segunda-feira, 30 de março de 2009

Dicas de Livros para o 2º Trimestre de 2009

Peguei as dicas abaixo do blog Ensinador Cristão de Eduardo Souza...

Meus irmãos, estou postando aqui dicas de alguns livros para já começarmos a nos "armar" para o 2º Trimestre. Espero que possamos nos preparar cada vez melhor para ensinarmos as verdades bíblicas para nossos alunos.

Comentário Bíblico - 1 e 2 Coríntios - Cpad
Thomas Reginald Hoover


O autor desafia o leitor a retornar à época da Igreja Primitiva, imaginando-se como um dos novos convertidos à espera das cartas de Paulo e visualizando sua época, suas lições e todos os desafios de um ministério diante de uma igreja tão conturbada. Capítulo por capítulo, você acompanhará os conselhos de Paulo aos cristãos de Corinto e o propósito de Deus para aquela igreja.
216 páginas


1 Coríntios - Introdução e Comentário
Leon L. Morris Edições Vida Nova

Os comentários da Série Cultura Bíblica foram elaborados para ajudar o leitor a alcançar uma compreensão do real significado do texto bíblico.A introdução de cada livro dá às questões de autoria e data um tratamento conciso, embora completo. Isso é de grande ajuda para o leitor, pois mostra não só o propósito de cada livro como as circunstâncias em que foi escrito.É também de inestimável valor para professores e estudantes que buscam informações sobre pontos-chaves, pois aí se vêem combinados o mais alto conhecimento e o mais profundo respeito com relação ao texto sagrado.Veja a riqueza do tratamento que o texto bíblico recebe em casa comentário da Série Cultura Bíblica:- Os Comentários tomam cada livro e estabelecem as respectivas seções, além de destacar os temas principais.- O texto é comentado versículo por versículo.- São focalizados os problemas de interpretações.- Em notas adicionais, as dificuldades específicas de cada texto são discutidas em profundidade.- O objetivo principal dos comentários é de buscar o verdadeiro significado do texto da Bíblia, tomando sua mensagem plenamente compreensível.


1 Corintios - comentários expositivos
HagnosHernandes Dias Lopes

Em primeira aos Corintios, o apostólo Paulo responde os pontos sobre os quais havia sido consultado, combinando a discussão doutrinária com os problemas morais e eclesiásticos. A igreja tinha conhecimento, mas não amor; tinha carisma, mas não caráter. A epístola reflete claramente as condições das igrejas primitivas e porque não de muitas igrejas da atualidade, fazendo da mensagem desta epístola algo relevante e atual para toda igreja que deseja ser santa, que deseja viver em comunhão e que deseja glorificar a Deus.

Fonte: Ensinador Cristão - Blog do Eduardo Souza

quinta-feira, 26 de março de 2009

Lição 13 - A Despedida de Um Líder

INTRODUÇÃO

Chegamos ao fim de mais um glorioso trimestre. Os assuntos tratados nas 13 lições resultaram em valiosas aplicações para nossa vida pessoal, familiar e de liderança cristã. Aprendemos muito com o Livro de Josué, as conquistas e as promessas do povo de Deus. As lições extraídas aqui devem servir de motivação, enriquecimento e ânimo para todos que tiveram o privilégio de estudar esse maravilhoso trimestre.
Na lição de hoje estudaremos o último capítulo do livro de Josué, onde ele faz o seu último discurso como líder de Israel; conduz o povo ao reconhecimento de que deveriam servir ao Senhor de todo o coração, não abandonando seu concerto. Josué despede-se e morre, mas recebe um dos maiores elogios das Escrituras, em toda a história de Israel.

JOSUÉ FAZ O POVO RECORDAR A FIDELIDADE DE DEUS

Uma retrospectiva histórica

Nós estudamos na lição anterior que Josué, prevendo o fim de seus dias, convoca uma reunião com todos os israelitas (23.2) e exorta-lhes à fidelidade a Deus, pois foi o Senhor quem pelejou por eles desde a saída do Egito até àquele dia em que estavam desfrutando do cumprimento das promessas em Canaã. Eles deveriam guardar e praticar tudo que estava escrito no livro da Lei de Moisés (23.6), amando ao Senhor de todo coração, não servindo a deuses estranhos (23.7,11).

Mais uma vez, Josué reúne todas as tribos em Siquém e faz um relato de uma série de acontecimentos decorridos durante toda a história da nação israelita para reforçar o discurso anterior.

Ele começa por Abraão (pai da nação israelita), e relata que Deus o fez andar por toda a terra de Canaã; deu-lhe um filho chamado Isaque, e a Isaque deu Jacó; a Jacó deu doze filhos que desceram para o Egito, onde se multiplicaram grandemente; então Deus chamou Moisés e Arão, para através deles ferir o Egito (com as dez pragas) e tirar o povo de Israel da escravidão; inicia-se então uma sucessão de milagres na história da nação:

(1) a caminho do Mar Vermelho, houve perseguição dos egípcios, mas Deus escureceu-lhes o caminho;
(2) Ele abriu o Mar e o povo passou a pés enxutos;
(3) Ele fechou o Mar sobre os egípcios e os matou;
(4) o povo habitou no deserto por muitos dias, mas não lhes faltou o mantimento;
(5) atravessaram o Rio Jordão, também a pés enxutos, em época de cheia;
(6) Deus destruiu todos os inimigos que se levantaram contra eles;
(7) Ele não permitiu que o “profeta” Balaão amaldiçoasse o povo, a pedido de Balaque (rei dos moabitas), mas ao contrário, Balaão abençoou os israelitas;
(8) Todos os sete povos mencionados em Deuteronômio 7.1, que estavam depois do Jordão, foram entregue nas mãos dos israelitas, não pela espada nem pelo arco do povo, mas pelo o poder do Deus de Israel;
(9) os israelitas receberam terras que não trabalharam; cidades que não edificaram; e habitavam lá e comiam do fruto que não plantaram...

Tudo isso foi relatado por Josué em seu discurso, com o objetivo de mostrar ao povo que Deus merecia ser honrado e ser seguido fielmente. Daquele dia em diante, eles deveriam temer ao Senhor e o servir com sinceridade e verdade, tirando do meio deles os deuses falsos do Egito e servindo somente ao Verdadeiro e Único Deus. (v. 14)

Aplicação:

Mostre aos alunos que Deus sempre participa da nossa vida, tanto em momentos difíceis como em momentos alegres. Ele jamais nos abandona (Is 49.15), pois estamos guardados debaixo da promessa de Jesus que diz: “...eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.20b).
Estamos confiando inteiramente no Senhor? O salmista Davi diz: “Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria” (Sl 27.3), a confiança é fundamental em nossa relação com Deus.


A RENOVAÇÃO DO CONCERTO

“Escolhei hoje...”
– Josué chega ao ponto fundamental do seu discurso, que era fazer todo Israel decidir a quem eles queriam servir, “...se os deuses a quem serviram vossos pais...”, ou ao Deus de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés. Deus não se agrada de indecisos, pois temos o exemplo de uma passagem bíblica, de quando Elias desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal, disse: “...Até quando coxeareis entre dois pensamentos?...” (1Re 18.21), o povo pensava que podia adorar ao Deus Verdadeiro e também a Baal, o pecado deles era o de terem o coração dividido. Foi exatamente isso que Josué estava procurando evitar que acontecesse no meio do povo de Israel, fazendo valer a lei que diz: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Dt 6.4-5).

Em o Novo Testamento não é diferente, Jesus disse que “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24), por isso que João adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1Jo 2.15).

“...eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (v. 15)

Como líder de Israel, Josué reafirma sua decisão de, juntamente com sua família, servir ao Senhor. Ele também queria ouvir o mesmo do povo, como no início do livro: “Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos. Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti...” (1.16-17). Em outras palavras, Josué queria mostrar ao povo que ele guardou em seu coração o que Moisés disse: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Dt 30.19, ler o 20).

“Nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servimos a outros deuses” (v.16)

Observe que todos estavam reunidos naquele lugar, calados, ouvindo aquelas palavras, mas ao entenderem o significado da mensagem, foram unânimes na decisão que eles tinham de tomar, e responderam imediatamente que queriam servir ao Senhor.
Como é bom quando o povo de Deus recebe a Palavra e entende! O objetivo de Josué em seu discurso foi alcançado, a vontade do Senhor foi entendida e o povo começou a sentir o que devia fazer. Em suma disseram:

“...o SENHOR é o nosso Deus; nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito; tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos; expeliu de diante de nós a todas estas gentes... também nós serviremos ao SENHOR, porquanto é nosso Deus” (vv. 17-18).

Aplicação:

Paulo diz: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus...” (2Co 11.2a). Quantas vezes nossos líderes estão zelando por nós, nos doutrinando e mostrando o caminho que devemos seguir. Será que estamos entendendo o que significa ser fiel até o fim? Ser separado do mundo e de suas concupiscências?
Da mesma forma que Josué disse “escolhei hoje”, o escritor aos Hebreus nos exorta a não sermos endurecidos pelo engano do pecado, durante o tempo que se chama HOJE, pois “nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” (Hb 3.13-14).

Algumas exigências para manter o compromisso

O povo aceitou e reconheceu que foi o Senhor que os libertou e realizou grandes maravilhas no meio deles, entretanto, duas coisas foram exigidas para que a confissão fosse válida: (1) “deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós” (v. 23), ou seja, eles deveriam se desfazer de todo pensamento nos deuses do Egito, “e inclinai o vosso coração ao SENHOR, Deus de Israel”. (2) “Se deixardes o SENHOR...” (v. 20), eles não poderiam quebrar esse concerto em nenhum momento, e se deixassem o Senhor e adorassem outros deuses, o bem se tornaria em mal para eles.
Mas o povo estava determinado a servir ao Senhor, pois por três vezes repetiram a frase: “Serviremos ao SENHOR” (vv. 18, 21 e 24).

Aplicação:

A frase: “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, tem a mesma validade para os crentes do Novo Testamento, pois temos que servir ao senhor de todo o nosso coração, de toda nossa alma e de todas as nossas forças, tirando de nosso meio tudo que desagrada a Deus e nunca, mas nunca mesmo, desviarmos da fé em Cristo Jesus. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1Co 15.58).


UM MEMORIAL LEVANTADO

A pedra do testemunho

Josué aproveitou a oportunidade para oficializar aquele momento tão importante. Ao afirmar “Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o SENHOR, para o servir.”, os israelitas responderam prontamente: “Somos testemunhas” (v. 22). Então Josué “pôs por estatuto e direito” (v. 25) e “escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus” (v. 26). Todavia, para que o povo nunca esquecesse daquele concerto, Josué toma uma grande pedra e a ergue debaixo de um Carvalho (árvore de até 45 metros) Junto ao santuário do Senhor (ou à Tenda da Congregação).

“E disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho; pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos tem dito; e também será testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.” (v. 27).

Esse memorial realizado por Josué aponta para Jesus Cristo. Paulo escreve aos efésios: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (2.20). Jesus é a Pedra que ouve as palavras que saem da nossa boca, quando nós decidimos servir ao Senhor sem reservas, e ninguém pode se desculpar, pois Ele foi testemunha da nossa confissão.

A DESPEDIDA DE UM LÍDER

Foi em Siquém que Deus falou com Abraão e renovou a promessa (Gn 12.6), também foi lá que Josué despediu os israelitas e cada qual vai para sua herdade (v. 28). Ao escrever essas linhas, parece que vejo o povo voltando e comentando uns com os outros: Josué foi um exemplo de vida e marcou a história de Israel; sua fidelidade, obediência e perseverança em servir ao Senhor, resultaram em grandes lições que impactaram nossas vidas. Da idade de cento e dez anos, faleceu Josué, e foi sepultado no termo de sua herdade, em Timnate-Sera, no Monte Efraim (v. 30).

CONCLUSÃO

Assim como um bom pastor cuida de suas ovelhas, Josué cuidou do povo de Deus durante todos os dias da sua liderança. Nada é mais justo do que ele receber o melhor de todos os elogios que poderia receber, registrado nas Escrituras: “Serviu, pois, Israel ao SENHOR todos os dias de Josué...” (v. 31). “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração” (Sl 119.1-2). Aleluia!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Retrospectiva das Lições do 1º Trim/2009


Lição 1 – Josué, um líder escolhido por Deus

Após a morte de Moisés, Josué assume a liderança das 12 tribos. Demonstrou ser um homem de fé, visão, coragem, lealdade, obediência inconteste, oração e dedicação a Deus e à sua palavra. Suas qualidades morais, espirituais e pessoais servem de exemplo para qualquer líder. Assim como Josué, Deus conta com nossas vidas para executar sua obra aqui na terra e levar o Ide do evangelho de Jesus Cristo.

Lição 2 – Josué assume a liderança de Israel

Já na liderança, Josué prepara o povo para atravessar o Rio Jordão e os espias são enviados para observar como era a cidade de Jericó, e aconteceu o episódio da casa de Raabe, a prostituta que temeu a Deus e escondeu os espias dos soldados, recebendo promessa de livramento.

Lição 3 – Josué conduz Israel na Travessia do Jordão

Josué enfrenta desafios: a tragédia moral e espiritual do povo, bem como a travessia do Rio Jordão em época de cheia, mas como líder subordinado a vontade de Deus, ele encoraja o povo a enfrentar as dificuldades com fé e determinação, sabendo que o Senhor estava no meio deles e o milagre iria acontecer. Deus mostrou o seu poder na travessia do Rio Jordão, isso é fato incontestável e serviu para o aumento de nossa fé.

Lição 4 – Lições espirituais do pós-Jordão

Tendo Josué e o povo de Israel superado os desafios, chegou a hora de iniciar a batalha pela conquista da Terra Prometida. Precisavam aprender lições extraídas de experiências com Deus, que serviriam para alcançar os objetivos previstos.Nas lições dos memoriais de pedras e em Gilgal, aconteceram a renovação do pacto abraâmico, a circuncisão, a celebração da Páscoa, a provisão e a aparição de um anjo a Josué. É através das experiências com Deus, que aprendemos ricas lições para nossas vidas e para a vida de nossos filhos. Vamos transferir os valores morais e espirituais, contidos na Bíblia, para as futuras gerações.

Lição 5 – A conquista de Jericó

Josué estava defronte a Jericó, cidade fortificada, quando lhe apareceu um homem, com uma espada desembainhada na mão, e apresentou-se como “príncipe do exército do Senhor”. Ao entender que aquele era o seu comandante celestial, Josué se prostra com o rosto em terra e diz: “Que diz meu Senhor ao seu servo?”. A resposta segue: “Descalça os sapatos dos teus pés, porque o lugar em que estás é santo”, e fez Josué assim. Como autêntico líder, Josué dá os primeiros passos para a vitória: submissão e obediência, o caminho certo para alcançar as conquistas.

Lição 6 – A maldição do pecado

Embora o povo de Israel tenha sido vitorioso na conquista de Jericó, unânime em obedecer a Palavra de Deus, um indivíduo, deu lugar a uma doença crônica chamada pecado, trazendo turbulência à Congregação de Deus. O pecado individual e oculto pode trazer prejuízos a toda uma sociedade. Mas através da oração, Deus responde, revelando o oculto e punindo os culpados.

Lição 7 – Da derrota à vitória

Deus falou direta e objetivamente a Josué para reanimá-lo, pois ele acabara de passar por um dos momentos mais difíceis de sua jornada como líder. Mas um líder fiel nunca desiste! Josué clama e o Senhor lhe diz: Levanta-te, pois Israel pecou, transgrediu o meu concerto, pegou do anátema, roubou, mentiu... Eles não iriam subsistir desse jeito... estão amaldiçoados... Deus não estaria mais com eles enquanto não tirassem totalmente o mal do meio deles. Ao ser descoberto, Acã e sua família foram apedrejados e Deus se tornou da sua ira. Aprendemos que não colocar Deus em primeiro lugar, é uma falha grave da nossa parte. Os detalhes definem o resultado! Precisamos depender de Deus e expressar isso pela busca em oração; Precisamos caminhar na estratégia de Deus.

Lição 8 – O perigo do ardil gibeonita

O perigo do engano e da falsa aparência no meio do povo de Deus. Aprendemos a não agir por conta própria, sem pedir a direção do Senhor, pois estamos rodeados de inimigos que se introduzem no meio de nós, com astúcia e engano, e se não vigiarmos, teremos que arcar com as conseqüências. Líderes, pregadores e ensinadores falsos estão promovendo enganos, confusão e discórdia. Trazendo toda sorte de contaminação, por meio de ensinos heréticos, falsa unção, pseudo-espiritualidade e costumes mundanos. O apóstolo Paulo advertiu: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3).

Lição 9 – O Senhor peleja por seu povo

As vitórias de Israel dependiam da intervenção imediata de Deus. Para cumprir seus planos e propósitos, Deus se utilizou de grandes milagres, a fim de conceder a vitória aos israelitas. Os milagres bíblicos não necessitam de provas científicas para serem verdadeiros, pois a inspiração e a autoridade da Escritura são suficientes para crermos em sua realidade. De fato o Senhor ouviu a voz de Josué e o milagre aconteceu: “E o sol se deteve, e a lua parou”. O mais importante é que a batalha estava travada, Josué queria a vitória, e para isso era necessário um milagre! Ele orou ao Senhor diante dos israelitas, e o Senhor atendeu a sua oração.
Diante das adversidades, das dificuldades, das batalhas espirituais, das crises, das tribulações, dos sofrimentos, entre outras, devemos confiar no Senhor, pois de nada tem falta quem nele confia (Sl 34).

Lição 10 – Uma herança conquistada pela fé

Depois que Josué feriu trinta e um reis (Js 12.24), a terra repousou da guerra (Js 11.23), mas ainda faltavam algumas partes a serem conquistadas (Js 13.2-3), inicia-se então a segunda parte do livro de Josué. Aprendemos sobre a biografia de Calebe, este servo de Deus que perseverou em seguir ao Senhor. Aos oitenta e cinco anos abraçou a promessa de Deus feita aos 40 anos de idade. Por mais que a promessa demore a se cumprir em sua vida, faça como Calebe, persevere em seguir ao Senhor até o fim.

Lição 11 – As cidades de refúgio

Deus estabeleceu leis que guiaram o povo em suas diversas relações. Entre essas leis estava a “Lei de Talião” (Lei antiga pela qual se vingava o crime aplicando ao culpado o mesmo mal que ele praticara, conf. Ex 21.23-25), ou seja, se alguém cometesse homicídio, era lhe imputado a pena de morte. Mas se alguém matasse sem intenção, para esse tal, Deus estabeleceu as cidades refúgio. Nessas cidades, o acusado estaria seguro da Lei de Talião, até provar sua inocência, ou até a morte do sumo sacerdote (Nm 35.28). Tinha um sentido figurado na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. A cidade era o único refúgio possível contra o vingador do sangue, assim como JESUS é o único refúgio possível contra as conseqüências dos nossos pecados (Rm 7.11; 6.23; Jo 3.15). A morte do sumo sacerdote era a condição necessária para a liberdade, que é um tipo claro da liberdade proporcionada pela morte de Jesus (Hb 4:15; 5:9) Então Jesus Cristo é a nossa cidade de refúgio.

Lição 12 – Preservando a Palavra do Senhor

Aprendemos com Josué o que significa ser zeloso, prudente e fiel à palavra de Deus. Sabemos que Deus não mudou e jamais mudará em seus desígnios propósitos e promessas para com o seu povo e deseja abençoá-lo de forma maravilhosa, porém, precisamos observar a sua palavra e sermos diligentes e zelosos preservando-a em nossas vidas. Josué exorta o povo a temer ao Senhor e perseverar em guardar o que está escrito na lei, bem como guardar a alma e amar a Deus, para evitar problemas futuros.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Lição 12 - Preservando a Palavra do Senhor - Por Pr Manoel B. Moura Júnior

Leitura Bíblica em Classe: Josué Cap. 23.1-6.

Introdução

Nesta lição estudaremos o capítulo 23 do livro de Josué e vamos aprender com ele o que significa ser zeloso, prudente e fiel à palavra de Deus. Durante quase todo o trimestre aprendemos preciosas lições que de fato nos enriqueceram de forma maravilhosa moldando o nosso caráter e nos tornando mais humildes no tocante as promessas do Senhor para as nossas vidas e como rebelas. Sabemos que Deus não mudou e jamais mudará em seus desígnios propósitos e promessas para com o seu povo e deseja abençoa-lo de forma maravilhosa, porém, precisamos observar a sua palavra e sermos diligentes e zelosos preservando-a em nossas vidas.

Preservar, conceitos etimológicos: “Livrar-se de mal ou perigo futuro; manter livre de corrupção; resguardar; defender” (Dicionário Aurélio).

A definição no contexto original Hebraico para preservar é nãtsah “guardar, vigiar, preservar” (“tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do senhor, vos ordenou: que ameis ao Senhor vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo o vosso coração, e de toda a vossa alma”Js 22.5). (Sl 119.11,15-18).
A definição no contexto original Grego para preservar é “tereõ” (threw) Guardar, Denota: (a) “zelar ou velar por, cuidar de, preservar, vigiar” este termo nos exorta a “guardar – preservar” a fé (2 Tm 4.7); a unidade do Espírito (Ef 4.3); a si mesmo (2 Co 11.9; 1 Tm 5.22; Tg 1.27) (b) “observar, dar atenção a”, como por exemplo, guardar mandamentos, etc. leia as seguintes referências: (Mt 19.17; Jo 14.15; 15.10; 17.6; Tg 2.10; 1 Jo 2.3-5; 3.22,24; 5.3; Ap 1.3; 2.26; 3.8,10; 12.17; 14.12; 22.7,9).

I – AS RECOMENDAÇÕES DE HOMEM DE DEUS.

1. Primeira exortação – Josué convoca o povo (Js 23.1, 2).

Se o livro de Josué começa com o seu chamamento à responsabilidade de guia do povo eleito, é natural que termine com os seus últimos discursos de despedida e bem assim com a narração da sua morte. A primeira exortação, ministrada aos chefes do povo, apela à sua lembrança como Deus cumpriu a Sua palavra, enquanto ele, Josué, os conduziu à Terra da Promissão. Sim, Jeová era infalível, e lá estaria com eles mesmo no meio da batalha: "Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o mesmo Senhor vosso Deus o que peleja por vós" (10). Sendo assim, qual a atitude de cada um para com Deus? Só a de obediência, sujeição e fidelidade. O que viram e sentiram acerca de Deus foi por certo mais que suficiente para lhes incutir a coragem necessária para enfrentar o futuro. Fossem, pois, leais aos mandamentos do Senhor, evitando todo o gênero de pecado, nomeadamente a apostasia, a qual representaria a perda de todo o bem que eles já tinham conhecido, sobrevindo-lhes o mal e castigos terríveis.

Esta reunião foi convocada já perto do final da vida dele. Ele havia passado algum tempo em sua herança “na montanha de Efraim” (Js 19.15), mas ainda carregava um fardo por Israel. Ele se sentiu compelido a rever as abundantes misericórdias que o Senhor lhes dera e a adverti-los seriamente sobre os perigos da apostasia para com Deus. Este discurso aos líderes de Israel é composto de duas seções. Elas correm paralelas entre si no que se refere ao contexto (compare 2-13 com 14-16). Nos dois casos, Josué começou com uma referência à sua idade e à proximidade de sua morte. Este fato adicionou um elemento de urgência à sua mensagem (Js 23.1-6). Em muitos aspectos, Josué seguiu o mesmo padrão usado por Moisés na conclusão de seu período como Pastor daquela nação (Dt 12-26; 28ss). O fato é que ele não tinha algo novo a anunciar ao povo. Ele só estava desejoso de marcar mais uma vez as antigas verdades na mente do povo que estava sob sua responsabilidade. Josué sentia o peso da responsabilidade que estava em seus ombros e de como tinha que permanecer fiel ao Senhor e aos preceitos da sua Palavra, o Sucesso do seu ministério só foi possível devido a sua fidelidade a Deus e sua lealdade a Moisés, e Israel precisava agora com a despedida do seu pastor permanecer guardando os preceitos do todo poderoso ensinados por Moisés e repassados por Josué.

2. O Temor ao Senhor.

Josué traz à memória as evidências da história (Js 4.21-24; 10.14,42). No versículo 3 da leitura Bíblica em classe ele diz: “O Senhor... pelejou por vós”. O objetivo do grande guerreiro era fazer com que Israel refizesse os votos de fidelidade quando Moisés Servo do Senhor morreu. (Js 1.10-18). O Temor ao Senhor é o princípio de toda a sabedoria (Pv 1.7). E bem-aventurados são todos que o temem (1 Sm 12.14; Sl 25.12; 31.19; Is 50.10; Ml 3.16).
Enfrentamos em nossa sociedade uma terrível onda de rebeldia contra Deus e a sua palavra, os valores morais estão sendo banalizados e ridicularizados pelos defensores do movimento GLBT existem até pastores fazendo apologia a este movimento, e o que dizer da bíblia gay? Os princípios que antes eram honrados pela sociedade hoje não passam de uma questão atrasada e sem nenhum valor o Casamento para a sociedade hodierna não passa de uma instituição falida enquanto que a poligamia é aclamada como a fonte do prazer (puro hedonismo) se na época de Josué havia da parte dele uma preocupação de que o povo temesse ao Senhor e guardasse a sua palavra qual deve ser a nossa preocupação e posição diante de tanta imoralidade, idolatria, prostituição e pedofilia que assola o nosso país? Temer a Deus não é uma opção é um mandamento!

3. Preceitos Essenciais.

“Para que não vos mistureis com estas nações que restaram entre vós, Não façais menção dos nomes de seus deuses, nem por eles façais jurar, nem os sirvais nem os adoreis” (Js 23.7).
Ao observar o decálogo logo em suas primeiras linhas encontramos as seguintes advertências: Eu sou o Senhor teu Deus, que tirei da terra do Egito, da casa da servidão, não terás outros deuses diante de Mim. (Ex 20.2,3). Josué instruiu o povo a não se apartarem do Senhor nem de sua palavra. Israel não podia se misturar com as nações pagãs nem adorar os seus deuses nem aderir os seus costumes. Se quisermos agradar a Deus precisamos em primeiro lugar guardar a sua palavra e honrar-mos o seu poderoso NOME temendo-o e obedecendo-o. Deus nos chamou para sermos Sal da terra e Luz do mundo porém, o que se vê é que devido o mal procedimento de muitos que se dizem cristãos estamos nos tornando terra da terra e mundo do mundo. Os costumes pagãos invadiram nossas igrejas de uma maneira tão sutil que hoje é quase que impossível diferenciar um cristão de uma pessoa mundana as escrituras nos dão instruções de como devemos nos afastar dos modismos que hoje estão em voga em nossa sociedade. A semelhança de Israel que sempre estava inclinado a afastar-se de Deus e voltar ao Egito por causa da sua dureza de coração, em nossos dias essa mesma dureza tem afetado muitos de nós e a vontade de voltar ao Egito tem feito com que muitas igrejas se desviem da palavra, pureza e simplicidade do Cristianismo, precisamos urgentemente de uma renovação espiritual em nossas igrejas os cristãos da atualidade devem entender de uma vez por todas que não estamos fazendo favor para Deus em orar-mos todos os dias pelas madrugadas, jejuar-mos três vezes na semana, contribuir-mos com o Dízimo de tudo que ganhamos, ajudar o necessitado, etc , se não existir amor por Deus e temor de sua palavra em nossas vidas tudo o que for feito torna-se perda de tempo. No versículo 7 acima ele indica especificamente dois passos que nos levam para longe de Deus, e que devem ser evitados. Eram eles: (1) misturar-se com os povos rebeldes e (2) dar atenção aos seus deuses (C.f Ex 23.13; Dt 10.20). Tiago expressa esse perigo na forma de uma pergunta: “não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4). Os israelitas tinham a responsabilidade de fazer com que os outros povos conhecessem o Deus vivo e esta missão não poderia ser levada a cabo com comprometimentos estranhos. Será que não estamos agindo assim?

II – EXORTAÇÕES À PERSEVERANÇA.

1. Guardar tudo quanto está escrito.

“Esforçai-vos, pois, para guardardes e para fazerdes tudo quanto está escrito no livro da lei de Moisés...” (6).
Este é o eco dos termos pelos quais o Senhor o havia conduzido (c.f Js 1.7). Esta maneira de agir mostrava-lhes como o caminho para ser bem sucedido devia ser seguido (Js 1.8). Ele foi persuadido de que esta era a única maneira de o povo ter sucesso. Josué estava certo de que somente uma nação corajosa seria capaz de viver dessa maneira. É por isso que ele usa sua última demonstração de fé, perseverança e determinação para destacar para o povo israelita o melhor modo de se viver.
Israel precisava obedecer a Palavra do Senhor em todo o momento sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda. Deus é o Senhor deles e como Senhor ele é aquele que pode exigir fidelidade, retidão e diligência daqueles que tomam o seu nome por testemunho diante dos homens, uma verdade é clara nesta lição: “enquanto os cristãos não se tornarem de fato praticantes das santas escrituras o evangelho continuará sendo deteriorado pelo mal comportamento daqueles que pregam e ensinam mas não vivem o que pregam nem o que ensinam”. A grande tragédia de nossos dias é que temos em nossos púlpitos vários doutores, advogados, psicólogos, professores, pastores, reverendos, bispos etc. só falta agora alguém se auto-proclamar sumo-sacerdote, porém, ao procurar-mos essas pessoas nos cultos de oração e consagração e não os encontramos não evangelizam nem fazem visitas e quando chegam à igreja no domingo a noite ficam folheando a Bíblia de Gênesis a Apocalipse querendo pregar e às vezes até ensinar... O que? É justamente por isso que muitas pessoas são simplesmente “evangélicos” que freqüentam os cultos de fim de semana. A pior maldição que um povo pode sofrer é ter uma religião movida à base de mera emoção e sensacionalismo. A ausência de realidade espiritual já é trágica; mas o aumento da falsa espiritualidade é um pecado mortal ou guardamos a palavra de Deus para sermos bem-sucedidos em sua presença ou seremos apenas religiosos sem vida sem palavra e sem A unção de Deus. (Sl 128; 53; Ef 6.10-17).

2. Guardar a alma e amar a Deus.

“Portanto empenhai-vos em guardar as vossas almas, para amardes ao Senhor vosso Deus” (Js 23.11).
“O amor a Deus” este amor se manifesta em várias atitudes e maneiras: 1) Em colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas (Êx 20.3; Mt 21.37,38; 6.33); o que é mais importante para você? Esta pergunta lhe deixa meio sem jeito? Saiba que o Senhor deve ser o primeiro e único alvo de anseio e desejo em nossas vidas ele mesmo disse: “Sem Mim nada podeis fazer”... Precisamos servir a Deus e ama-lo de todo coração. 2) obedecer à palavra de Deus (v. 6; Jo 14.21,23, 24); 3) ao separar-se da vida carnal – o nosso inimigo (Rm 6.11-14; 8. 5-9). Este empenho em amar a Deus deve ser mantido a todo o custo e seja qual for o preço a ser pago o esforço do Servo em amar o Seu Senhor deve ser sacrificial e perseverante ainda que a sua própria vida lhe seja tirada.

III – EVITANDO PROBLEMAS FUTUROS.

1. A advertência de um líder.

Josué adverte o povo a guardarem os mandamentos ordenados pelo Senhor e isto seria para eles uma questão de vida ou morte “quando traspassardes o concerto do Senhor, vosso Deus, que vos tem ordenado, e fordes, e servirdes a outros deuses, e a eles vos inclinardes, então, a ira do Senhor se acenderá, e logo perecereis de sobre a boa terra vos deu” (Js 23.16). Deus lhes disse que a sua fidelidade para com o povo estava condicionada a sua obediência e retidão diante dele, a extensão do mal que o povo de Deus experimentaria ao se afastar dele seria que Deus os destruiria de sobre a face a terra que o Senhor lhes deu. Tal pecado contra Deus significava que a ira do Senhor se acenderia contra eles que logo pereceriam de sobre a face da terra. Josué esperava que isso nunca acontecesse. Ele sabia que se o povo o amasse ao Senhor de todo o coração, alma, entendimento e forças, então a bondade e a misericórdia os seguiriam todos os dias de suas vidas. Teriam o Senhor como o seu protetor, Guardião e Pastor.

2. Um instrumento nas mãos de Deus.

Escolher Josué exaltou ao Senhor a quem ele servia, já que era um servo fiel de Deus. Esse sempre foi o propósito do Senhor ao levantar mensageiros como Josué. Ele foi usado por Deus de uma forma maravilhosa isso ainda acontece nos dias de hoje apesar de todo o esfriamento que enfrentamos hoje eu acredito que Deus é fiel para nos conceder pastores segundo o seu coração que nos apascentem como ovelhas e de fato nos considerem como ovelhas e não como meros dizimistas ou ofertantes Josué foi e é um exemplo de homem de Deus a ser seguido.

Conclusão.

Queridos irmãos, que o Senhor nos ajude para que sejamos transparentes a fim de que a sua Glória resplandeça com luminosidade por nosso intermédio, e que nós somos tão abençoados que Deus possa ser exaltado através das nossas atitudes. Que o som do nosso coração ecoe para o mundo e todos vejam Deus em nós e quem de fato somos.

Fonte: www.ovelhasemfoco.blogspot.com

sexta-feira, 13 de março de 2009

LIÇÃO 11 – As Cidades de Refúgio


INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos o cap. 20 do livro de Josué.
Deus livrou o seu povo da escravidão do Egito e os conduziu à Canaã. Estabeleceu leis que guiariam o povo em suas diversas relações. Entre essas leis estava a “Lei de Talião” (Lei antiga pela qual se vingava o crime aplicando ao culpado o mesmo mal que ele praticara, conf. Ex 21.23-25), ou seja, se alguém cometesse homicídio, era lhe imputado a pena de morte. Mas se alguém matasse sem intenção, para esse tal, Deus estabeleceu as cidades refúgio. Nessas cidades, o acusado estaria seguro da Lei de Talião, até provar sua inocência, ou até a morte do sumo sacerdote (Nm 35.28). Tinha um sentido figurado na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, e é o que veremos agora.


AS CIDADES DE REFÚGIO

Em Israel haviam seis cidades levíticas destinadas a servir de refúgio àqueles que acidentalmente cometiam homicídio, a fim de escaparem à vingança do sangue derramado (Nm 35.9-14; Ex 21.13).

Moisés designou três ao oriente do Jordão:

a) Bezer, no território de Rúben;
b) Ramote de Galaade, no território de Gade;
c) Golã, em Basã, no território de Manasses (ver Dt 4.41-13).

Depois da conquista de Canaã, Josué e os chefes das tribos, designaram as outras três cidades a oeste do rio:

d) Quedes, no território de Naftali;
e) Siquém, em Efraim;
f) Quiriate-Arba, que é em Hebrom, nas montanhas de Judá (ver Js 20.7).

Nenhuma parte da Palestina está longe demais de uma cidade de refúgio. O homicida refugiava-se na que lhe estava mais perto. Poderia ser alcançado e morto pelo vingador, mas se conseguisse chegar a uma cidade refúgio, era ali acolhido e tinha o direito à defesa. Se no julgamento ficasse provado que o homicídio foi voluntário, era entregue à morte. Se, porém, ficasse provado que matou em legítima defesa, ou por acidente, então a cidade lhe oferecia asilo. Se ele deixasse a cidade, antes do falecimento do sumo pontífice, o risco corria por sua conta. Depois da morte do sumo pontífice, era lhe facultado regressar à sua casa sob a proteção das autoridades (Nm 35; Dt 19; Js 20).

O QUE ERAM AS CIDADES REFÚGIO?

As cidades de refúgio representavam, em linguagem jurídica atual, um "habeas corpus" a favor do criminoso não culpado, ou cujo crime não tivesse sido apurado adequadamente. Em caso de homicídio, pela lei, caberia ao parente mais próximo do falecido a responsabilidade de aplicar a "Lei de Talião" ao homicida, e isto poderia ser feito a qualquer hora e em qualquer lugar, exceto na cidade de refúgio, onde o homicida que não matara intencionalmente poderia aguardar seu julgamento em segurança. (Nm 35.11,12)

O refugiado não poderia sair da cidade. Se o fizesse, correria por sua conta o que acontecesse, pois o vingador o apanharia, e não haveria apelo para ele. A cidade de refúgio protegia tanto aos filhos de Israel quanto ao estrangeiro (Nm 35.15) e representava para o homicida perseguido e fugitivo, segurança e descanso ao mesmo tempo, tornando-se assim, um tipo perfeito de Jesus o Messias, que recebe todos quantos tiverem acesso a Ele (Jo 6.37) uma figura expressiva de Jesus Cristo, nosso Salvador. Somente estando em Jesus Cristo, o refúgio, o pecador estará para sempre livre da sentença mortífera do pecado (João 5.24).
As cidades de refúgio eram bem fortificadas e muradas, com portas nas extremidades, que podiam ser fechadas para impedir a chegada do vingador.

A LOCALIZAÇÃO E OS SIGNIFICADOS DAS CIDADES

As cidades de refúgio estavam situadas da seguinte forma: três cidades a oriente e três a ocidente, do lado do Jordão, estavam geograficamente bem distribuídas. Estas cidades eram parte da herança levítica de 48 cidades (Nm 35.6) e, portanto, administradas pelos levitas. Segundo determinação do Altíssimo, haveria seis cidades de refúgio (Ex 35.13; Dt 19.2,7), três de cada lado do Jordão (Ex 35.14).

Moisés escolheu as três primeiras (Dt 4.41-43; Js 20.8):

BEZER - Fortaleza
- Situada no deserto, na terra plana, território de Rubén (Sudeste) Dt 4.43; Js 10.8.
- Significa "fortaleza", e aparece apenas cinco vezes na Bíblia.
- Jesus Cristo é a fortaleza de todos os que nele confiam (SL 43.2; Is 52.1; 2 Tm 1.7)

RAMOTE – Altura ou Exaltado
- Situada em Gileade, território de Gade (Leste) Dt 4:43;
- Significa lugar de refúgio para os humilhados
- Jesus Cristo é a principal autoridade universal, superior a todos os nomes que possam ser mencionados agora e por toda a eternidade (Fl 2.9);

GOLÃ – Gozo ou Exilo
- Situada em Basã, território de Manasses (Nordeste) (Js 20:8);
- Significa lugar de refúgio para os tristes;
- Jesus foi rejeitado pelo mundo (Jo 1.10); por sua própria nação (Jo 1.21); pelo seu próprio país (Mc 6.4); por sua própria cidade (Lc 4.29); por seus próprios familiares (Jo 7.5); pelos escribas, sumo sacerdotes e anciãos (Lc 9.12) e pelos seus próprios seguidores (Mc 14:71).

Josué escolheu as outras três cidades (Js 20.7)

QUEDES (OU CADES) – Lugar Santo
- Situada na região da Galiléia, território de Naftali (Norte) Js 20.7;
- Significa santificação para o impuro, ou refugio para os impuros (Ap 3.7);
- Jesus possuía natureza santa (Jo 8.46). Ele é a santidade requerida aos fiéis ( 1Pe 1.16 )

SIQUÉM – Ombro
- Situada na montanha, território de Efraim (Centro-oeste, cerca de 70 Km ao Norte de Jerusalém) Js 20:7;
- Significa lugar para o cansado, ou refúgio para o cansado (Mt 11.28);

HEBROM – Comunhão
- Situada na montanha, território de Judá (Sul-sudeste) (Js 20:7);
- Significa união, companhia, camaradagem, ou seja, lugar de comunhão;
- Esta cidade de refugio é um tipo de Jesus Cristo como o nosso melhor amigo e companheiro (Lc 7.34; Jo 11.1; Jo 15.13,15; Sl 27.10).

SEGURANÇA NA CIDADE

Todo hebreu sabia que, caso matasse alguém sem intenção de fazê-lo, o único lugar onde poderia estar seguro seria numa cidade de refugio. Entretanto, os levitas, que as administravam, só lhes davam abrigo, uma vez satisfeitas algumas exigências que deveriam ser observadas antes, durante e após o asilo.
Se algum homicida caísse nas mãos do vingador, não era por falta de um refugio, mas porque não tinha se utilizado dele.
Uma vez cruzada a porta, o homicida estava seguro e ninguém o tocava dentro dos limites da cidade. Mas ele deveria ter cuidado para não sair pra fora da porta.
Ele não podia visitar seus amigos e parentes. Anelava a morte do sumo sacerdote, única forma de restituir-se à sua herança e seu povo.
Muitos textos da Bíblia falam do Senhor como nosso refúgio (Sl 46.1; 2Sm 22.3; Sl 9.9; 14.6; 18.2; 59.16; 61.3; 62.8; Jr 17.17; Jl 3.16; Hb 6.18), Ele é apresentado metaforicamente como sendo um "lugar de refugio", "lugar de proteção" e "esconderijo".

A DURAÇÃO DO REFÚGIO

Um assassino não podia comprar a vida por dinheiro, assim também o homicida não podia comprar a sua liberdade. Ambos haviam concebido a morte de um ser humano e só a morte de um homem podia fazer a expiação pela morte. O sumo sacerdote de Israel prefigurava o ministério sacerdotal de Jesus (Hb 4.9). Com a morte do Ungido, o sumo sacerdote, podemos voltar à vida de pureza espiritual e não temer as acusações de satã.
Pela lei, a reclusão na cidade de refugio estava condicionada a morte do sumo sacerdote (Nm35.25), quando e somente então o homicida poderia deixar o asilo sem perder a proteção legal. Se o vingador do sangue o ferisse depois da morte do sumo sacerdote, cometeria homicídio doloso e seria punido com a morte.

CONCLUSÃO

A cidade era o único refúgio possível contra o vingador do sangue, assim como JESUS é o único refúgio possível contra as conseqüências dos nossos pecados (Rm 7.11; 6.23; Jo 3.15). A morte do sumo sacerdote era a condição necessária para a liberdade, que é um tipo claro da liberdade proporcionada pela morte de Jesus (Hb 4:15; 5:9) Então Jesus Cristo é a nossa cidade de refúgio.

Fontes:
J. Davis - http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1117&menu=7&submenu=3
http://www.geocities.com/
http://www.esgm.org/portugues/pena_de_vida.dochttp://br.geocities.com/roberio33/cidades.htm

Lição 10 - Uma Herança Conquistada Pela Fé


INTRODUÇÃO

Depois que Josué feriu trinta e um reis (12.24), a terra repousou da guerra (11.23), mas ainda faltavam algumas partes a serem conquistadas (13.2-3). Inicia-se então a segunda parte do livro de Josué. Os capítulos 13-22 descrevem a divisão da terra de Canaã entre as doze tribos. Esta partilha cumpriu a promessa de Deus a respeito da terra prometida, servindo de experiência para os israelitas e para nós também, pois confiamos num Deus que promete e se responsabiliza em cumprir, para glória do seu nome, por amor de nós (2Co 1.20).

BIOGRAFIA DE CALEBE

Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu. Seu nome significa "arrojado", era o cabeça da tribo de Judá (Nm 13.6, aqui seu nome aparece pela primeira vez). Tinha vinte anos e era um dos 600.000 mil israelitas que saíram da escravidão do Egito em direção a terra prometida; tinha quarenta anos e foi um dos doze homens enviados por Moisés para espiar a terra de Canaã (Nm 13.6); foi um dos doze espias que trouxe as boas notícias da terra visitada e que encorajou o povo a ir em frente (Nm 13.30; 14.6-9); apenas ele e Josué, que saíram do Egito com mais de vinte anos, e conseguiu entrar na terra prometida (Nm 14.24,29-30; Nm 32.11-12; Dt 1.35,36).

A HISTÓRIA DE CALEBE

A história deste servo de Deus mostra sua perseverança em seguir ao Senhor.


Líder da Tribo de Judá
Quando Deus ordenou a Moisés que enviasse doze homens para espiar a terra de Canaã, destacou o fato de aqueles homens escolhidos serem “maioral entre eles” (Nm 13.2), isto significa que Calebe era maioral da tribo de Judá (v. 6). Ele tinha 40 anos quando foi chamado para uma missão (Js 14.7).

A missão dos espias
Moisés exigiu daqueles doze homens que subissem para a banda do sul e à montanha, e vissem que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou se é fraco; se é pouco ou se é muito; se a terra é boa ou má; quais as cidades em que habitam se em arraiais ou em fortalezas; se a terra é grossa ou magra; se há árvores ou não; e eles tinham que se esforçar para trazer do fruto da terra.

A volta dos espias
Os espias passaram 40 dias espiando a terra de Canaã, mas um detalhe chama atenção: é que eram aqueles dias os dias das primícias das uvas, então cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas e, de tão grande que era, colocaram em uma madeira (verga), apoiada nos ombros de dois dos homens. Também trouxeram romãs e figos. Depois que deram o relatório a Moisés, Arão e a toda congregação, e mostrando o fruto e disseram: “verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto” (Nm 13.26-27).

O relatório negativo
Daqueles doze espias enviados para observar a terra, dez deram um relatório negativo. Eles disseram que “O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque (gigantes). Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão” (Nm 13.28-29). Estes doze incrédulos estavam desconsiderando a promessa de Deus (Gn 17.8), demonstraram medo e falta de fé. Consideraram apenas os obstáculos e as dificuldades, eram líderes sem visão, maus exemplos para o povo. Agora entendemos o escritor aos Hebreus: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.” (Hb 3.12,18,19).

A fé dos dois espias

“Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). Calebe era um homem de fé, confiava nas promessas do Senhor. Três atitudes em uma frase só: (1) “Subamos animosamente”, ou seja, vamos a pelejar com ânimo, tenham coragem; (2) “possuamo-la em herança”, quer dizer, Deus nos prometeu e vai nos dá a terra; (3) “certamente, prevaleceremos contra ela”, aqui Calebe demonstra a confiança total em Deus, estava determinado mesmo diante do perigo, pois sabia que a vitória era certa.
Isso serve de estímulo para nós cristãos, pois Deus nos prometeu a cidade celestial (Fl 3.20; Ap 21.10), mas temos que perseverar até o fim (Mt 24.13), “...sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

Mesmo assim, ainda houve muita resistência dos outros espias, pois disseram:

“Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós [...] A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura [...] Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.” (Nm 13.31-33).

Naquele momento, toda a congregação ergueu a voz e chorou naquela noite; e todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; desejaram morrer no Egito ou no deserto, pois para eles era melhor que morrer ali à espada; a pressão foi tão grande que Moisés e Arão caíram sobre seus rostos perante a congregação.

E Josué e Calebe rasgaram suas vestes e falaram a toda congregação:

“A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais.” (Nm 14.7-9)

Josué e Calabe resistiram à opinião da maioria dos espias, mesmo arriscando suas próprias vidas. Tinham como base do seu relatório um firme compromisso com Deus e a plena confiança nas suas promessas.

Aprendemos que independentemente da opinião da maioria, o que prevalece é ficarmos firmes na fé e confiante nas promessas de Deus (Hb 10.23).

Tentaram apedrejar Josué e Calebe, mas a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação, e a voz do Senhor bradou a Moisés: “Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?” (Nm 14.11)

A sentença dos murmuradores: “todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, não verão a terra de que a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá.” (Nm 14.22-23).

Paulo sabia muito bem disso, ele escreveu aos filipenses: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” (Fl 2.14, ver 1Pe 4.9).

“Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança [...] não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. (Nm 14.24,30)

CARACTERÍSTICAS DE CALEBE

A personalidade de Calebe (13.30):


1- Determinado "Subamos"
2- Otimista "... animosamente"
3- Idealista "... e possuamo-la"
4- Destemido "... porque, certamente, prevaleceremos contra ela"

Condições para herdar a terra prometida:

1- Firmeza "A terra por meio da qual passamos é terra muito boa..."(14.7)
2-Agradar ao Senhor. "Se o Senhor se agradar de nós, então nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel" (14.8)
3- Obediência "Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor"(14.9)
4- Destemor "... e não temais o povo daquela terra"(14.9)

Qualidades de Calebe:

1- Fé – Nm 13:30 e 14:9.
2- Coragem – Nm 13:30 e Josué 14:12.
3- Encorajava os outros – Nm 13:30 e 14:6-9.
4- Generosidade – Josué 15:18,19.

Virtude Principal de Calebe:

Perseverança em seguir ao Senhor – Nm 14:24 e Josué 14:8,9.

a) Apesar da longa e penosa jornada do Egito a Canaã, ziguezagueando pelo deserto por 40 anos – Josué 14:10.
b) Ainda no meio de desestimulo de seus colegas de jornada – Nm 13:27-29, 31-33.
c) Mesmo diante das ameaças do povo incrédulo, seus irmãos – Nm 14:10.
d) Diante das constantes e inúmeras murmurações, reclamações, idolatria, cobiça, prostituição, etc... do povo no meio do qual vivia – I Cor. 10:6-10.

Resultados colhidos por Calebe na sua perseverança em seguir ao Senhor:

1- Caiu no agrado do Senhor – I cor. 10:5 e Nm 14:24.
2- Viveu vida longa e teve muita força física para ver o cumprimento da promessa do Senhor – Nm 14:24 e Josué 14:10-11.
3- Recebeu a benção de Josué e do Senhor – Nm 14:24 e Josué 14:13.
4- Alcançou a posse da terra prometida – Josué 14:9, 12,14: Josué 15:13-19. Dos 600.000 homens de 20 anos para cima que saíram do Egito, somente Josué e Calebe entraram de posse da terra prometida, ambos pela mesma razão – perseverança em seguir ao Senhor.

CONCLUSÃO

Quarenta e cinco anos se passaram, Calebe com oitenta e cinco anos abraçou a promessa de Deus feita aos 40 anos de idade: “...e Josué abençoou e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança (Josué 14.6-13). Calebe recebeu a resposta de uma promessa, após 45 anos. Por mais que a promessa demore a se cumprir em sua vida, faça como Calebe, persevere em seguir ao Senhor até o fim. Somos cristãos como Calebe ou somos como os descrentes israelitas? Quando Deus fala, devemos acreditar nEle sem reservas e agir segundo Sua Palavra. Principalmente a perseverança de Calebe deve servir de grande estímulo para nós, pois também dela necessitamos para, como ele, podermos vencer a nossa jornada que também é longa e penosa, em meio a um mundo hostil, incrédulo e corrompido no qual vivemos.

QUESTIONÁRIO.


1. Qual era a tribo de Calebe?
2. Que trabalho foi atribuído a ele?
3. Quantos anos tinha nesse tempo?
4. Onde estava Israel quando os espiões foram enviados?
5. O que lhes foi incumbido de descobrir sobre a terra?
6. Foi-lhes dito para trazer frutas ou fizeram isso por conta própria?
7. Em que estação foram espiar a terra?
8. Qual foi a fruta mais extraordinária?
9. Como foi carregada?
10. Quais outras frutas foram trazidas?
11. Como era chamado o lugar das uvas?
12. Quantos tempos gastaram espiando a terra?
13. O que disseram emanar da terra?
14. O grupo de espiões achou que Israel poderia ir para lá?
15. Por que ficaram com medo de ir para a terra?
16. Todos os espiões concordaram com essa opinião?
17. Quais dois não concordaram? E o que esses pensavam?
18. Quais dos espiões Israel acreditou?
19. O que Deus fez em decorrência de sua decisão?
20. O que aconteceu a Calebe como resultado da sua fé?


DIFICULDADE BÍBLICA

1 CRÔNICAS 2:18 - Quem foi o pai de Calebe: Hezrom, Hur ou Jefoné?
PROBLEMA: De acordo com este versículo, o pai de Calebe foi Hezrom. Mas no versículo 50 é dito que Calebe era filho de Hur (SBTB, EC, R-IBB) e Josué 14:6 aponta-o como filho de Jefoné.

SOLUÇÃO:
Várias são as possíveis soluções. Alguns eruditos acreditam que houve mais de um Calebe. Outros observam que a palavra "filho" pode ter também o sentido de neto ou até mesmo de bisneto. Daí a referência pode ser ao pai de Calebe, ao seu avô ou ainda ao seu bisavô. Ainda outros entendem que 1 Crônicas 2:50 não está afirmando que Calebe seja o filho de Hur. Por um sinal de pontuação colocado depois da palavra Calebe, a frase "Estes foram os filhos de Calebe" passa a referir-se ao que estava dito antes. Dessa forma, Hur não poderia ser o pai de Calebe.

Fontes:
Bíblia de Estudo Pentecostal
Livro Palavras Vivas - de Amilto Justus. pg. 03 a 06. Estudo Bíblico Vida e Virtudes.
http://www.23igrejaonline.com.br/estudos.php?id=9
http://gersonaoeterno.blogspot.com/2007/11/teologia-de-calebe.html

quarta-feira, 11 de março de 2009

Lição Bíblica 2º Trimestre de 2009

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.

No 2º trimestre de 2009, estaremos estudando o tema I Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções.

Comentarista: Pastor Antônio Gilberto

SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Corinto - Uma Igreja Fervorosa, mas não Espiritual
2- A Superioridade da Mensagem da Cruz
3- Partidarismo na Igreja
4- Despenseiros dos Ministérios de Deus
5- A Imoralidade em Corinto
6- Demandas Judiciais Entre os Irmãos
7- Considerações Acerca do Casamento
8- Coisas Sacrificadas aos ìdolos
9- A Importância da Santa Ceia
10- Os Dons Espirituais
11- A Ressurreição de Cristo
12- Ajuda aos Necessitados
13- Amor, a Virtude Suprema
Fonte: CPAD

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lição de Vida Nick Vujicic


Seu nome é Nick Vujicic e ele agradece a Deus por ser usado como testemunho para tocar milhares de corações ao redor do mundo. Nick é um australiano que nasceu sem os membros e os doutores não tem qualquer explicação médica para isso. Como você deve imaginar, ele enfrentou muitos desafios e obstáculos.

Seus pais são Cristãos. Seu pai é pastor. Eles não tiveram tempo para se preparar para o nascimento de Nick, em 4 de Dezembro de 1982. Todos choraram quando ele nasceu, e se perguntaram o porquê de Deus ter permitido que aquilo tivesse acontecido com sua família, sendo que sua mãe lhe deu uma irmã e um irmão normais.

Todos achavam que ele não sobreviveria.

Quando fez 15 passou a dedicar sua vida a Deus. Hoje Nick tem 25 anos e terminou o curso universitário de comércio, formado em planejamento financeiro e contabilidade.

Nick também dá palestras de motivação. Escreveu o livro “Life Without Limbs” (’A Vida sem Membros’).

Hoje, Nick é verbete da Wikipédia, tem mais de 20 mil links na internet e ocupa seu tempo com conferências motivacionais, para crianças, adolescentes e adultos, e corporativas, para empresários e trabalhadores.

Fonte: O Verbo

segunda-feira, 2 de março de 2009

EBD.NET chega a marca dos 10.000 acessos!!!

Toda honra e toda glória sejam dadas ao Senhor, meu Deus!

Agradeço de coração a todos os que acompanham e visitam meu blog...

A contagem iniciou em outubro de 2008, e o blog já alcançou mais de 10 mil visitas!

"Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra." Salmos 119:17


DEUS CONTINUE ABENÇOANDO A TODOS COM TODAS AS SORTES DE BÊNÇÃOS MATERIAIS E ESPIRITUAIS!