e velam pelos interesses espirituais do povo. No Novo Testamento usa-se a palavra porphetes, composta de pro e phemi. A preposição não é temporal, neste caso. Conseqüentemente, a palavra prophemi não significa “falar de antemão”, mas “proferir”. O profeta é alguém que fala da parte de Deus. Desses nomes, tomados em conjunto, podemos deduzir que o profeta é alguém que vê coisas, isto é, que recebe revelações, que está a serviço de Deus, particularmente como mensageiro, e que fala em Seu nome.

1.2. O dom ministerial de profeta no Novo Testamento

Os profetas no Novo Testamento eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).

(1) A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia (c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.

(2) O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem: (a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1Co 6.9-11; Gl 5.22-25); (b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Rm 12.9; Hb 1.9); (c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2Co 11.12-15); (d) dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1Co 15.3,4; 2Tm 3.16; 1Pe 4.11); (e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).

(3) A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, de outros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1Co 14.29-33; 1Jo 4.1).

(4) Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1Co 14.3; 1Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).

2. PROFECIA

É a expressão vocal inspirada por Deus. Vejamos suas características:
a) podem ser mediante revelação, sonho, visão ou Palavra de Deus, inspirando no momento, para exaltar e adorar a Cristo, admoestar exortativamente, confortar e encorajar os crentes;
b) Se distingue da pregação comum porque é resultado da inspiração espiritual espontânea;
c) A Pessoa que tem esse dom é constituído como profeta (At 15.32; 21.9; 1Co 14.3);
d) O propósito do dom é edificar, exortar e consolar os crentes (1Co 14.3).
e) A profecia não está no mesmo nível das escrituras. Devemos provar e julgar as mensagens proféticas (1Co 14.29) - Pode ser sua mensagem de autoria meramente humana (Jr 23.16; Ez 13.2,3).
f) Em 1 Ts 5.19-20, trata-se da operação do dom de profecia. Provemos a mensagem, retenhamos o bem e deixemos o mal.
g) Notemos que Deus vivifica a profecia (1Co 14.14), podendo ser usada na 1a. e 3a. pessoa do singular (Lc 1.67-79).
São pessoas com discernimento, constrangedoras, não comprometedoras da verdade, falam abertamente, com autoridade, convicção e confrontam as pessoas (No Espírito).

CUIDADOS: Devem transmitir mensagem com amor e compaixão, sabendo que poderão ser rejeitadas; precisam evitar orgulho e ter discernimento e apoiar no Evangelho as mensagens proféticas. (Rm 12.6; 1Co 12.10, 28; 13.2; 2 Pe 1.19-21). Profeta no A.T. era ministério e no N.T. é dom de profecia.


3. OS FALSOS PROFETAS

Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr 18.4-7); um espírito mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22). Segundo o AT, o profeta era considerado falso (1) se desviasse as pessoas do Deus verdadeiro para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5); (2) se praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas semelhantes (ver Dt 18.10,11 notas); (3) se suas profecias contrariassem as Escrituras (Dt 13.1-5); (4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr 23.9-18); ou (5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem (Dt 18.20-22). Note que os profetas, do novo concerto não falavam de modo irrevogável e infalível como os profetas do AT,
que eram a voz primacial de Deus no que dizia respeito a Israel.


HENRY, Matthew. Comentário Novo Testamento, CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
Darlan Lima, Alexandre Arcanjo, Orlando Nascimento – Apostila Teologia Sistemática.